' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]

Capítulo 44

Christopher

Estava nervoso, -" porque diabos aceitei ir para o bar com Poncho e Christian?" - A é, foi porque Christian insistiu muito, já que Poncho vai viajar e queria se desculpar.

Então acordo nú, em um quarto estranho, e sem me lembrar de nada.
Tenho certeza que Dulce vai acabar sabendo disso. Por um instante, desejei que ele tivesse se envolvido com alguém, talvez assim a raiva seja um pouco menor.

Quando cheguei no meu apartamento, o desespero era grande, então liguei para ela, precisava ouvir sua voz, precisava saber que tudo ficaria bem.

(...)

Os dias passaram depressa, quase fui para Curitiba atrás dela, mas sabia que ela precisava desse tempo com os pais. Estávamos no telefone, ela estava no aeroporto, esperando dar o horário do embarque.

~ O estressadinha, estou morrendo de saudades.

~ Já já eu chego aí, e nada de morrer. Preciso de você para suprir certas necessidades. — Falou maliciosamente.

~ Já? Não conseguiu se aliviar ontem pela chamada de vídeo?

~ Me ajudou a dormir melhor. Más...

~ Más... — Incentivei a continuar.

~ Depois do sonho que tive, eu realmente preciso de você ao vivo e a cores. — Ri do seu jeito de falar.

~ Então, teve sonhos eróticos comigo Maria?

~ Sim, e foi maravilhoso.

~ Tenho certeza que consigo fazer melhor na vida real.

~ Vai ter que me provar se é capaz.

~ Sabe muito bem que sou! — Afirmei e ela riu.

~ Talvez eu saiba... Bebê, vou embarcar. Até daqui algumas horinhas.

~ Até meu amor, bom vôo.

Encerramos a ligação. Não vou trabalhar hoje para passar o dia com ela, estou muito preocupado, mas vou ser sincero e contar o que aconteceu.

(...)

Na porta do desembarque, estou esperando Dulce chegar. Passei em uma floricultura e comprei um buquê de flores do campo, achei a cara dela.

Dulce demorou um pouco para sair, e com a quantidade de malas que ela apareceu, consigo imaginar o motivo. Assim que ela me viu, um sorriso iluminado surgiu, e aqueceu meu coração.

Um funcionário da companhia ajudava com as malas em um carrinho. Assim que chegou próximo de onde estava, ela o agradeceu e veio até mim. Estava vestindo um shorts, tênis e uma camisa bem larguinha, os cabelos em um rabo de cavalo elegante e óculos escuros.

Caminhei até ela, que não hesitou em me abraçar pelo pescoço e me beijar. Como consegui ficar todos esses anos sem ela? Entreguei as flores e ela sorriu, cheirando as mais variadas opções que haviam no buquê.

— São perfeitas.

Mel começou a latir de dentro da caixa de transporte, será que a bichinha sentiu minha falta também?