' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]

Capítulo 25

Christopher

Os dias passaram depressa, Dulce estava na correria, percebi que todos os pepinos eram passados para ela. A três dias nem sair para almoçar ela conseguia, e com isso nós nos víamos cada vez menos. As vezes eu dormia com ela, como aconteceu ontem, porém acabei esquecendo uma pasta importante do trabalho no apartamento dela. Por isso vou ter que ir lá buscar, mas antes vou ligar para avisá-la.

~ Oi bebê.

~ Oi Docinho. Como você está?

~ Não sei como ainda não enlouqueci aqui. - Deu uma risadinha nervosa.

~ Não vai enlouquecer não, logo isso passa.

~ Sim, em um mês. Não vejo a hora, preciso de uma mini férias. E você como está o trabalho?

~ Até que está tranquilo. Mas eu esqueci uma pasta importante no seu apartamento. Tudo bem se eu for buscar?

~ É claro, sabe que pode ir quando quiser... Más...

~ Más o que?

~ Deixa que eu vou buscar, preciso sair daqui. Assim te faço uma visitinha.

~ Não vai te atrapalhar?

~ Não bebê, eu realmente preciso sair daqui.

~ Tudo bem então, até daqui a pouco.

~ Até bebê.

Não queria atrapalhar o serviço da Dulce, mas pela insistência dela, acho que ela realmente precisa de um ar fresco.

Acabei me distraindo fazendo um relatório detalhado da semana, precisava terminar até amanhã e entregar para meu pai revisar. Ele ficará mais duas semanas apenas até se aposentar oficialmente, e claro que terá uma festa de despedida aqui na empresa.

Após terminar e eu mesmo revisar para passar para o meu pai, liguei para a secretária. Apesar de não dar intimidade ou qualquer coisa, Maria Fernanda não está fazendo o menor esforço para disfarçar suas intenções.

~ Sim

~ Maria Fernanda, pode vir até minha sala por favor?

~ Claro chefinho.

Revirei os olhos, odeio que ela me chame assim. Não demorou nada, escuto ela bater na porta. Autorizo que entre. Hoje ela estava vestindo um vestido bem justo, que deixa seus seios bem marcados. Apesar de não ter nenhuma intenção de ter algo com ela, não sou cego né.

— Com licença Senhor Uckermann.

— Pode entrar. Por favor, preciso que entregue esses relatórios ao meu Pai. — Apontei para as folhas na minha mesa. — Diga a ele que se for necessário alterar, temos apenas amanhã para isso.

Maria Fernanda me encarava de uma forma esquisita, não sei se ela estava tentando parecer sexy ou algo assim, mas começou a fazer uma careta estranha.

— Se sente bem? — O sorriso que ela me deu, fez me arrepender de ter perguntado.

— Na verdade, não senhor. — Ela apoiou as mãos na mesa e se inclinou para frente.

Essa ação repentina me pegou de surpresa, o que fez meu inconsciente se afastar, porém meu corpo não correspondeu. Não sou do tipo de homem que fica sem reação, mas foi o que aconteceu. Talvez por isso ela pensou que lhe dei sinal verde, quado na verdade era um vermelho gritante.
Sem mais nem menos ela se jogou em mim, parece que nesse momento meu corpo resolveu se mover, consegui me esquivar antes que sua boca atacasse a minha.