Capítulo 27

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Ainda estávamos abraçados. Respirei fundo pela terceira vez, tentando criar coragem de abrir a boca para falar. Repassando tudo mentalmente.

- Um beijo por um pensamento. - Christopher estava passando as mãos na minha costa, em uma carícia gostosa. Deixei um sorrisinho escapar.

- Bebê... - Me inclinei para poder olhar em seus olhos. - Sabe que você não é só uma transa casual ou um amigo com benefícios, não sabe?

Eu realmente não sabia como seguir essa conversa. Christopher me olhou sorrindo, e me deu um beijo calmo.

- Não precisa ficar assim meu Doce. - Ele alisou meu rosto. - Te conheço o suficiente, e vou esperar até estar pronta para um relacionamento oficial. E quando isso acontecer, não vou descansar até receber seu "sim" em cima do altar. - Senti meus olhos marejar, porque esse homem tem que ser tão perfeito?!

- Cada vez mais, sinto que você rouba um pedacinho meu.

- E você já me tem por inteiro. - Segurei seu rosto então o beijei.

Meu coração batia tão rápido, e um misto de felicidade e medo estão batalhando no meu interior.

- Te quero Christopher, só pra mim. Por favor não quebre essa confiança, Deus sabe o quanto é difícil para mim.

- Ei, vamos levar um dia de cada vez. E aproveitar ao máximo, eu também te quero, você não faz ideia do quanto.

Sorrimos e voltamos a nos beijar, o que não foi uma boa ideia já que ainda estávamos encaixados. Dei uma rebolada e Christopher soltou um gemido.

- Não faz isso comigo Dul. - Apenas sorri.

- Se não tivesse planos para nós na minha banheira, não sairíamos daqui tão cedo. - Dei-lhe um selinho e me levantei. - Bom já é quase 17h, acredito que não vá ter mais trabalho por hoje.

- Eu com certeza não tenho cabeça para mais nada.

Comecei a me vestir e Christopher fez o mesmo. Fui até o banheiro, me limpar e em pouco tempo estava pronta.

- Vai direto para o meu apartamento?

- Sim Docinho, estarei bem atrás de você. - Me deu uma piscadela.

Christopher segurou minha mão e saímos da sala juntos. Passamos em frente a mesa da loira oxigenada e ela não conseguiu esconder a cara de ódio, e eu, é claro que fiz minha melhor cara de vitoriosa.

- Estou de saída Maria Fernanda. Mas amanhã eu, você e meu pai teremos uma conversa séria. - Ela engoliu seco e assentiu.

- Sim senhor Uckermann.

(...)

Fui para o meu carro, sendo seguida por Christopher. Chegando em casa, Dona Fátima já tinha ido embora. Peguei Mel no colo e fiquei com ela, enquanto colocava a banheira para encher.

- Chris, pega o vidrinho de sais lá no meu armário por favor? - Ele assentiu e foi para o quarto buscar e retornou com três na mão.

- Tinha esses três, não sabia qual escolher.

- Tudo bem, o azulzinho é mais gostoso. Despeja ele aí por favor.

Deixei Mel no quarto, e voltei me despindo. Nós entramos na banheira e ficamos juntinhos. Não fizemos nada além de trocar carinhos e conversas banais. Recebi uma massagem gostosa e quando a água começou a esfriar nós saímos, e posso dizer que pela primeira vez fizemos amor.

Christopher me tratou como se fosse algo precioso, e ele tinha necessidade de acariciar e cuidar.

Após o jantar fomos dormir, já não dormíamos de conchinha a uns dias por causa da Mel, mas hoje coloquei ela para dormir na pontinha do meu lado, então Christopher pode me abraçar, adormecemos rápido.

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