' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]

Capítulo 45

Dulce

Os dias que passei com meus pais foram preciosos. Desabafei com minha mãe, e ela como sempre tinha os melhores concelhos. Apesar de ainda ter mais uma semana antes de voltar a trabalhar, decidi ficar apenas três dias. Até porque em pouco tempo eles iriam passar um mês comigo em SP.

Se Christopher me contasse o que aconteceu, seria obrigada a contar também, e eu realmente não sei como fazer isso; como explicar que senti desejo por outro? Foi momentâneo, mas aconteceu. Infelizmente.

E agora a curiosidade em saber o que aconteceu com ele se instalou na minha cabeça. Que droga!

— Está muito cansada? — Falou Christopher me tirando dos pensamentos.

— Não bebê, porque? — Ele se virou, ficando encima de mim, e aquele olhar, conheço bem esse olhar.

— Quero você! — Falou no meu ouvido.

Ele se levantou, ficando de joelhos na cama e eu fiz o mesmo. Sem desviar os olhos dele, segurei a barra de sua camisa puxando para cima. Passei as mãos, deslizando os dedos por seu ombro, sentindo todo seu peitoral. Christopher fechou os olhos, sentindo a carícia, passei a distribuir beijos por onde minhas mãos passavam. Vi quando sua pele se arrepiou, então ele abriu os olhos e sorrimos.

Foi sua vez de puxar minha camisa para cima, suas foram ao fecho do sutiã retirando-o. Passei meus braços em seu pescoço, acariciando seus cabelos, que estavam grandes, do jeito que acho lindo. Christopher segurou minha cintura, me puxando e colando nossos corpos.

Isso não seria apenas uma "foda", seria a nossa entrega, a partir de hoje eu pertenceria apenas a ele. E isso é tudo o que desejo nesse momento.

— Vou te amar, te mimar, e mesmo que diga para parar, não farei. Você é tudo pra mim... — Segurei seu rosto.

— Te amo tanto. — Falei suavemente.

Ele sorriu, e me beijou tão calmamente. Foi me deitando na cama, ficando por cima de mim.
Sua mão descia e subia pela minha cintura. Paramos o beijo e levei as mãos a braguilha de sua calça, Christopher me ajudou a tirar, logo ele mesmo retirou meu shorts junto com a calcinha.

Pegou meu pé, e subiu distribuindo beijos por ele, fazendo uma trilha até o interior da minha coxa, depois pegou o outro pé, fazendo o mesmo. Ele parou na minha intimidade, arfei sentindo sua língua quente me invadir. A sensação era de que ele me beijava, era tão lento e torturante, um prazer louco, vontade de pedir para ir mais rápido e ao mesmo tempo queria que continuasse assim. Eu segurava firme os lençóis, enquanto gemia baixinho.

Sentia o orgasmo chegando, então talvez percebendo isso, Christopher se afastou e subiu beijando minha barriga, parando nos seios, ele fazia círculos com a língua envolta do bico, conseguindo me deixar ainda mais excitada.

— Não me torture. — Pedi.

— Não tenha pressa amor.

Me beijou, descendo para o pescoço dando leves chupões. Senti ele roçar seu membro na minha intimidade, antes de me penetrar.
Totalmente preenchida por ele, Christopher se apoiou no cotovelo, para não soltar todo o peso em mim, apesar de eu estar amando, ele se movia lentamente, enquanto sussurrava o quanto me amava, o quanto eu era importante, entre outras coisas, que faziam meu coração bater tão acelerado que temi uma taquicardia. Ele segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.