Capítulo 07

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A noite foi tão divertida. Nós comemos entre as risadas das piadinhas do Christian.

— Para finalizar a noite com chave de ouro.. Nós.. 4 amigos solteiros precisamos curtir uma balada. — Soltou Christian do nada. Eu e Any nos entre olhamos. Nem me lembro a última vez que sai curti uma balada.

— Eu topo! — Any foi a primeira a se pronunciar e me encara. — Vamos Dulcinha? Quanto tempo faz que não saímos curtir hum? — sorrio para ela.

Ok, me convenceu. Também topo!

Então vamos.— Falou Poncho.

Pagamos a conta e Christian procurava uma balada pelo celular. Depois de decidir onde ir, deixamos os carros no estacionamento e fomos de Uber. Nós já estávamos meio altos depois de 3 garrafas de vinho, então ríamos de qualquer bobagem. Estava feliz, precisava disso, diversão com meus amigos, rir até a barriga doer.

Quando chegamos na balada o Poncho comprou as entradas, e só de sentir as batidas da música alta já me deixava anestesiada. Fomos para o bar e pedimos quatro shots de tequila para começar bem. Tirei uma foto e mandei para o Christopher, bem sei o porquê fiz isso. Talvez me arrependa amanhã.

Pedi um Mojito e fui para pista, eu e Anahí dançamos muito e depois de uma caipirinha, mais tequila e por fim fiquei no Gim e tônica. Poncho e Cristian sumiram depois que sai do bar; a única perto era Anahí, estava muito pior que eu, com certeza amanhã a ressaca vai ser feia. Me sento no bar e já nem sinto meus pés mais, peço uma garrafinha de água e decidi parar com o álcool. Perdi a conta de quantos caras dispensei. Aceitei vim para beber, dançar e me divertir. Foi o que fiz.

Acordei com uma luz que mais parecia um refletor na minha cara, mal consegui abrir os olhos e quando fiz recebi uma pontada na cabeça. Sabia que a ressaca viria com tudo. Com um enorme sacrifício abri bem os olhos, olhei envolta para me localizar e agradeci por estar em casa. Como cheguei aqui? Não faço ideia, mas os três dormiam comigo no chão da minha sala. Me levantei, e minha nossa não devia ter feito isso. Meu corpo pesava e uma onda de enjôo veio. Meu estômago revirava. Fui para o banheiro me despi e entrei de baixo da ducha fria, acabei vomitando ali o que foi muito nojento.

Depois de me vestir e tirar a maquiagem toda borrada desci para ver a situação dos três. Anahí estava no sofá toda largada e Alfonso e Christian no chão. Decidi não acorda-los e fui procurar minha bolsa, que encontrei graças a Deus. Peguei meu celular e quase morri de vergonha com as mensagens do Christopher, ele ainda estava digitando, provavelmente visualizou agora. A única coisa que respondi foi: Estou te ligando! Então liguei para ele que me atendeu no segundo toque, e antes de ouvir sua voz, já conseguia ouvir sua risada. Continua um mala mesmo.

— Pare de rir! Estou com dor de cabeça. — Falei fazendo manha.

Oun, tá com dorzinha tá? — Ele riu de novo. Cachorro!— Não acredito que saiu encher a cara Maria! Podia ter esperado uma semana para eu ir junto.

— Só fala um pouco mais baixo por favor. Estou preparando algo para comer. Não tomei remédio ainda. — Suspirei.— Na verdade era só para irmos na churrascaria, mas o doido do Christian deu a ideia de irmos para uma balada.

E quem é Christian? — me esqueci que Christopher tem uma péssima memória.

— Ah Bebê, não vou explicar de novo o nome dos meus amigos. — Ele ficou em silêncio, mas pude ouvir sua respiração. — Ei, está aí?

Sim, desculpe! Foi bom ouvir me chamar de bebê de novo. — Eita. Nem tinha percebido.

— Ah, acho que são os velhos hábitos voltando.

— Sim, isso é muito bom. Sinto sua falta Candy. Quando chegar aí, faremos um tour. - Ele falou em tom brincalhão.

— Claro. São Paulo tem tantos pontos turísticos... Chris que dia você chega em? Está fazendo muito mistério. - Comi um pedaço de torrada com geleia, enquanto falava com ele.

Surprise my girl! Ei o que está mastigando aí?

Torrada com geleia de morango. — dei risada. — Desculpe pelo barulho. — Ouço alguém resmungando na sala e logo Poncho aparece.

Dul, amor, posso tomar um banho?

Só um minuto Chris! — peço ao telefone. — Claro que pode, mas usa o banheiro do quarto de hóspedes porque fiz uma sujeira no do meu quarto. — Ele assentiu e subiu a escada. — Voltei bebê.

— Garanto que vomitou no banheiro todo. – Exclamou rindo de mim de novo.

Deixa de ser palhaço! E não foi no banheiro todo, só dentro do box. — Ele fez som de ânsia e caiu na gargalhada.

Nós conversamos mais um pouco, tomei um remédio para a dor de cabeça. Any e Christian também tomaram banho. Esses sim estavam podres e eu só sabia rir deles. Ainda precisávamos buscar os carros. Chris e Poncho foram logo embora, e Any ficou comigo. Dormimos a tarde toda e quando acordamos já estávamos muito melhor. Jantamos e assistimos um filme. Any ligou para o estacionamento onde deixamos os carros e avisou que só buscaria amanhã cedo. E com isso ela dormiria em casa.

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