Capítulo 41

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Dulce

Acordei sentido um carinho, sorri sem abrir os olhos. Estava com medo de estar de ressaca.

Bom dia linda.

— Bom dia lindo. — Murmurei ainda sem abrir os olhos.

Já pedi o café, tudo bem?

— Aham...

Durma mais um pouco. — Senti um beijo na minha cabeça e sorri. — Logo eu te acordo. — Assenti e voltei a dormir.

(...)

Acordei com uma luz batendo no rosto. E logo beijos eram dados na minha costa. Estava de bruços e apenas um lençol cobria a minha bunda. Sorri, podia acordar assim sempre que não iria enjoar.

Como está se sentindo? — Christopher falou enquanto ainda me beijava.

Muito bem bebê. — Me virei ficando de barriga para cima. Ele me olhou fixo e sorri sugestiva, então voltou a beijar, minha barriga primeiro, foi subindo até parar em um seio, seus beijos faziam um barulhinho estalado. Então ele passou a língua no mamilo, senti minha intimidade pulsar. — Hum... Se não parar agora... — Ele deu uma mordidinha. — Vai ter que ir até o fim!

— Ok. — Se afastou e gemi frustada. — É melhor repor-mos a energia gasta dessa madrugada. — Fiz bico. — Prometo te recompensar.

— Tá bem. — Me sentei.

Coloca o roupão, arrumei a mesa da varanda para nós. Depois faz sua higiene matinal.

— Vai me beijar mesmo com bafo? — Falei brincando.

Beijo. — Fiz careta. — Não duvide Maria. — Se jogou para cima de mim tentando me beijar, coloquei a mão na boca, o impedindo, enquanto ria.

Pare já com isso, Uckermann. — Tentei soar séria, mas não deu.

Nós tomamos café em um clima super leve, graças a Deus sem ressaca. Assim que terminamos de comer, nos atracamos na cama. Logo após, tomamos banho juntos, um ensaboando o outro. Contei a ele como resolvemos o problema o lote que faltava para o desfile.

Então tinham todas as roupas aqui? — Perguntou.

Sim, o material cru na verdade. Nossa sorte é que foi apenas um lote. Liguei para Enrico assim que me deu a ideia, sempre achei desnecessário essa mania dele de duplicar tudo, más ele teimava que um dia iríamos precisar, e precisamos mesmo. Não foi tudo, até porque não conseguiríamos, um lote apenas judiou das costureiras, imagino se fosse tudo. — O abracei, deixando a água cair na minha costa. — Tivemos um gasto extra que não estava no orçamento. Mas ainda sim, me sinto aliviada.

Sabia, que você daria um jeito. — Beijou o topo da minha cabeça. — Agora só preciso saber de uma coisa...

— O que?

— Quando você vai voltar pra mim? — Fechei os olhos e suspirei. Se ele soubesse que nunca deixei ele.

Terça-feira da semana que vem. — O olhei. — Até lá preciso desse tempo para mim. — Christopher soltou um longo suspiro.

Está bem, só... Er... Por favor, não se apaixone por nenhum italiano. — Gargalhei e ele me deu um tapa na bunda. — Falo sério viu.

— Não se preocupe bebê. — Mordi seu queixo.

Terminamos o banho e coloquei o roupão de volta. Christopher foi para seu quarto arrumar suas coisas, já que voltaria para o Brasil daqui algumas horas.
Combinamos de almoçar em um restaurante e depois aproveitar o restante de tempo que sobrar, juntos.

Estava de frente para o espelho, fazendo uma make básica, quando ouço batidas na porta; ele foi rápido! Grito que pode entrar, mas me surpreendo com quem entra.

Oi.

— Oi, perdão pensei que fosse Christopher. — Fechei o roupão, que estava entre aberto e ele revirou os olhos.

Não sei o que está escondendo aí, que já não tenha visto ou provado. — Me olhou malicioso, e não gostei nadinha.

— O que quer Alfonso. — Falei firme.

Vocês voltaram?

— Não exatamente.. — Me virei para ele. — Então, vai me dizer no que posso ajudar?

— Sabe... — Caminhou para perto de mim, mas parou em uma boa distância. — Fui te ver antes do desfile ontem... — Traguei a saliva, que não seja o que estou pensando. — O que vi me deixou extremamente excitado, precisei me resolver sozinho no banheiro, acredita?

Fechei os olhos, mas que merda!
Minha cabeça girava, e imaginava vários motivos para ele estar aqui agora.

Me desculpe por isso.

— Oh, não se desculpe por isso. Eu gostei do que vi! — O olhei indignada, o que ele queria com esse papinho? — Nós somos iguais Ardilla, pegamos, mas não apegamos. — Se aproximou mais. — Sei que vai ficar, vou embora daqui a pouco. E... — Se aproximou ainda mais. — Só queria te provar mais uma vez.

— Wow, isso não vai rolar Poncho. — Sai de perto dele. — Porque faz isso? Pensei que sossegaria com a Any. Você não a merece. — Falei com repulsa e me sentei na cama.

Nunca prometi nada a ela.

— Sai daqui Poncho. Você não está raciocinando direito! Combinamos de ser amigos.

— E somos. Uma rapidinha agora não vai me mudar nada. — Fiquei um pouco em silêncio.

Estou apaixonada pelo Christopher, ele não é só um casinho. — Fui sincera.

Ele precisava sair daqui. Minha mente imaginava com quantas ele saiu enquanto estava comigo... Ou com quantas ele traiu minha amiga?!
Porque alguns homens não conseguem enxergar o que tem? Any está apaixonada por ele. Minha amiga merece coisa muito melhor!

Saia, por favor. — Pedi.

Sabe que não sou ciumento Ardilla. Ele não vai saber...

Poncho se aproximou tão rápido, me pegando de surpresa. Tentei empurra-lo, sem sucesso. Ele atacou minha boca, mas não correspondi.

Pare, por favor. — Gritei.

Então vi a porta ser aberta, Christopher e Anahí entraram. Era só isso o que faltava mesmo! Como vou explicar isso? Poncho levantou correndo e eu também, ajeitando o roupão que estava aberto, mais do que eu desejava.

* * *

Calma tá gente!Vou tentar postar mais um hoje a noite

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Calma tá gente!
Vou tentar postar mais um hoje a noite.

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