Dulce
Acordei sentido um carinho, sorri sem abrir os olhos. Estava com medo de estar de ressaca.
— Bom dia linda.
— Bom dia lindo. — Murmurei ainda sem abrir os olhos.
— Já pedi o café, tudo bem?
— Aham...
— Durma mais um pouco. — Senti um beijo na minha cabeça e sorri. — Logo eu te acordo. — Assenti e voltei a dormir.
(...)
Acordei com uma luz batendo no rosto. E logo beijos eram dados na minha costa. Estava de bruços e apenas um lençol cobria a minha bunda. Sorri, podia acordar assim sempre que não iria enjoar.
— Como está se sentindo? — Christopher falou enquanto ainda me beijava.
— Muito bem bebê. — Me virei ficando de barriga para cima. Ele me olhou fixo e sorri sugestiva, então voltou a beijar, minha barriga primeiro, foi subindo até parar em um seio, seus beijos faziam um barulhinho estalado. Então ele passou a língua no mamilo, senti minha intimidade pulsar. — Hum... Se não parar agora... — Ele deu uma mordidinha. — Vai ter que ir até o fim!
— Ok. — Se afastou e gemi frustada. — É melhor repor-mos a energia gasta dessa madrugada. — Fiz bico. — Prometo te recompensar.
— Tá bem. — Me sentei.
— Coloca o roupão, arrumei a mesa da varanda para nós. Depois faz sua higiene matinal.
— Vai me beijar mesmo com bafo? — Falei brincando.
— Beijo. — Fiz careta. — Não duvide Maria. — Se jogou para cima de mim tentando me beijar, coloquei a mão na boca, o impedindo, enquanto ria.
— Pare já com isso, Uckermann. — Tentei soar séria, mas não deu.
Nós tomamos café em um clima super leve, graças a Deus sem ressaca. Assim que terminamos de comer, nos atracamos na cama. Logo após, tomamos banho juntos, um ensaboando o outro. Contei a ele como resolvemos o problema o lote que faltava para o desfile.
— Então tinham todas as roupas aqui? — Perguntou.
— Sim, o material cru na verdade. Nossa sorte é que foi apenas um lote. Liguei para Enrico assim que me deu a ideia, sempre achei desnecessário essa mania dele de duplicar tudo, más ele teimava que um dia iríamos precisar, e precisamos mesmo. Não foi tudo, até porque não conseguiríamos, um lote apenas judiou das costureiras, imagino se fosse tudo. — O abracei, deixando a água cair na minha costa. — Tivemos um gasto extra que não estava no orçamento. Mas ainda sim, me sinto aliviada.
— Sabia, que você daria um jeito. — Beijou o topo da minha cabeça. — Agora só preciso saber de uma coisa...
— O que?
— Quando você vai voltar pra mim? — Fechei os olhos e suspirei. Se ele soubesse que nunca deixei ele.
— Terça-feira da semana que vem. — O olhei. — Até lá preciso desse tempo para mim. — Christopher soltou um longo suspiro.
— Está bem, só... Er... Por favor, não se apaixone por nenhum italiano. — Gargalhei e ele me deu um tapa na bunda. — Falo sério viu.
— Não se preocupe bebê. — Mordi seu queixo.
Terminamos o banho e coloquei o roupão de volta. Christopher foi para seu quarto arrumar suas coisas, já que voltaria para o Brasil daqui algumas horas.
Combinamos de almoçar em um restaurante e depois aproveitar o restante de tempo que sobrar, juntos.Estava de frente para o espelho, fazendo uma make básica, quando ouço batidas na porta; ele foi rápido! Grito que pode entrar, mas me surpreendo com quem entra.
— Oi.
— Oi, perdão pensei que fosse Christopher. — Fechei o roupão, que estava entre aberto e ele revirou os olhos.
— Não sei o que está escondendo aí, que já não tenha visto ou provado. — Me olhou malicioso, e não gostei nadinha.
— O que quer Alfonso. — Falei firme.
— Vocês voltaram?
— Não exatamente.. — Me virei para ele. — Então, vai me dizer no que posso ajudar?
— Sabe... — Caminhou para perto de mim, mas parou em uma boa distância. — Fui te ver antes do desfile ontem... — Traguei a saliva, que não seja o que estou pensando. — O que vi me deixou extremamente excitado, precisei me resolver sozinho no banheiro, acredita?
Fechei os olhos, mas que merda!
Minha cabeça girava, e imaginava vários motivos para ele estar aqui agora.— Me desculpe por isso.
— Oh, não se desculpe por isso. Eu gostei do que vi! — O olhei indignada, o que ele queria com esse papinho? — Nós somos iguais Ardilla, pegamos, mas não apegamos. — Se aproximou mais. — Sei que vai ficar, vou embora daqui a pouco. E... — Se aproximou ainda mais. — Só queria te provar mais uma vez.
— Wow, isso não vai rolar Poncho. — Sai de perto dele. — Porque faz isso? Pensei que sossegaria com a Any. Você não a merece. — Falei com repulsa e me sentei na cama.
— Nunca prometi nada a ela.
— Sai daqui Poncho. Você não está raciocinando direito! Combinamos de ser amigos.
— E somos. Uma rapidinha agora não vai me mudar nada. — Fiquei um pouco em silêncio.
— Estou apaixonada pelo Christopher, ele não é só um casinho. — Fui sincera.
Ele precisava sair daqui. Minha mente imaginava com quantas ele saiu enquanto estava comigo... Ou com quantas ele traiu minha amiga?!
Porque alguns homens não conseguem enxergar o que tem? Any está apaixonada por ele. Minha amiga merece coisa muito melhor!— Saia, por favor. — Pedi.
— Sabe que não sou ciumento Ardilla. Ele não vai saber...
Poncho se aproximou tão rápido, me pegando de surpresa. Tentei empurra-lo, sem sucesso. Ele atacou minha boca, mas não correspondi.
— Pare, por favor. — Gritei.
Então vi a porta ser aberta, Christopher e Anahí entraram. Era só isso o que faltava mesmo! Como vou explicar isso? Poncho levantou correndo e eu também, ajeitando o roupão que estava aberto, mais do que eu desejava.
* * *
Calma tá gente!
Vou tentar postar mais um hoje a noite.
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' MEU DESTINO É VOCÊ ' [Revisão]
Fanfic[CONCLUÍDA] 18+|Dulce Maria e Christopher Uckermann se conheceram no ensino médio. Eram amigos "íntimos" um conhecia perfeitamente o outro. Com o fim do colégio cada um seguiu seu rumo e concluíram suas tão sonhadas faculdades. Após quase 7 anos se...