Uma garota deixada na porta da família mais poderosa do mundo, dois irmãos que descobrem sua existência a pouco tempo, um companheiro que anseia por sua chegada, uma transformação de emergência e uma morte .
Sai do banho pensando como vou contar pra minha família do câncer. Pego uma roupa qualquer.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Desço e encontro todos sentados na sala.
Eu: família preciso conversar com vocês, com todos vocês na verdade.
Mãe: o que foi meu anjo?
Eu: é melhor vocês sentarem, não sei qual vai ser a reação de vocês.
Tio kol: fala logo, estou começando a ficar preocupado.
Eu: ok então, eu tenho câncer.
Falei tudo de uma vez, eles me olharam e vi lágrimas em seus olhos. Meus pais e minha irmã já estavam chorando.
Pai: diz que não é verdade.
Eu: desculpa.
Hope: a quanto tempo você sabe?
Eu: a 1 ano e 2 meses.
Pai: e por que você não falou nada?
Eu: eu não queria ser vítima do olhar de pena de vocês, que me tratassem como uma boneca de porcelana que a qualquer momento pode quebrar.
Tio Elijah: que tipo de câncer você tem?
Eu: leucemia.
Tia Freya: quanto tempo você tem?
Eu: essa é pra ser a última semana.
Tia bekah: e você não ia nos falar nada?
Eu: claro que ia, só não sabia como falar.
Mãe: não, você não vai morrer, eu não vou deixar, eu não posso, você é minha filha, eu não vou te perder para uma doença. E o tratamento? Por que você não fez o tratamento?
Eu: a minha leucemia não tem cura, então pra que adiantar o inevitável?.
Eu não quero morrer, tenho a plena certeza disso. Não quero deixá-los, não quero que sofram por minha causa.
Pai: já pensou em se transformar?
Eu: já pensei nessa possibilidade, mais não sei se é a melhor ideia.
Mãe: por que?
Eu: nada dura pra sempre, nem o amor mamãe. Não é que eu não queira ficar com vocês, mais sim que vocês podem se cansar de mim, e se eu ficar igual ao Marcel?
Hope: é por isso que você está com medo de se transformar? Por medo de ficar igual ao Marcel?
Eu: é né Hope.
Mãe: oh querida, não se preocupe com isso, você não é igual ao Marcel.
Hope: vem cá loirinha.
Hope abre os braços e eu corro para abraça-lá.
Hope: você não pode morrer agora, você é minha princesinha.
Eu: e quando eu posso morrer?
Tia Freya: nunca de preferência.
Tio kol: você é família, e família se protege, sempre e pra sempre lembra?
Quando eu ia responder sinto algo quente escorrendo pelo meu nariz e sinto uma dor de cabeça muito forte. Sinto alguém me segurar e depois vejo apenas escuridão.
