Todoroki Shoto

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Pedido de :  livi_2007

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Meu coração estava acelerado, eu corria rapidamente até o Hospital, que ficava um pouco longe da minha casa, os meus pés já começavam a doer, mas eu não poderia parar.

Entrei no Hospital, ofegante. Fui até a recepcionista e perguntei por S/n, ela disse que a mesma havia chegado a mais ou menos 45 minutos.

-- Como ela está ? - perguntei colocando minhas mãos sobre o balcão.

-- Bom, ela sofreu ferimentos por todo o corpo e talvez- ela falou e depois respirou fundo, senti meu corpo todo se arrepiar.

-- Talvez ? - perguntei preocupado.

-- Talvez ela tenha perdido boa parte da memória.

Congelei por inteiro, vários pensamentos surgiam em minha cabeça.

-- Por favor, eu poderia vê-la ? - falei com a voz embargada, meus olhos começavam a arder devido as lágrimas que começavam a surgir, mas eu não as deixava cair. Eu precisava ser forte.

-- Claro, é o terceiro quarto do segundo andar a direita. - Agradeci e corri até o local onde S/n estava.

S/n se envolveu em um acidente de carro, quando seus pais me ligaram eu ainda estava na escola, no intervalo, expliquei a situação para Aizawa que, após conversar com Nezu, me liberou mais cedo.

Fui até o quarto onde S/n estava. Eu andava apressadamente, precisava vê-la.

Encontrei o quarto. Fiquei parado em frente a porta, que estava fechada. Engoli seco, minha mão foi de encontro com a maçaneta, hesitei um pouco.

Vamos lá Shoto

Respirei fundo e rodei a maçaneta abrindo a porta, bem devagar.

Meu olhar foi em direção a cama onde S/n estava deitada. Ela dormia, tinha curativos por todo o corpo, parte da cabeça estava enfaixada.

Entrei e cheguei perto da mesma. A janela estava aberta, as cortinas balançavam devido a brisa fresca que entrava no quarto, ventilando o local.

Me sentei em uma poltrona que estava próxima, coloquei minha mão em sua cabeça e comecei a fazer carinho.

As lágrimas começaram a escorrer, mas dessa vez eu permiti que caíssem.  Meu peito doía ao vê-la naquele estado.

-- Me desculpe . . . - pedi olhando para S/n - eu não consegui te proteger . . .

Se eu estivesse lá, talvez . . . Talvez eu poderia ter feito algo, talvez eu poderia ter usado o meu gelo. Poderia ter sido eu em vez dela.

-- Senhor . . . - o médico que cuidou dela, entrou no quarto carregando uma prancheta. Limpei as lágrimas rapidamente. - como você deve saber, ela perdeu parte da memória.

Concordei com a cabeça.

--  E talvez não reconheça grande parte das pessoas ou coisas que fez durante a vida.

Prestei bastante atenção no que ele falava, depois que explicou tudo foi embora nos deixando a sós novamente.

Encostei a cabeça na poltrona, suspirei pesadamente passando as mãos no cabelo. Minha cabeça estava a mil por hora, vários pensamentos invadiram minha mente. 

-- Não importa o que aconteça, eu vou ficar do seu lado até que tudo se resolva. - prometi a ela.

As horas se passaram, eu fiquei lá fazendo companhia a ela mas acabei adormecendo.

Acordei e olhei o relógio, eram 22:00 da noite, meu olhar voltou para S/n mas . . . Ela não estava mais na cama.

A porta . . . Ela tá aberta !

Levantei rapidamente e fui até o corredor, ela estava lá . . . parada olhando em volta.

-- S/n . . . - sussurrei pra mim mesmo e fui até ela colocando as mãos em seu ombro. - vem, temos que voltar para o quarto.

Ela me olhou confusa, se soltou de mim e deu um passo pra trás.

-- Onde estou ? - perguntou ela com dificuldade.

-- Você está no hospital. - respondi olhando pra ela. - eu irei chamar o médico.

Ela segurou a manga da minha blusa fazendo com que minha atenção se voltasse pra ela.

-- O quê aconteceu ? - ela olhava para o chão.

-- Vou explicar tudo, mas primeiro você precisa voltar para o quarto. - falei e ela concordou.

Eu chamei o médico, falando que S/n já havia acordado. Ele foi até o quarto em que ela estava, fez alguns exames e falou que amanhã cedo ela poderia voltar pra casa.

-- Então - comecei a explicar - você sofreu acidente de carro e acabou batendo a cabeça forte demais, perdendo parte da memória.

-- Um acidente  ? - sussurrou a se mesma.

-- Mas você não teve ferimentos graves. - falei tentando " anima-la".

Ficamos em silêncio, ela parecia tentar entender o que acabei de falar. Se passaram alguns minutos até que os seus pais chegaram.

Eles pareciam preocupados, abraçaram ela, que no momento não soube exatamente como reagir.

-- S/n, você está nos reconhecendo ? - a mãe perguntou sentando na cama.

-- Eu consigo lembrar de algumas coisas, mais ou menos. - S/n falou olhando para a mãe. - consigo lembrar quem é você um pouco, mas quem é ele ?

Ela apontou pra mim.

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Desculpem os erros ortográficos.

Vou ter que dividir o capítulo em dois porque senão vai ficar muito grande e também a bateria do meu celular está acabando. Espero que esteja tudo bem pra vocês.

Desculpe por isso.






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