Monoma Neito - louco

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Imagine : universo alternativo

Acordei com o despertador tocando, já eram seis da manhã. Honestamente não gosto de acordar a essa hora prefiro ficar dormindo até tarde se eu puder, mas eu tinha que ir trabalhar.

Eu era jornalista, escolhi essa profissão porque eu amo escrever para as pessoas lerem, então não me restava dúvida de que carreira eu iria escolher.

Hoje eu iria em um hospício para entrevistar os funcionários do local, saber como era o dia a dia deles, como eles se relacionavam com as pessoas que estavam lá, etc...

Eu estava com um pouco de medo, eu confesso, até porque eu nunca fui em lugar como esse antes, mas essa era a minha chance de mostrar que eu sou realmente boa com o que eu faço.

Depois que me arrumei, fui tomar café, e quando terminei peguei meu caderno, minha caneta, meu gravador e minha câmera.

[ Quebra de tempo ]

Depois de mais ou menos uma hora dirigindo eu finalmente cheguei no local. Quando entrei, pude ver tudo mais detalhadamente, o piso era de ardósia, a parede branca com vários quadros a enfeitando.

-- Licença, meu nome é S/s S/n, eu vim para poder entrevistar os funcionários que trabalham aqui.- falei na recepção, a mulher que estava lá já era uma senhora de idade, com aproximadamente 60 anos. - sou jornalista - falei por fim

-- Ah, você deve ser a moça que o doutor Tadashi falou que viria - ela falou com um pouco de dificuldade - pode se sentar ali - falou apontando para uma cadeira que estava mais atrás, e eu assenti.

O tempo foi passando e eu ali sentada, sinceramente esse médico foi aonde ? Comprar cigarro ? Só pode !.

-- Senhora, posso já começar o meu trabalho ? É que eu realmente não posso ficar aqui por muito tempo. - falei gesticulando com as mãos.

-- Bom, claro ! - a senhora falou sorrindo um pouco - fique a vontade, só não chegue muito perto das pessoas, algumas são meio agressivas.

-- Obrigada ! - quando eu estava indo, a senhora me chamou.

-- ah, S/n !

-- Sim ?

-- tome isto - ela me deu um spray de pimenta - caso precise. - eu peguei o objeto que estava em sua mão e assim fui.

Tudo corria perfeitamente, eu consegui entrevistar alguns funcionários do local e até alguns pacientes.

Eu estava andando pelos corredores, quando vi, o que era aparentemente, uma sala com a porta semiaberta. Já estava na hora de eu ir embora, então pensei que aquela era a porta para ir direto a recepção.

-- Muito obrigada senhora, eu já consegui tudo o que eu queria, então eu já vou indo, fale para o Dr. Tadashi que outro dia eu volto para entrevista-lo - falei adentrando na " sala " .

-- Mas você já vai ir embora ? - uma voz ecoou em minha frente, logo percebi que não era a voz da senhora da recepção.

Eu olhei para o dono da voz, ele vestia uma camisa e calça branca e estava descalço. Seus olhos eram azuis e o cabelo era loiro.

-- ahh . . . Desculpe, devo ter entrado na porta errada - quando eu estava prestes sair do local, a pessoa segurou meus ombros, me virando brutalmente e me imprenssando na parede, o que fez com que eu gemesse de dor. -- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO ?  ME SOLTA AGORA !

-- shh, fique calada, não quer que aqueles homens nos escutem não é ? - o rapaz sussurrou perto de meu ouvido.

-- Q-quem é você ?

-- Você entra no quarto de uma pessoa que nem sequer sabe o nome ? Que feio ! - ele disse com um sorriso brincalhão no rosto.

-- Por favor. . . me deixe ir embora - eu pedi olhando em seus olhos azuis que tinham uma expressão vazia.

-- Mas já ?! A brincadeira nem começou ! - ele mordeu a parte inferior dos lábios, seu olhar percorria meu corpo - Qual o seu nome ? - perguntou me olhando nos olhos dessa vez.

Eu fiquei em silêncio.

-- Vamos, se você não me disser eu vou ter que usar outros meios para te fazer falar - ele pegou um canivete que estava em seu bolso, me fazendo ficar mais nervosa - e então o que me diz ?

-- S/n, meu nome é S/n -- falei vendo um sorriso surgir em seus lábios.

-- Agora pergunte alguma coisa ! Vá não precise ter medo, eu não vou te morder, a menos que você queira - seu sorriso era malicioso e ao mesmo tempo brincalhão.

-- Qual seu nome ? e porque está aqui ? -- perguntei receosa.

-- Meu nome é Monoma Neito e eu estou aqui porque gosto de matar pessoas por diversão.

Quando ele disse isso meu coração começou a acelerar, minhas mãos começaram a suar, minha pernas ficaram bambas, eu não sei como consegui ficar em pé naquela hora.

-- Você vai me matar ? - perguntei.

-- Não seja boba, se eu quisesse te matar eu já teria feito isso a muito tempo. - ele estava olhando meu corpo - sabe S/n, já faz um bom tempo que eu não me divirto !

-- Se você encostar um dedo em mim, eu juro que vou gritar - falei tentando intimida-lo.

-- É sério ? - ele começou a rir - qual é S/n, aposto que vai ser o melhor dia da sua vida. - ele aproximou o rosto do meu pescoço e deixando um selar sobre ele.

Eu não sabia o que fazer nessa hora, até que me lembrei da senhora da recepção.

" Tome isto, caso precise "

Olhei para minha bolsa e o spray estava lá. Em um movimento rápido peguei o spray e o abri espirrando em Monoma, que me soltou e colocando as mãos nos olhos.

-- SUA IDIOTA ! OLHA O QUE VOCÊ FEZ ! - ele disse.

Sem pensar duas vezes eu fui para para porta e sai de lá correndo, mas antes ouvi ele dizendo

-- eu vou te encontrar S/n, e quando eu fizer isso, vai ser só eu e você pra sempre.

Fim.

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Bom esse foi o capítulo de hoje obrigada por lerem até aqui espero que tenham gostado.
Desculpem pelos erros ortográficos.

🌻 imagines e cenários bnha 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora