Cap 7

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Brenda;

Virei pro lado abrindo os olhos e dei de cara com o Angus.

Levantei rápido chamando ele.

Se minha mãe vê esse cachorro na cama dela, ela mata ele.

Brenda: Pra baixo - apontei saindo no corredor e ele correu pra escadas - Tu vai se arrebentar todo cachorro.

Gritei mesmo que ele não fosse parar.

Aproveitei que já tava alí e desci pra cozinha doida pra comer.

Na real, eu nem sei nem por que eu tô em casa. Essas horas era pra eu tá no colégio.

Mas ok.

Rafa: Bom dia flor do dia - sorri pra ela - Tá com fome?

Brenda: Muita. O mãe, porque não me acordou? - puxei a cadeira e sentei - A sorte é que não tenho prova hoje.

Rafa: Eu acordei cinco da manhã e você tava que nem idiota encarando o teto - dei risada - Quando você dormir era mais de seis horas.

Concordei mordendo um pedaço do pão.

Brenda: Obrigada então - mandei um beijo pra ela - Posso te ajudar no almoço?

Rafa: Ia ajudar de qualquer jeito - dei risada - Vamos fazer bife a milanesa, eu esqueci de fazer aquele dia.

Brenda: Nossa mãe, dá até água na boca.

Rafa: Eu sei - riu - O que tá acontecendo? Tá muito inquieta esses dias, dormindo na aula. O colégio ligou aqui duas vezes já.

Brenda: Nem eu sei. Só não tô conseguindo dormir direito, tipo sei lá, tô sentindo um peso sabe? Junto com o cansaço.

Rafa: Quer que eu chame um médico? - neguei - Tem certeza?

Brenda: Tenho mãe, logo passa - sorri pra ela e foquei em terminar meu café da manhã.

Escutei o barulho da porta de casa e olhei pra trás, logo meu pai e o meu padrinho entraram na minha vista.

Lá vem outra bronca.

Gw: Opa gatinha - beijou minha testa - Teu padrinho quer trocar uma idéia contigo.

Brenda: Só diz pra ele que não precisa me bater - meu pai riu.

Pl: Só quero trocar uma idéia contigo Brenda, prometo que se tu não retrucar eu nem levanto a mão pra tu.

Brenda: Isso é jogo sujo, não sei controlar minha língua.

Pl: Viu pô, já retrucou - dei risada e levantei - Bora lá.

Vai me descer a porrada, já tô até vendo. Muito otária pelo amor de Deus.

Sentei no tapete de casa e ele no sofá, toda distância é bem vinda.

Pl: Tu tá ligada que foi incovenente né?

Brenda: Inconveniente no caso - segurei a risada - Foi mal, pode continuar.

Pl: Tu tem que entender pô, uma hora ou outra ela ia vir pra cá. Ou tu aceita ou aceita.

Brenda: Já aceitei que vocês vão casar e que ela vai morar aqui no morro com você. Mas ainda não gosto dela, simples.

Pl: Vai ter que aprender a gostar então - neguei - Não complica porra.

Brenda: Quem complicou foi ela e depois você, que trouxe ela aqui pra me conhecer mesmo sabendo que por mim ela pode se jogar na frente de um caminhão.

Pl: Não dá pra conversar contigo, tem que aprender muita coisa ainda.

Brenda: E você precisa quebrar a cara pra ver que eu tô certa - cruzei os braços.

Pl: Tu tá doida pra levar uma coça - neguei rindo.

Brenda: A gente tinha um acordo, sem porrada e conversa civilizada.

Pl: Tu não leva porra nenhuma a sério né? - bufou - Coé Brenda, tô te pedindo de coração pô. Dá uma chance.

Brenda: Chance pra que? Pra quebrar a cara junto com vocês? Passo - suspirei.

Ele ficou quieto e esfregou o rosto.

Brenda: Não posso te impedir de nada, mas não casa assim ok? Pensa um pouco, convive com a pessoa e vê se ela é totalmente sincera contigo. Nenhum casamento se sustenta com sexo.

Levantei e saí de perto. Esse povo me estressa.

    ...
NÃO REVISADO.

Pecado Capital  - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora