Cap 46

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Brenda;

Senti uma dor horrível do meu pescoço.

Pl: Tá ligada que eles vão me quebrar na porrada né? - assenti erguendo os braços - Vai me fazer de empregado agora?

Brenda: Vou. Tira essa merda logo. - bufei impaciente.

Ele parou na beira da cama, entre minhas pernas e puxou minha camisa para cima.

Pl: Que isso amorzinho, tem que usar sutiã. - apontou e eu ri da cara que ele fez.

Brenda: Pega aquele que é tipo um top pra mim, rosa claro. - ele cruzou os braços - Por favor, arrombado.

Pl: Tô quase repensando em seguir minha vida sem tu, só sabe dar patada. Porra.

Aí que nojento.

Brenda: Tu tem duas pernas, só vai então. - agora eu com certeza levei para o coração.

Pl: Lá vem o drama. - tá todo engraçadinho hoje - Vai ficar me ignorando?

Me ajeitei e ele veio para colocar o sutiã em mim.

Só que não. Ficou cheio de graça, disse que não ia colocar até eu falar com ele.

Brenda: Meu pai tá chegando. - sorri falsa e aí sim ele colocou o sutiã em mim.

Medroso do caralho.

Pl: Eu tava só brincando pô, tu leva a porra toda para o coração. - continuei ignorando ele e me ajeitei na minha cama.

E sim, eu quase obriguei ele a me trazer para casa. Não aguentava mais ficar lá.

Pl: Amor da minha vida? - me cutucou - Fala comigo, caralho. Em?

Brenda: Para de me cutucar, porra. Tá com probleminha caralho?. - dei um tapa no braço dele.

Pl: Não grita porra, estoura os pontos aí eu quero ver. Otária do caralho. - deu um tapa na minha coxa.

Brenda: Vai ser culpa tua, fica me tonteando nesse caralho. - empurrei ele - Saí de perto de mim vai.

Pl: Não vou sair. Vai ter que me aturar. E não adianta vir com papo de que teu pai tá vindo, tu tá inválida.

Brenda: Inválido tá meu pescoço, não minha buceta. - mostrei o dedo do meio para ele que riu.

Pl: Otária demais, que isso. - deitou a cabeça na minha perna - Se tu me bater, eu vou revidar

Brenda: Vai nada, se revidar vai ficar sem a mão. Nem pra brincar de cinco contra um, vai servir.

Ele levantou me encarando e eu ri.

Pl: Tá engraçadinha que só. - balançou a cabeça se afastando.

Brenda: Tá putinho é? Vem cá. - chamei ele que veio que nem cachorrinho - Quer um osso amor? Tá se comportando bem, tu merece.

Pl: Quero a tua.. - parou de falar encarando meu pai na porta - Eu fui obrigado a trazer ela pra cá.

Ergueu as mãos em rendição.

Gw: Tu ia falar o que? - cruzou os braços - Já te avisei.. E tu retarda, veio pra casa pra morrer?

Brenda: Antes morrer em casa, do que em um hospital. E aquela médica puta que pariu, insuportável. - balançei a cabeça.

Gw: Tu gosta de reclamar em caralho. - concordei - Igual a tua mãe. E eu vou falar só mais uma vez, não quero os dois aqui dentro dessa casa sozinhos.

Pl: Relaxa irmão, eu nem ia fazer nada pô. Ela tá machucada irmão, precisa de repouso.

Gw: Ela tá com o pescoço zuado, a buceta não. - segurei a risada, só porque ele tá falando sério.

Pl: Tal pai, tal filha. - bateu palmas - Impressionante.

Dei risada baixo e os dois ficaram no maior papo, me excluírem totalmente.

...
NÃO REVISADO.

Pecado Capital  - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora