Pecado Capital - Livro III

Cap 34

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Rafa;

Cá estou eu. Aconselhando o idiota do Pedro.

Já que ele rasgou o papel do casamento na cara da Nika e veio pra cá.

Ele tá bem determinado.

Pl: Agora eu só preciso de uma horinha de paz, só pra pensar mesmo. - concordei respirando fundo.

Até o Rafael entrar aqui dentro, quase derrubando a porta e gritando.

Rl: Alô Cleytinho, corre que a casa caiu e o tombo foi bonito de ver. - apontou pro Pl - Teu assassino tá vindo aí, com um fuzil na mão direita e uma glock na esquerda.

Fez uma dança nada haver e eu ri.

Só me assustei com o barulho de tiro e coisa quebrando.

O William entrou gritando e a Brenda gritando atrás. Fiquei sem entender porra nenhuma.

Brenda: Pai pelo amor de Deus, ele não fez nada. - ela disse e eu entendi na hora.

Rafa: Gente do céu, vamos manter a calma. - mal terminei de falar e o William atirou de novo na direção do Pedro.

Gw: Eu vou matar tu filho da puta, vou dar tu pro cachorro comer. - levantei indo pra perto dele - Tu sabe o que ele fez?

Rafa: Já falei pra você que eu não quero ninguém atirando aqui dentro caralho.

Olhei pro lado e meu pai cruzou os braços ao lado do meu tio, bem na porta da cozinha.

Gringo: Tá rolando o que? - perguntou e de verdade eu não sei quem tá mais nervoso.

A Brenda, o coitado do Pedro que se não correr vai virar janta de pittbul, eu ou o William.

Pl: Aí caralho, três de uma vez não. - levantou indo parar do outro lado da sala - Irmão pô, se acalma, guarda essa arma e bora resolver isso no diálogo.

Gw: Tu tá ligado que ela é uma criança? - jogou as armas no sofá - Diálogo é o caralho, tu beijou a minha filha porra.

Gringo: Beijou quem? - veio vindo lá da cozinha - Tá maluco caralho?

Gw: Em nome do senhor lá de cima, tem alguém que me entende nesse caralho. - passei a mão no rosto.

Ou eu seguro o William, ou eu seguro o meu pai. Difícil a escolha.

Brenda: Vô caralho, não foi nada demais e nem foi isso tudo que aconteceu. - puxou ele.

Rl: Não foi mesmo, foi até pior pô. - deu risada e eu encarei ele - Brincadeira família, ninguém fez nada não. A paz do senhor.

Nesse leve momento de distração o William saiu correndo, pulando por cima do sofá e acertou um soco atrás do outro no Pl.

O otário em vez de correr, devolveu. Ele devolveu tudo!

MR: Tô entendendo nada pô. É pra mim ficar na minha ou ajudar a bater? - cruzou os braços.

Brenda: Segura ele aqui então caralho. - chamou e ele veio segurar meu pai.

Já eu e a Brenda fomos tentar separar o William e o Pedro.

Demorou um século, mas a gente conseguiu. Ainda apanhamos junto.

Brenda: Pai olha pra mim por favor, chega. Já tá bom. - segurou o rosto dele - Por favor.

Gw: Tô calmo até demais, se ele abrir a boca eu vou socar o fuzil inteiro no rabo dele.

Rafa: Ninguém mais vai bater, nem atirar e muito menos matar ninguém aqui dentro. Vocês acham o que caralho? - gritei puta da vida - Que isso aqui é a casa da mãe Joana? Vão sentar os dois e vão ter uma conversa civilizada.

Escutei a porta da entrada bater e mais um idiota aparecer.

Bruno: Ouvi boatos que alguém ia morrer, cheguei a tempo? O que eu perdi?

Rl: Foi lindo meu querido, porrada pra todo lado irmão. - bateu no ombro dele - Tô achando que quem vai levar porrada sou eu, só do jeito que a minha linda irmã tá me olhando.

Rafa: Vai mesmo. Eu quero todo mundo fora daqui, agora! William, Brenda e Pedro, vocês três ficam.

Apontei e sentei no sofá olhando a bagunça. Pelo amor de Deus, isso aqui ficou parecendo um zoológico.

Bando de animal mesmo!

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