Cap 59

10.1K 940 1.8K
                                    

Hora de se despedir meu povo.. final bateu na porta.

+500 comentários e solto um bônus.

Brenda;

Dois anos depois..

Andei pela casa e fui direto pra cozinha, tô morrendo de fome. Meu pai do céu.

Sentei na cadeira abrindo o pacote de biscoito, fui colocando um atrás do outro dentro da boca.

Gw: Vai se engasgar filha da puta. - entrou na cozinha com o rosto todo vermelho e inchado.

Tadinho, tá sofrendo por quinhentas pessoas.

Brenda: Pai para de chorar, é estranho e não combina contigo. - ele riu e sentou na outra cadeira. - É melhor aceitar.

Gw: Tu acha que eu tô nesse pique, por que tu tá metendo o pé de casa? - cruzou os braços fazendo careta.

Brenda: Tenho quase certeza pai. - ri deitando a cabeça no ombro dele.

Gw: Tô chorando porque eu tô novo ainda caralho, tu tá aí prenha e quase parindo meu primeiro neto. - bateu na minha testa.

E sim, eu estou grávida. Com exatos sete meses de gravidez, do pequeno Gabriel.

Pedro surtou tanto quando eu contei pra ele. Minha mãe quase matou nós dois.

O meu pai.. Bom, o Pedro ficou uma semana no hospital e depois, mais duas.

Essa das duas semanas, foi quando ele pediu e eu afirmei que seria bom sair de casa.

Mas ele tá vivo, é o que importa.

E hoje nós estamos se mudando, o Pedro tá arrumando algumas coisas lá em cima e eu por conta do peso da barriga, preferi ficar aqui em baixo mesmo. Não vale apena me arriscar.

Brenda: Aí pai, você tem idade sim pra ser vô. - beijei a bochecha dele. - Eu já tô com saudade de casa..

Gw: Reclama com teu marido, não quis aceitar morar na minha garagem. Ainda teve a ousadia de te tirar da minha casa, imperdoável isso aí. - me abraçou.

Brenda: Mas olha, vocês podem vir aqui todos dias e eu te juro, que vou dormir lá pelo menos três vezes por semana. - dei risada.

Já tô chorando. Aí senhor.

Gw: Tu me abandona e ainda acha, que vou deixar tu dormir na minha casa? - me olhou todo sério.

Rafa: Eu que mando, eu deixo. - entrou na cozinha com o cachorro nos braços. - Brenda o seu pai nomeou a cachorra, como Rafaelly.

Gw: Não mandei ninguém me abandonar, tô só tampando o buraco. - levantou pegando a cadelinha. - Branca do olho claro, igual tu.

Cruzei os braços indignada.

Brenda: O mãe manda ele parar, ele vai é arrumar outra filha daqui um tempo. - reclamei. - Pois eu vou arrumar outro pai!

Pecado Capital  - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora