Cap 12

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Brenda;

Guardei o meu secador na gaveta grande da minha penteadeira e sentei na cama.

Peguei meu celular e dei uma olhada nas mensagens.

Nem dá pra mecher muito, já que a minha mão direita tá quebrada e usar a esquerda é horrível.

Vontade de tacar esse celular na puta que pariu.

Bufei jogando ele do outro lado e deitei na cama. Tédio extremo.

Pl: Opa opa, com licença - levantei a cabeça - Será que você me daria a honra de uma tarde de spa?

Brenda: Achei que a tua noiva não deixava - dei risada e ele sentou do meu lado.

Pl: Ih ala, quando foi que mulher mandou em mim? Sou macho muito independente.

Brenda: Ah claro - dei risada e ele levantou indo mecher na minha penteadeira.

Pl: Caraí, essa argila branca aqui eu nunca usei - mecheu no meu pote de pincéis - Cadê o pincel de passar? E as faixa de cabelo?

Levantei rindo e fui pegar as coisas, dei a louca e arrumei tudo esses dias.

Brenda: Mas falando sério mesmo padrinho, tá aqui em casa por que? E cadê a nojinho?

Pl: Nika tá no interior, foi ver a família - concordei rindo.

Brenda: Vai nessa de família - sentei na cama cruzando minhas pernas, como índio.

Coloquei a minha faixa, que é a coisa mais linda. Pra impedir que o cabelo atrapalhe.

Joguei a outra pra ele que colocou.

Pl: Deixa eu passar em tu primeiro - assenti e coloquei aos poucos no pincel.

Fechei os olhos e ele foi passando no meu rosto.

Sempre que meu pai não pode, o padrinho vem pra cá fazer essas coisas comigo.

Pl: Pronto pô, passa aqui agora - dei risada me olhando no espelho - Tá suave até.

Brenda: Deita aqui - bati na minha perna e ele deitou.

Fui passando a argila devagar e com calma no rosto dele. Até passar em cada cantinho, usando a mão esquerda.

Pl: Pronto? - assenti rindo - Coé, tá me zuando né.

Levantou se olhando no espelho do guarda roupas.

Pl: Não tá ruim pô, agora nós faz o que?

Brenda: Agora a gente podia fofocar sobre a minha mãe. O que acha? - ele cruzou os braços e eu deitei com a cabeça no travesseiro.

Pl: Tá aprontando o que Brenda?

Brenda: Nada ué. Só não gosto quando mentem pra mim. E hoje digamos que eu e o Rafael fomos enquadrados, eles revistaram a gente e..

Ele me interrompeu levantando.

Pl: Eles? De os policiais? - concordei - Pera aí caralho, um cara te revistou?!

Brenda: É isso aí, na real ele passou a mão em mim - bufei e ele saiu do quarto rápido - Oh padrinho.

Gritei e fui saindo atrás dele, quem tinha que tá surtando era eu.

Desci as escadas e já encontrei ele falando com meus pais.

Pl: Ela acabou de falar que a porra de um policial passou a mão nela - ele disse alto e meu pai levantou.

Gw: Passou a mão nela? Que porra de história é essa Brenda Rafaelly? - me encarou.

Rafa: Brenda meu amor, como assim ele passou a mão em você? Aonde? - veio pra perto de mim.

Brenda: No meu peito, na minha bunda e na Brendinha por cima da minha calça.

Gw: Quem foi o filho da puta? Quem foi?! Eu vou encher de bala - pegou a chave da moto e os três foram saindo bem revoltados.

Brenda: Foi um tal de Tenente Oliveira, fez questão de mandar um beijo pra minha mãe ou Tenente Alves. Foi assim que ele te chamou.

Cruzei os braços e minha mãe virou me encarando.

Rafa: O que mais ele falou? - sentei no sofá e calei minha boca - Brenda eu tô te fazendo uma pergunta.

Brenda: Quando foi que você virou policial? - ela bufou - Mãe eu tô vendo, que tô rodiada de mentiras. Ninguém vai morrer em me contar a verdade!

Bufei revoltada. Já até me estressei com essa porcaria.

...
NÃO REVISADO.

Pecado Capital  - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora