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Brenda;Coloquei todo o meu material na bolsa e fui saindo da sala de aula junto com o Fael.
Rl: Tu viu a saia da professora de matemática? Feiona mermã - dei risada.
Ricardo: Com licença, eu posso falar com você Brenda? Um minutinho - concordei.
Brenda: Pode sim, alguma coisa de errado?
Mal chegou e já vai implicar comigo, tô até vendo.
Ricardo: Não que isso. Eu além de professor de educação física, estou dando aulas de natação e percebi que você tem pique para isso. O que acha?
Brenda: Ah posso pensar um pouco no assunto - sorri.
Ricardo: Ótimo! Aqui está a autorização, coisa básica. Pensa bem e espero que devolva assinado.
Concordei pegando o papel e voltei pra perto do Fael.
Rl: Uau, natação é? - dei risada - Vou lá te ver nas aulas pô.
Brenda: Você não desiste de jeito nenhum né? - ele sorriu - Tá quase me convencendo. Vai na fé soldado.
Rl: Quase é? - assenti rindo - Interessante, quer dormir lá em casa hoje pô? Vai ser tratada que nem princesa.
Ri passando pelo portão do colégio e a gente foi seguindo pela rua.
Digamos que eu praticamente obriguei ele a voltar andando comigo, já que o Miguel não veio.
Brenda: Lá vem o enquadro - bati no ombro dele observando um policial vir na nossa direção.
Bem na esquina que dá direto no morro, de uma rua enorme.
O coitado já foi se encostando no muro e o policial revistando ele.
Já eu fiquei paradinha na minha né, eles não podem me revistar e eu não tenho nada de mais comigo.
Xxx: Quero dar uma olhada na bolsa - suspirei e fui tirando a bolsa das costas - Seu nome?
Brenda: Não tem nada aí - entreguei minha mochila - Brenda.
Xxx: Brenda de que? - me olhou todo curioso. Credo - É seu namorado?
Brenda: Brenda Rafaelly - neguei - Meu tio.
Ele concordou e encarou a identidade do Rafael. Depois me olhou sorrindo.
Oliveira: Brenda Rafaelly, Rafael - riu - Conheço você, filha da Rafaella não é? Tô perguntando e quero resposta.
Brenda: É isso aí mesmo - ele balançou a cabeça.
Oliveira: Infelizmente, vou ter que te revistar. Encosta - mandou e eu virei na força do ódio.
Brenda: E você pode fazer isso?
Oliveira: Não interessa - passou as mãos nos meus braços - Já fui colega da tua mãe, ela era minha chefe.
Ignorei e ele passou as mãos em cima do meu peito, descendo pra minha cintura e meio das minhas pernas.
Se ele não fosse policial eu dava um chute no meio da cara dele agora.
Já tô muito fodida pra levar um tiro ou morrer.
Oliveira: Tenente Alves, era assim que a gente tinha que chamar ela - levantou - Tá liberada.
Brenda: Tenente? A minha mãe? - peguei minha mochila.
Oliveira: Não sabia gatinha? - sorriu - Tu lembra a sua mãe, mais de corpo mesmo. O jeito deve ser do pai e de rosto a maluca da sua vó.
Engoli em seco e observei o outro policial liberar o Fael.
Oliveira: Eu até contaria, mas isso aí é coisa de família. Conversa com ela gatinha.
Me olhou de cima a baixo e saiu andando.
Nojento.
Caminhei rápido até o Fael e puxei ele, quero entender essa história certinho.
Brenda: Acelera que eu preciso ir pra casa - ele nem falou nada e começou a andar do meu lado.
Oliveira: Diz pra eles que o Tenente Oliveira, mandou um beijinho - gritou.
A minha vontade era de virar e socar a cara dele.
Mas quem liga né? Meu foco agora é essa história que tá muito mal contada.
Tenente Alves.. que coisa mais nada haver.
...
NÃO REVISADO.
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Pecado Capital - Livro III
Fanfiction"A verdade dói, a dúvida machuca e a mentira destrói". Protagonista; O destaque? O personagem principal? Aquele que mais aparece?! Não, aqui o protagonista é a Mentira, o nono Pecado Capital.