Cap 11

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Brenda;

Coloquei todo o meu material na bolsa e fui saindo da sala de aula junto com o Fael.

Rl: Tu viu a saia da professora de matemática? Feiona mermã - dei risada.

Ricardo: Com licença, eu posso falar com você Brenda? Um minutinho - concordei.

Brenda: Pode sim, alguma coisa de errado?

Mal chegou e já vai implicar comigo, tô até vendo.

Ricardo: Não que isso. Eu além de professor de educação física, estou dando aulas de natação e percebi que você tem pique para isso. O que acha?

Brenda: Ah posso pensar um pouco no assunto - sorri.

Ricardo: Ótimo! Aqui está a autorização, coisa básica. Pensa bem e espero que devolva assinado.

Concordei pegando o papel e voltei pra perto do Fael.

Rl: Uau, natação é? - dei risada - Vou lá te ver nas aulas pô.

Brenda: Você não desiste de jeito nenhum né? - ele sorriu - Tá quase me convencendo. Vai na fé soldado.

Rl: Quase é? - assenti rindo - Interessante, quer dormir lá em casa hoje pô? Vai ser tratada que nem princesa.

Ri passando pelo portão do colégio e a gente foi seguindo pela rua.

Digamos que eu praticamente obriguei ele a voltar andando comigo, já que o Miguel não veio.

Brenda: Lá vem o enquadro - bati no ombro dele observando um policial vir na nossa direção.

Bem na esquina que dá direto no morro, de uma rua enorme.

O coitado já foi se encostando no muro e o policial revistando ele.

Já eu fiquei paradinha na minha né, eles não podem me revistar e eu não tenho nada de mais comigo.

Xxx: Quero dar uma olhada na bolsa - suspirei e fui tirando a bolsa das costas - Seu nome?

Brenda: Não tem nada aí - entreguei minha mochila - Brenda.

Xxx: Brenda de que? - me olhou todo curioso. Credo - É seu namorado?

Brenda: Brenda Rafaelly - neguei - Meu tio.

Ele concordou e encarou a identidade do Rafael. Depois me olhou sorrindo.

Oliveira: Brenda Rafaelly, Rafael - riu - Conheço você, filha da Rafaella não é? Tô perguntando e quero resposta.

Brenda: É isso aí mesmo - ele balançou a cabeça.

Oliveira: Infelizmente, vou ter que te revistar. Encosta - mandou e eu virei na força do ódio.

Brenda: E você pode fazer isso?

Oliveira: Não interessa - passou as mãos nos meus braços - Já fui colega da tua mãe, ela era minha chefe.

Ignorei e ele passou as mãos em cima do meu peito, descendo pra minha cintura e meio das minhas pernas.

Se ele não fosse policial eu dava um chute no meio da cara dele agora.

Já tô muito fodida pra levar um tiro ou morrer.

Oliveira: Tenente Alves, era assim que a gente tinha que chamar ela - levantou - Tá liberada.

Brenda: Tenente? A minha mãe? - peguei minha mochila.

Oliveira: Não sabia gatinha? - sorriu - Tu lembra a sua mãe, mais de corpo mesmo. O jeito deve ser do pai e de rosto a maluca da sua vó.

Engoli em seco e observei o outro policial liberar o Fael.

Oliveira: Eu até contaria, mas isso aí é coisa de família. Conversa com ela gatinha.

Me olhou de cima a baixo e saiu andando.

Nojento.

Caminhei rápido até o Fael e puxei ele, quero entender essa história certinho.

Brenda: Acelera que eu preciso ir pra casa - ele nem falou nada e começou a andar do meu lado.

Oliveira: Diz pra eles que o Tenente Oliveira, mandou um beijinho - gritou.

A minha vontade era de virar e socar a cara dele.

Mas quem liga né? Meu foco agora é essa história que tá muito mal contada.

Tenente Alves.. que coisa mais nada haver.

...
NÃO REVISADO.

Pecado Capital  - Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora