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Brenda;Abri meus olhos com uma puta dor de cabeça.
Tudo a minha volta tá girando e eu tenho a breve sensação de estar pendurada.
De cabeça para baixo.
Oliveira: Boa tarde. - escutei a risada de algumas pessoas - Achei que não ia mais acordar.
Pisquei com força com a intenção de focar no número de policiais.
Cinco.
Brenda: Podia me soltar né? - sorri falsa - Coé, eu tenho quinze anos. Não vou dar conta de cinco policiais.
O filho da puta me soltou e eu caí no chão. Ainda acabei batendo o rosto.
Oliveira: Machucou gatinha? - deu risada se abaixando, aproveitei e levantei a minha perna.
Acertando um chute muito bem dado, na boca desse verme.
Brenda: Eu quem te pergunto, machucou? - ri e alguém me levantou.
Praticamente me arrastaram pela sala e me amarraram em uma cadeira.
Brenda: E então? Querem o que dá minha pessoa? - balançei a cabeça olhando em volta.
Pelo silêncio total, eu diria que me trouxeram para o meio do mato. Um matagal.
Falta de criatividade que fala.
Fábia: Satisfação, Major Assunção. - concordei e ela se encostou na parede - Então senhorita Alves, você saberia me dizer o paradeiro de um dos nossos companheiros.
Brenda: Olha bem para a minha cara de quem sabe, o que aconteceu ou não com um policial.
Balançei a cabeça e um deles, pegou um balde com água e veio na minha direção.
Fábia: Tem certeza? - assenti e o policial ergueu um pouco a minha calça do colégio.
Até a altura do meu joelho e então, ele jogou o balde de água na minha perna.
Gritei alto, sentindo a água quente na minha perna.
Brenda: Filha da puta. - xinguei mordendo meu lábio e foi involuntário, as minhas lágrimas escorreram.
Fábia: Já deu. - encarei ela que sorriu - Tem alguma coisa pra me falar?
Brenda: Quer saber do seu amiguinho? - ri - Devem tá colocando fogo no corpo dele nesse exato momento, é ele tá morto. Foi sufocado e depois levou dois tiros no meio da cabeça.
Respirei fundo sentindo minha perna arder, uma dor insuportável.
Brenda: Tá aí, o paradeiro do seu pedófilo de merda. E advinha, muita gente sabe quem ele realmente era. É bom me soltar.
Deitei minha cabeça para trás e respirei fundo.
Eles se afastaram e ficaram conversando entre si. E eu acho que vou desmaiar de tanta dor.
Levantei a minha cabeça e encarei o tal Tenente Oliveira, dar a volta por trás de mim.
Depois disso, o meu pescoço ardeu e eu observei o sangue escorrer em grande quantidade.
Vai tomar no cu, caralho.
Fábia: Solta ela logo, depois deixa em qualquer hospital. Talvez ela tenha sorte e sobreviva.
Me desesperei pelo fato de que eu não estou conseguindo respirar e nem falar nada.
NÃO REVISADO.
Mil desculpas pelo Cap pequeno e pela demora. Bloqueio de criatividade tá foda.
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Pecado Capital - Livro III
Fanfiction"A verdade dói, a dúvida machuca e a mentira destrói". Protagonista; O destaque? O personagem principal? Aquele que mais aparece?! Não, aqui o protagonista é a Mentira, o nono Pecado Capital.