LEAL💫 • Chris Mc •

capítulo vinte e nove💫

- COMO ASSIM?- gritei quando o juiz apitou dando fim ao jogo- EU NÃO ACEITO ISSO!

- Tá brava Luninha?- Debochou e pegou a pilha de dinheiro guardando no bolso.

Eu acho inadmissível que o jogo tenha acontecido exatamente do jeito que o Chris falou, no primeiro tempo deu dois a um e no segundo o galo fez mas outros dois gols. Ou seja, quarto a um.

- Como você sabia?

- Truques, gatinha.

- César??- olhei pra ele tentando encontrar uma resposta.

- Eu falei pra você não apostar.

- Ué, mas você não é Flamenguista?

- Sou, mas também não sou louco de fazer apostas imbecis sabendo que eu vou perder.- falou como se fosse óbvio.

- Amiga, aceita que perdeu.- Mateus falou.

- É Luna, aceita.- Chris me abraçou- Eu sou o rei.

Fechei a cara e fiquei pensando nas mil probabilidades de como ele acertou.

Pacto? Talvez não.

Bruxaria? Acho que não.

Leu cartas? É, não.

- Você é vidente?- perguntei seria.

- Não gatinha, e não adianta adivinhar, só aceita.- me beijou e depois se afastou indo pra cozinha e eu fui com ele.

- Impossível.- resmunguei.

O Chris abriu uma caixa e tirou duas vodkas de dentro abrindo uma logo em seguida.

- Pra quem é isso?

- Pra mim, ué.

- Nada disso.- tomei da mão dele- Você não vai beber nada.

- Eu vou ficar vendo os outros beberem e eu não?- assenti- Ah não Luna.

- Ah sim Victor, faz nem meses que você teve uma convulsão, tá louco achando que eu vou deixar você beber.- ele revirou os olhos- Nem adianta.

- Cleyton, vai querer bala?- Solano apareceu na cozinha e esticou uma embalagem pra ele.

- Vocês estão loucos.- peguei da mão dele- Nada de bebidas alcoólicas e drogas pro Chris.

- Ah, que porra.-resmungou.

-Tá Victor, então fuma, bebe e mistura suas balas com essas porcarias que se você tiver outra convulsão eu não vou ficar desesperada.- dei de ombros.

Voltei pra sala e sentei junto com o César começando a conversar com ele sobre coisas aleatórias.

- Cleyton, quer cerveja? tá tricando.- Xamã ofereceu aí me dei conta de que ele estava na sala.

Sentir o olhar dele pesar em mim mas não retribuir e fingir que nem ouvi.

- Quero não, tô de boa.

Suspirei aliviada.

...

Ele tá tão na dela.