capítulo três💫

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•Luna•

- Aproveita esse tempo com ele, além do mais é o Chris.- Maya falou assim que descemos as escadas da minha casa.

- Eu já disse que ele só tá me ajudando, e para de colocar coisa na sua cabeça.- abri a porta de casa e tranquei já do lado de fora.

- Então você vai me dizer que não sente mais nada por ele?

- Maya, ele namora com a sua irmã!

- E daí? Eles nem são um casal bonito, e outra coisa o coitado vive levando chifre.

- Para é sério, ele só tá fazendo um favor pra mim, nada demais.

- Hurum, Um romance proibido, gostei!- gesticulou.

O barulho do motor do carro ficou cada vez mais próximo até o Chris parar na nossa frente.

- Tchau amiga, e esquece, vai por mim.- abracei ela é entrei no carro.

Ele estava muito lindo, mas tinha uma cara de acabado e mal conseguia deixar os olhos abertos.

- Você tá bem?- abri a porta do carro- Se não tiver eu fico em casa mesmo.

- Não, fica de boa.- rir da cara de tédio dele- Ressaca de ontem.

- Eu tenho remédio aqui, quer?- oferecei e ele assentiu sem ao menos conseguir abrir os olhos direito.

Entreguei o comprimido e ele pegou a água atrás do carro.

fechei a porta,  passei o cinto e ele deu partida.

- Pra onde você tá me levando?

- Gravadora.- olhei pra ele de imediato e arregalei os olhos.

- Chris, é só uma música boba.

- Eu nunca deixaria um talento passar despercebido.- sorri.

Depois de uns trinta minutos já estávamos na frente de uma casa que mais parecia uma mansão, era grade por fora e tive certeza quando o Chris abriu a porta de vidro.

Ele olhou pra mim e percebeu o meu nervosismo, aliás era a minha primeira fez em uma gravadora.

- Relaxa.- segurou a minha mão e me puxou com ele.

Passamos por alguns corredores e uns locais meio que aberto, e ele me explicava aonde era tudo e a função.

- Aqui é o studio.- abriu uma porta preta e eu entrei me tremendo toda.

O local era todo revestido por esponjas provavelmente pra abafar o som, tinha uma mesa enorme com alguns computadores, um sofá ao lado e uma parede cheia de prêmios,  discos de platina, ouro, diamante e alguns certificados.

Tinha uma parede de vidro com uma porta ao lado que separava um lugar de outro, de fora deu pra ver um microfone e um fone pendurado.

- Ali é aonde cantamos.- apontou para a parede de vidro- E ali onde editamos e fazemos as outras coisas.- apontou para a mesa de som que eu nem tinha visto.

- Eu não imaginava algo tão grande.

- Normal.- sentou na cadeira em frente ao computador e puxou outra pra perto dele e eu sentei- Agora você vai me explicar isso direito.

- É uma música que tem que ser totalmente autoral, pode ser qualquer estilo e é livre.- abri minha mochila e tirei o meu caderno e entreguei a ele pra mostrar as regras.

- Quanto tempo temos?

- Um mês.

- Tranquilo então.- me entregou o caderno e mexeu em alguma coisa no computador- Qual vai ser seu estilo?

- Tô pensando em uma lovesong, o que precisa pra escrever uma?

- Sentimento.- voltou a olhar pra mim- Se você quiser fazer uma que transmita realmente o que você quer, tem que ter sentimento.

- Tá bom cara que faz música pra ex.- ele ver uma careta o que me fez rir.

- Tem sentimento.

- Você faz qualquer um chorar.

- Eu te faço chorar?

- Cara, é só tu abrir a boca que uma lágrima já desce.- ele riu alto- Não rir, as vezes minha playlist tá no aleatórior e eu bem plena ouvindo um funk aí do nada toca uma música sua e eu fico na maior bad, sofrendo por ninguém.

Ele riu alto e eu acabei rindo junto com ele.

[...]

- Tá, eu acho que por hoje já está bom.- Chris levantou e eu me espreguicei na cadeira- Quer alguma coisa pra beber?

- Pode ser uma água.

- Ah para, Energético?- olhou no frigobar.

- Não posso beber isso.

- Refrigerante?

- Não.- fiz careta.

- Cerveja?- neguei- suco?

- Aqui tem chá?

- É sério isso?- fiz que sim com a cabeça- Vem comigo.

Levantei e seguir ele, demos a volta do corredor até chagar em um cômodo que parecia ser a cozinha.

- Ali em cima.- apontou pra uma prateleira.

Tentei inúmeras vezes mas era alto demais pra mim.

- Não alcanço.- me virei e ele veio ficando bem próximo de mim e pegou uma caixinha com alguns saches de chá.

- Você é estranha.- sentou no balcão e eu fui colocar a água pra esquentar.

- Por gostar de chá?

- Eu te ofereci tudo que tem de bom nessa gravadora, e você quis chá?- fez cara de nojo e eu rir.

- É bom!

LEAL💫 • Chris Mc  •Onde histórias criam vida. Descubra agora