Povo livre

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Capitão: Preimor, sabemos onde eles estão.

Preimor: Diga logo.

Capitão: Sala do trono.

Preimor: Junte outros capitães e vamos para lá agora.

Eles passam entre os escravos indo em direção a sala do trono. Os escravos percebem que alguns soldados de patente alta passavam entre eles, mas os ignorava totalmente, como se eles não fossem importantes. Percebendo essa movimentação eles começam a seguir os capitães. Quando Preimor chega próximo à porta ele vê Balder sendo atingido por um feixe de luz e caindo. Aproxima-se rápido dele e o pega nos braços, olha para o seu peito e não vê uma ferida, nem mesmo algum dano à sua vestimenta. Olha para dentro do salão e vê Tralfagir removendo pedaços da armadura de Litius com grande fúria. Sente uma mão em seu ombro e quando volta o olhar a Balder está levantando.

Balder: Pare!

Preimor levanta também e olha tudo o que acontece dentro da sala do trono. Ao ouvir as palavras de Guzlin intervém.

Preimor: Não posso deixar você fazer nada com ele.

Guzlin: Preimor, não intervenha.

Preimor: Eu não posso deixar você fazer nada com o meu rei, ele vai nós ajudar a ficarmos livres.

Litius: Eu vou ajudar. - rindo baixo.

Guzlin: Você é outro que caiu no carisma dele.

Preimor: Dê-me motivos para deixar você fazer isso. Até onde sei ele nunca fez nada.

Daivock: Não caia nestas ideias.

Guzlin: O que faz aqui Daivock deveria estar em repouso.

Médico: Eu tentei o fazer ficar na cama, mas não consegui.

Daivock: Não culpe o médico, eu vim contra a vontade de qualquer um.

Litius: Quase todos juntos aqui.

Daivock: Sim, Saultese está no salão de festas. Preimor, alguém pode ir buscá-la, por favor?

Preimor: Mande alguém buscá-la - falando ao capitão.

Daivock: Você lembra daquele pequeno aparelho que coloquei em Saultese para ouvir o que ela e Litius iriam conversar?

Preimor: Sim.

Daivock: Tinha algo muito importante lá, apesar de eu ter dito que não. Aqui está o que consegui dele, escute.

Preimor colocou no chão um reprodutor de sons e inseriu o pequeno aparelho. O som inicialmente estava normal, com o som deles saindo da sala e deixando Saultese e Litius juntos. Depois, com dificuldade, escutou Litius falando ao fundo e logo depois podia ouvir claramente o que havia acontecido aquele dia.

Daivock: Eu ainda estava tentando processar tudo naquele momento e achei que não seria bom te contar.

Preimor: Por quê?

Daivock: Você é explosivo, poderia tomar decisões erradas.

Preimor: Tomaria mesmo.

Daivock: Isso é apenas uma das várias atrocidades que ele já fez. A guarda real sempre apaga tudo.

Preimor: Até onde você sabe?

Daivock: Matou a própria mulher, a rainha, meus pais e muitas outras pessoas sofreram em suas mãos.

Preimor: Como você pode fazer isso? E o nosso sonho de paz?

Litius: Paz? Hahaha. Eu quero é tudo, o mundo inteiro meu.

Segredos da Guerra TrípliceOnde histórias criam vida. Descubra agora