E Se não der certo?

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Deitados na cama após mais uma rodada de Sexo quente, Mark e Lexie tentavam recuperar o fôlego. Deitada no peito do rapaz, Lexie se sentia protegida enquanto sua mente estava movimentada.

-Mark?

-Fala, meu amor.- Ele diz, em um tom carinhoso e passa os dedos pelos fios morenos da moça.

-Talvez isso não seja uma boa ideia.- Ela fala, suave.

-Mas...Porque??- Mark diz, como se aquilo fosse algum tipo de deletério.

- Bom... E se não der certo? Quando a Mer engravidou da primeira vez, teve um aborto, Ela tem o útero hostil...

"Ainda assim, saiu reproduzindo que nem coelho"- Mark pensa, porém mantém a atenção na explicação da garota.

-Eu tenho o mesmo DNA que ela. Meu útero pode ser hostil também.- Ela resmunga, levantando e encarando o rapaz de frente, em pé ao lado da cama.

-Não acho que isso é possível.

-Não quero sofrer um aborto.- Lexie reclama, ignorando a afirmação de Mark.

-Então... A gente pode... fazer como a Meredith. Adotemos uma criança.

...

Ainda estava escuro. Era madrugada e o italiano sai do bar, rumo á própria casa.

Talvez fosse uma péssima ideia dirigir naquele horário, considerando que estava escuro. Talvez fosse uma ideia pior ainda dirigir naquele estado, considerando que havia perdido a conta de quantas doses de tequila tinha tomado.

"Não vai dar em nada. Vai ser rápido, logo chego em casa."- Ele pensa, dando a partida e pegando a estrada severamente vazia.

Com um tempo, a chuva começa, dificultando o manejo do carro, já que a pista não tinha mais uma textura fácil. A neblina começa a dificultar a visão do rapaz, o deixando nervoso e fazendo-o acelerar o carro para que chegue logo.

Porém, ele sente a parte de trás do carro rebaixada. O pneu havia furado e agora ele não tinha mais escolha a não ser parar e trocar o pneu pelo estepe.

Andrew encosta no canto da pista e sai do carro, ignorando totalmente a chuva que caia por todo o seu corpo.

Rapidamente ele desparafusa o pneu com a ferramenta que ele tinha junto ao estepe no porta mala, certamente seria fácil sair dali logo.

O silêncio é interrompido pelo som de um dos parafusos caindo da mão do rapaz e rolando para o meio da pista, fazendo-o ir atrás, afinal, aquele era o único parafuso que tinha.

Porém a pista estava molhada, não daria tempo de puxar o freio e o carro que vinha estava em alta velocidade. Ao longe, sem ter a visão prévia do rapaz, ofuscada pela neblina, o carro acelera.

Se aproxima cada vez mais, até atingir o rapaz em cheio e jogá-lo de volta ao canto da pista, dessa vez, inconsciente.



E SE... ( A GREY'S ANATOMY STORY) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora