capítulo 6

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Daisy: falo com colson sobre a próxima missão, ele diz para ir buscar o pendrive das coisas que eu tinha hackeado sobre a centopéia. Eu vou chamar May pois ela vai me acompanhar depois de falar com colson. Eu a chamo e ela vai de uma forma que simplesmente é impossível de decifrar. Ela entra na sala de colson, eu fico esperando ela do lado de fora, não tão perto para não escutar nada, ela abre a porta e ela é fechada rapidamente o que me preocupa. Eu me aproximo um pouco para ver se algo errado, mas acabo escutando o que não devia.

- e até quando você me vai evitar?- colson fala para May, e eu me afasto rapidamente para não escutar mais nada, porém o jeito que ele falava parecia ser bem íntima.

De repente Simons começa a se aproximar, acena com a cabeça e eu faço alguns barulhos para eles perceberem que tem alguém se aproximando, já basta eu ter ouvido o que não devia. Simons entra na sala e May sai tranquilamente, porém com os cabelos bem assanhados se for comparar o jeito que entrou.

- Vamos.- ela fala friamente me dando um pouco de curiosidade de saber como ela é sem essa personalidade silenciosa.

Eu sorrio para ela concordando com a cabeça, ela começa a andar e pega um dos vários carros pretos que tem na base, nós entramos e ela vai dirigindo. Durante o silêncio do longo caminho a percorrer, eu falo.

- que tal uma música?- eu digo um pouco animada.

- ótima ideia.- ela diz me surpreendendo por ela ter aceitado, ela parece ser alguém tão antialegria.

Eu coloco na rádio e tá tocando a música in the end versão remix.

I've tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn't even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn't even matter

Eu tentei tanto
E foi tão longe,
Mas no final
Nem importa
Eu tive que cair
Para perder tudo,
Mas no final
Nem importa

May começa a cantar me surpreendendo ainda mais com a sua voz, realmente muito bonita, ela canta e sabe a letra sem errar nada, como se a ouvisse com frequência. Mas o que mais me chama a atenção é que ela canta como se estivesse sentindo tudo isso a letra e sentindo a melodia. Ela é realmente uma caixa de surpresas.

Quando nós chegamos a minha van que está em um beco entre dois prédios. Eu entro e pego o pendrive.

- você mora aqui?- May pergunta de uma forma normal com uma pitada de preocupação.

- sim- eu falo.

- você está na shield agora, alguém pode te pegar para conseguir informações.- ela fala e isso faz o total sentido.

- é, mas, eu meio que ainda não tenho outra opção.- eu falo a ela esperando que ela só mude de assunto.

- você pode ficar na minha casa se quiser, é perigoso você ficar aqui, ainda mais porque ainda está aprendendo a lutar, se você for pega vai dar trabalho para te recuperar de novo, isso se te acharmos viva.- ela fala seriamente mas não por querer estar distante e sim por uma certa preocupação.- eu fico calada pensando e analisando a proposta.

- você pode me responder depois, agora vamos.- eu saiu da van, a May fecha a porta e de repente aparece um homem vindo em nossa direção e nos ataca. May bloqueia todos os ataques, então o homem se direciona a May e dá um soco no resto fazendo ele ficar um pouco desorientado, ela da um chute na sua barriga ele se ajoelha quase derrotado e ela lhe dá outro soco e ele cai no chão. May vira para mim e vem normalmente.

- agora vamos.- ela diz já entrando no carro, puts vey, lacrou.

Eu entro no carro, ela já ligou e quando eu fecho a porta ela começa dirigir.

- apesar de que eu falei como forma de distração até o homem finalmente se revelar, eu quero que saiba que a proposta está de pé. Sem querer ofender mas você não está acostumada a ter que prestar atenção em tudo para morar sozinha em uma van parada em um beco.- ela fala indo diretamente ao ponto mas não sendo grossa.

- eu aceito May, mas não quero que você se sinta obrigada isso.- falo expressando sinceridade.

- se não quisesse que você fosse não teria falado - ela diz em tom de deboche, revelando outra parte dela - e a minha casa é grande para uma pessoa só.

- sendo assim eu acertei.- falo sorrindo e pela primeira vez ela também sorri.

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