Más Tuya Que Mía

Capítulo XXVI

Entro na banheira a água quente cobre meu corpo, uma sensação tão relaxante que fecho os olhos para aproveitar ao máximo, fico pensando na conversa que acabara de ter com Any, não tinha percebido o quanto fazia falta tê-la em minha vida, termino meu banho, escolho a roupa que usarei hoje à noite, é um jantar em um restaurante muito lindo que amo, pra ser sicera está na lista dos meus preferidos, uma noite tão especial de comemoração não imaginaria em outro lugar.

Saio de casa na hora marcada, usando um vestidinho preto com pouco brilho e um decote lindo na parte superior, uma sandália da mesma cor, passei uma maquiagem leve finalizada com um batom vermelho, chegamos na casa da Lali em dez minutos por sorte ela já estava pronta, seguimos caminho, Lali estava incrivelmente linda, com vestido também porém todo glamoroso com brilho - Você está linda - primeira coisa que digo assim que ela entra no carro - Obrigada, você está incrível chefe - responde.

- Não precisa me chamar assim Lali, não estamos no trabalho - digo sorrindo, ela retribui sorrindo, ficamos conversando o caminho todo, até que chegamos no restaurante, descemos do carro, aviso para Victor que ele pode voltar para casa, peço um táxi na hora de ir embora, não gosto de deixar ele esperando, entramos no restaurante, com as reservas na mão, o garçom leva-nos até nossa mesa, que ficava no andar de cima, onde costuma ficar, poderia ir sozinha de tanto que conheço aquele lugar, mas ele insistiu.
Sentamos ele se afastou para que pudéssemos escolher nosso pedido, escolho um vinho branco, para começar a noite antes de pedir o jantar, não demorou muito, ele volta com o vinho.
- Aqui é tão lindo Lauren - diz Lali.
- Sim, gosto muito daqui - respondo.
Brindamos em seguida, depois do jantar continuamos conversando, não sei o porquê mas a conversa simplesmente fluía com ela e não era sobre trabalho, apesar de está comemorado nossa conquista no trabalho - Você gostou de tudo? - pergunto - Sim, Lauren tudo maravilhoso, obrigada.

- Sabe que não precisa agradecer - sorrio.

- Mas sabe poderíamos ir em algum lugar dançar, seria muito divertido.

Era vinte três horas, essa hora não dava mais para passar na casa da Camila.

- Quer saber, gostei da ideia, vamos.
Paguei a conta, saímos e pedimos um táxi, que não demorou muito para chegar, Lali falou o lugar que queria ir para o motorista, eu não o conhecia, depois de meia-hora chegamos na balada que ela tanto queria ir, entramos a música estava super alta, bem mais do que esperava, fazia um tempinho que não ia em uma balada.

Lali já foi me puxando direto para pista de dança, curtimos bastante, ela me encarava as vezes enquanto dançava sensual, viramos várias vezes shots de tequilla, essa hora minha mente já estava longe, Lali dançava e seu corpo roçava no meu, as vezes de costas e outras de frente, foi quando percebi que ela estava sem sutiã, com os bicos dos seus seios começado a errijecer, pelo contato ou pela euforia não sei,  mas aquilo de certa forma estava despertando desejos em mim, lembrei do que Any tinha me dito mais cedo, como nunca percebi, talvez seja coisa das nossas cabeças e eu só esteja surtando por conta do álcool.

Dançamos sem parar, eu não fazia ideia de que horas era, estava apenas curtindo o momento, uma música lenta chegou e dançamos com nossos corpos colados, o meu estava em chamas, não sei em que altura da música estávamos quando nossos olhos de cruzaram e o beijo que sucedeu foi inevitável, minhas mãos deslizando pelas costas dela, descendo para suas pernas enquanto a trazia para mais perto do meu corpo, minha mão deslizou por dentro do seu vestido e pude sentir sua bunda completamente desnua, a única coisa que cruzava o caminho era uma calcinha fio dental, caralho fiquei louca só de imaginar poder vê-la, apertei sua bunda contra meu sexo, que estava pulsando de desejo.

Paramos o beijo, fiquei sem graça pela ousadia que tive, mas não consegui controlar, ela não me impediu em nenhum momento, estavamos tão loucas que tudo que eu queria era sair dali e ir para um motel com ela, transar loucamente, mas não podia, logo inventei que estava me sentido mal e precisa ir para casa, pedimos um táxi, fomos o caminho inteiro em silencio, nos despedimos com um beijo no rosto quando deixe ela em casa e segui para minha, cheguei em casa, subi tomei um ducha rápida e fui direto para cama, dei uma olhada no celular, tinha mensagens, nem ao menos abri, só lembro de olhar a hora três e dois da manhã, adormeci rapidamente.

Acordo com um delicioso cheiro de café, saiu rapidamente da cama e desço, sigo até a cozinha, meu coração dispara, minhas mãos geladas, suor frio em todo meu corpo, minha voz sai trêmula assim que consigo pronunciar a primeira coisa que me vem na cabeça - coomo voocê entrou aqui? - pegunto para figura masculina que cozinhava algo na minha cozinha - Preparei seu café da manhã - responde sem expressar nenhuma reação, como se fosse algo rotineiro e comum grito pelo Victor na casa - Não adianta gastar sua bela voz procurando ele, onde está não pode te ouvir - não posso acreditar no que está acontecendo, isso passou dos limites - o que você quer? - pergunto bem rude.

- Não quer tomar café? - pergunta mesmo sabendo que minha resposta era tão óbvia e estava estampada na minha cara, de medo, decepção e muito irritada - Vai direto ao assunto -  digo.

- Seus pais já sabem que você voltou pra namoradinha? - pergunta.

- Ela não é minha namorada, já disse pra você ficar longe dela - respondo.

- Eu quero mais dinheiro, pra ficar longe de você por um tempo.

- Quanto você quer? - pergunto.

- 50 milhões.

- Eu não tenho esse dinheiro, você sabe.

- Você acabou se fechar um negócio novo, vai dar um jeito, ou sua namoradinha vai saber o que esconde.

- Você não faria - respondo.

- Como você acha que ela te olharia se soubesse?.

- Você sabe muito bem que não foi eu.

- Mas foram seus pais e você pagou uma grana alta para protegê-los.

- Eu não sabia o que era, até aquele dia que você falou comigo, você sabe disso.

- Você voltou Lauren, porque nunca contou pra ela?

Era a pergunta que me fazia todos os dias, eu amo tanto ela, isso a destruiria de novo, fiz de tudo para protegê-la, talvez eu quisesse tanto protegê-la que eu mesma acabei destruindo tudo. Eu tenho esse dom, destruir tudo que toco, tudo ao meu redor.

Isso nunca vai acabar, ele sempre vai voltar e voltar querendo mais e mais dinheiro, tudo que eu quero é que isso acabe, mas eu não posso contar agora, não quando tudo está dando certo entre a gente.

- Quanto tempo eu tenho para conseguir o dinheiro? Pergunto.

- Até o fim de semana que vem, acho que estou sendo até bonzinho por te dar tanto tempo, enfim, estou indo, acho que você deveria tomar mais cuidado com suas portas.

- Como eu te acho? - pergunto.

- Não se preocupe, eu te encontro no momento certo.

O vejo desaparecer pela porta, como se nunca tivesse estado aqui. O que eu pensei que poderia voltar ficar perto dela, cuidar? Quando foi eu que destrui a vida dela.

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Desculpa a demora, minha vida tem sido tão corrida nos estudo, que fico sem tempo para escrever.

Notinha para expressar o quanto
Estou feliz pela live, mds como superar.

Perfeitos!

RBDxSiempre