Capítulo 18 - Documentos escondidos e amizades verdadeiras.

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- Exatamente para que que você precisava da minha ajuda para isso aqui? - Pergunto a Mariana enquanto estamos tentando ver tudo que tem na sala da direção, antiga sala do Marcelo. Ela me confirmou que Marcela não iria lá hoje, o dia com ela tinha sido maravilhoso mas me assustou, passei o domingo todo pensando nela, numa mistura de sentimentos que já estava me deixando cansada ai a noite a Mariana ligou perguntando se não queria vir aqui que ela iria fazer a limpa no escritório. Achei uma boa distração

- Não chamei só pela ajuda amiga, foi a companhia - Ela deu um sorrisinho e eu revirei meus olhos.

- Tá bom. - Digo voltando a ver os livros que estão na estante. - É impossível que ele tenha lido esses livros, aposto que só estavam aqui para decoração.

- De um jeito ou de outro, vai pra doação, por que eu é que nao quero. - Disse ela quanto esvaziava tudo que via dentro das gavetas. - Que estranho. - Ouço ela dizer

- Que foi?

- Esse treco aqui tá preso. - Ela disse tentando tirar algo da gaveta.

- Deixa eu ver isso... - Não termino de falar por que ela solta um gritinho, rapidamente cobrindo a boca. Ela me mostra o fundo da gaveta? - O que é isso?

- Um fundo falso. - Ela diz como se não acreditasse no que saía de sua boca. Corri até ela, para olhar a gaveta e vejo um bando de papelada.

- Seu pai escondia documentos, não estou surpresa. - Mariana revira os olhos e pega os papeis, me dá um bolo e começa a folhear o bolo dela.

- Tem um bando de nomes de empresas aqui, será que era lavagem de dinheiro? 

- Faz sentido mas como vamos saber, não to a fim de ler não. - Digo abaixando os papéis na mesa até que a cara super concentrada da minha amiga e o braço dela me dando um puxão bem forte quase me fazem cair. - Que foi mulher?

- Gi, Gi, essa aqui não é a empresa dos seus pais? - Ela diz me mostrando um papel com o nome da empresa de meus pais depois de beneficiário.

- É sim, é de investimento - Digo lendo mais do documento. - Aqui diz que o seu pai colocou dinheiro na empresa dos meus, que estranho, pera aí. - Viro as páginas e presto atenção nas datas, e minha suspeita fica mais perto de se concretizar. - Mariana as datas.

- Que que tem?

- É na mesma época que a empresa quase faliu.

- Nossa lembro dessa época, um pouco antes da Marcela viajar né, foi bem difícil né.

- Sim, eles estavam prestes a declarar falência quando um investidor anônimo - Antes de terminar a frase já estávamos as duas olhando o resto dos papeis.

- Gi!

- Sim! Marcelo era o investidor anônimo ou quem meu pai chamava de anjo - Só de pensar em Marcelo como anjo me dava arrepios, o cara não fez nada além de infernizar a minha vida e da Marcela, quando estávamos juntas.

- Não faz o mínimo sentido.

- Nenhum ,ele fez de tudo para separar eu e a Marcela, ele odiava a gente, e achava que eu tinha estragado a vida da filha dele, por que raios ele ajudaria meus pais?

- E não foi pouco dinheiro não - Ela dizia enquanto passava mais e mais folhas.

- Meus pais nunca souberam o nome de quem mandava o dinheiro, eles tentaram descobrir depois pra agradecer, uma vez que a empresa já estava bem dos pés, não acredito que Marcelo era o anjo, to chocada. - Digo sentando e Mariana também com cara de chocada apoia no canto da mesa.

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