Permaneço olhando a porta aberta tem pouca luz iluminando o quarto e as cortinas blecaute impedem de ver lá fora. Não faço idéia que horas são, neste momento não faço mais idéia de nada. Só posso admitir que o Cruel não está sendo cruel comigo.Porquê?Quero entender essa situação.
Deus, ele está diferente do chefe arrogante dos primeiros dias, do homem esnobe nas capas das revistas ostentando carros luxuosos rodeado por mulheres.
Caramba..
Caramba..
Ca.ram.ba..Pensar em outras mulheres rodeando ele causa uma dor no peito, imaginar aqueles lábios tentadores beijando alguém que não seja eu, dói e assusta o quanto estou atraída.Não há nenhuma outra explicação.
Tive tantas chances para afastar dele mas arrumava pretextos apoiados na minha teimosia, porque no fundo queria estar dele mesmo brigando feito cão e gato, eu queria, eu quero. Ai droga, estou completamente ferrada .
O barulho do chuveiro cessa fico observando a porta aberta e o Cruel aparece parando na entrada vestindo uma calça de moletom folgada nos quadris, para minha total perdição sem camisa secando os cabelos. Posso ver os músculos definidos no tanquinho dele é..Oh Deus..Ele é sarado.É um homem lindo.
Está matando ver ele secando os cabelos exibindo toda sua perfeição masculina, nunca senti tão atraída por alguém, desejando coisas, sensações que somente li nos livros, vi em filmes.Deus como eu gostaria de ser aquela toalha passando no corpo dele, alisando seu peitoral lambendo cada gominho do abdômen e continuar.Tenho de parar com estes pensamentos antes que acabe enlouquecendo.
Ele termina de secar os cabelos deixando a toalha no banheiro, passa as mãos ajeitando os fios alheio aos meus pensamentos indecentes com relação a ele. Tenho certeza minha calcinha está completamente encharcada, sou obrigada a esfregar uma coxa na outra para conter a necessidade queimando no meu corpo e a temperatura no quarto parece aumentar.
Meus olhos perseguem o Cruel e as gotas d'água escorregando no peito. Ele deixa a porta aberta a luz banha seu rosto conforme adentra no quarto dando um rápido vislumbre dos seus olhos esverdeados antes da escuridão do quarto encobrir o rosto.
Escuto ele caminhando pelo quarto, fecho os olhos aguardando seus passos silenciosos, eles param na beirada da cama, as mãos dele tocam levemente meus cabelos descendo aos lábios, ele os acaricia.
Cruel deita sinto ajeitando seu corpo e sou envolvida nos seus braços fazendo sentir a textura da pele molhada.
— Ainda tenho um tempo até você acordar— ele sussurra cheirando meu cabelo.— Porque sei o quanto vai ficar irritada por estar aqui.
Ele passa os lábios no meu pescoço me levando a loucura por pouco não deixo um suspiro escapar.
— Tenho que tomar cuidado— escuto ele sorrir— você me faz perder o controle nem mesmo quando estive noivo, ela foi capaz de prender minhas bolas como você. Sua diaba.
Ele torna a sorrir, é um som gostoso, assim como ficar coladinha nele.
— Me tornei o tipo de homem que eu sempre menosprezei, um bola presa.
Eita, o quê é bola presa?Qual é a dele falar sobre eu prender as bolas dele, que absurdo!!
—Eu Efron Stewart, fui pego nos seus encantos linda morena, nessa sua ousadia de menina marrenta de coração mole.
Aí meu deus, este homem só pode estar brincando comigo? Ele deve saber que estou acordada, só pode ser minha gente!
O humor desaparece da voz dele sendo substituído por um tom sombrio
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cruel "Entre o amor e o ÓDIO"
RomanceEfron Stewart é conhecido como o bem sucedido empresário estampado capas de revistas, dirigindo carros luxuosos e aproveitando as noites nas melhores boates da cidade. Dono do corpo sarado, músculos definidos e um abdômen trincado, capaz de causar...