O almoço prosseguiu desconfortável nem a comida está ajudando, apesar de apetitosa não desce. Meus pensamentos estão presos na mulher sentada há minha frente. No encontro na sexta, nesse Brian e no Adam marcando em cima dela.
Como pode a diaba achar que não tem nada demais naquela carona. Eu sou homem porra, sei quais coisas motivam nossa generosidade, uma mulher gostosa pra caralho andado na chuva toda molhadinha é um motivador e tanto.
A culpa é minha, devia ter oferecido a maldita carona. Ela estava comigo no elevador, deveria ter feito e não fiz, porra que merda. Adam esperto aproveitou a brecha, ela inocente não enxerga as reais intenções.
Não quero imaginar ele beijando a boca dela, tocando na sua pele macia, se enterrando naquele lugar delicioso que tanto imagino estar. Definitivamente não quero imaginar nenhum outro homem tocando na minha diaba atrevida.Inferno que sentimento de posse é esse?
Estou parecendo a porra de um bola presa.
Tento entender como ela pode causar tanta confusão nos meus pensamentos, essa pequena diaba me desafia, irrita e encanta na mesma proporção. Nenhuma outra fez isso antes, nem a vagabunda da Kimberley.
Não é apenas a beleza dela com seus traços marcantes ou os lábios sensuais, é o jeito desafiador as vezes inocente que me intriga.Não importa quanto esforço esteja fazendo para não pensar nela, eu penso.Ainda mais ela estando na minha frente, seus olhos castanhos cintilantes saboreando a refeição.
Nem as palavras do Edu sobre aquele papo de irmã e o caralho a quatro, são capazes de impedir meu pau de pulsar insistente por ela, meu corpo traidor desejando sentir seu calor e meus lábios estão secos querendo se refrescar nos dela.
Volto os olhos para a comida mexe de um lado ao outro, até escutar ela suspirando.Minha atenção retorna aos movimentos que essa diaba está fazendo, os seus lábios carnudos unidos formando um biquinho, fecha os olhos suspirando outra vez, porra. Ela quer acabar comigo!
Disfarço ajeitando meu membro rígido feito rocha na calça.Sim, porque pareço um adolescente na puberdade quando estou perto dela, vivo constantemente com a barraca armada. Meus olhos continuam fixos admirando.Minha vontade é mandar fechar este restaurante e ter ela aqui como meu prato principal saborear todo prazer que ela tem a oferecer, após terminar recomeçar novamente até esquecer aonde estou.
Caralho a diaba está fodendo meus miolos e não sabe.
(...)
Após pagar a conta saímos do restaurante ambos em silêncio até chegar no andar da diretoria. Penso no quanto vai ser bom mergulhar no trabalho para esquecer todas as merdas que estão acabando comigo.
Talvez aumente pois Edu contínua do meu lado, calado andando com as mãos no bolso. Algo bom não vai vir disso posso apostar.
A diaba chega na sua mesa colocando a bolsa pendurada no encosto da cadeira, nenhum olhar é lançado na minha direção.Eu prossigo meu caminho entrando no escritório.Coloco o celular na mesa enquanto observo Edu fechando a porta, resolvo quebrar o silêncio perguntado:
-Algum problema?
Edu analisando meu rosto sua expressão continua fechada, ele não responde arrasta a cadeira senta cruzando os braços.
-Qual é Edu?-Não é do feitio dele ficar sério-vai dizer o motivo ou terei que adivinhar?
-Efron fica longe da Mika!-Ele fala devagar.-Deixa ela em paz.
Porra, ele percebeu o clima quente na sala dela antes do almoço ou dei bandeira no restaurante.
-Ela está indo choramingar para você?-Pergunto tentando desviar do assunto.-Dá próxima vez peça para ela vir reclamar pessoalmente, odeio fofocas.
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Cruel "Entre o amor e o ÓDIO"
RomansaEfron Stewart é conhecido como o bem sucedido empresário estampado capas de revistas, dirigindo carros luxuosos e aproveitando as noites nas melhores boates da cidade. Dono do corpo sarado, músculos definidos e um abdômen trincado, capaz de causar...