🌶Capítulo 21: Efron 🌶

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Depois da discussão acalorada minha cabeça está a mil, foco no trabalho lendo e corrigindo relatório após relatório. Sinto a exaustão chegando esfrego as mãos no rosto tentando afastar o cansaço. Ainda tenho o evento no Instituto Griffith. Preciso apenas tomar um café forte recarregando as energias.

Ligo para a diaba, o telefone toca algumas vezes e nada dela atender.Verifico o horário são 21:00. Ela já foi faz algum tempo irritado desligo.

- Perdi a noção da hora- balbucio fechando o notebook.

Levanto alongando os braços e as pernas, caminho até o banheiro indo no closet de mogno com duas portas e três gavetas contendo ternos, camisas, meias, boxers, toalhas e alguns produtos de higiene pessoal.

Mantenho este closet após passar mais tempo trabalhando e precisava ir em jantares ou curtir as noitadas sem precisar passar no meu apartamento.

Tomo uma ducha rápida, visto um terno Armani azul royal, arrumo a gola da camisa branca estou pronto para o evento.Ir nesse evento vai trazer muita merda á tona.Mas não posso faltar, Griffith é um dos meus melhores clientes e eu sou o maior doador do Instituto.

Com estes pensamentos confirmo meus planos ao chefe de segurança, ele prontamente manda uma mensagem confirmando e avisa que vai aguardar na saída do elevadore.

Deixo o escritório passando na frente da mesa dela, paro imaginando ela ali sentada me olhando daquela maneira fulminante, o jeito esquentado que me enlouquece de várias maneiras. Passo a mão na mesa e a recordação do quase beijo faz tocar os lábios, desejando ser ela. Estive muito perto de beijar aquela boca, saborear a maciez dela.

O telefone toca verifico é o chefe da segurança, lanço um último olhar na mesa dela conforme entro no elevador encarando as paredes metálicas, imaginando o que ela estaria fazendo. Escuto o clique das portas abrindo vejo Davis.

-Senhor Stewart seu carro está aguardando.- Informa ele enquanto saio do elevador, seu andar cauteloso e a voz descontraída não faz jus ao homem sério na casa dos cinquenta, vestindo o habitual terno preto, o fone de comunicação na orelha direita, ele pressiona o botão do comunicador dizendo:

- Ok, entendido.-Ele vira sua expressão neutra-senhor Stewart podemos ir, não tem trânsito somente um pequeno congestionamento na entrada do evento.

Gosto do modo dele trabalhar sabe ser discreto não sinto cercado por seguranças.Diferente do que muitos pensam não nasci milionário, acostumado a viver rodeado por homens de ternos pretos protegendo cada passo meu. O Davis sabe e respeita meu espaço pessoal.

Ele abre a porta do carro entro coloco o cinto de segurança dando a partida, o motor rugindo feito uma fera enjaulada querendo sair, também estou nesta vibe.

Sigo dirigindo nas ruas vejo pessoas parando ao ver meu carro passar, algumas apontam outras tiram foto. É o efeito de ser milionário, adquirir as coisas que as pessoas apenas sonham em comprar.Aproveito o momento de lazer acelerando sentindo a potência do motor a maciez nas curvas é um carro perfeito.

O GPS sinaliza cem metros para chegar no local viro na esquina e avisto o Instituto ornamentado por dois banner trazendo os seguintes dizeres " Em prol da vida" o outro a foto do fundador, Griffith ostentando os braços cruzados, os óculos aro de tartaruga num terno cinza com gravata borboleta branca.

Dou a seta sinalizando que vou entrar no estacionamento, encontro o enxame de fotógrafos e reportes tirando fotos dos convidados.Avisto o guichê com o manobrista aguardando. Estacionando desligo o carro, desço sendo recebido por uma lufada de ar quente, ajeito a gravata quando um Porsche prata estaciona. Conheço esse carro de longe não surpreende sorriso irônico do condutor ao descer do veículo ajeitando os longos cabelos pretos prendendo num rabo de cavalo, ele entrega o alarme para o manobrista.

Cruel "Entre o amor e o ÓDIO"Onde histórias criam vida. Descubra agora