Feliz Natal pessoal...cuidem-se ! Usem máscara e álcool em gel.
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Depois de ouvir essas três palavrinhas mágicas do meu bebê não tinha como segurar as lágrimas. Lágrimas de alegria, amor e agradecimento. Quando perdi meu filho, achei que a tristeza me faria companhia pelo resto da vida - não que o tivesse esquecido, jamais. Mas ele está guardado dentro do meu coração dividindo espaço com a minha bebê loira. Meu presente precioso que Deus mandou para me mostrar que amar e ser amado de volta é a maior dádiva da vida.
- Bem mocinha nossa conversa já terminou. Você agora vai acompanhar o meirinho e aguardar lá fora.
- Mommy vai tamem? Ela pergunto.
- Por enquanto não. Agora vá com ele, sim. O Juiz disse.
O Juiz a colocou no chão e o meirinho pegou na mãozinha dela, se encaminhando para fora da sala.
- A pepeta de Emma! Ela se soltou do meirinho correndo até o juiz novamente.
- Aqui está. Ele disse entregando a chupeta na mãozinha dela e ela correu até mim.
- Emma pode fica com a pepeta mommy?
- Pode. Se cair no chão pede pra vovó lavar antes de colocar na boca, esta bem? Ela acenou que sim.
- Agora vai lá fora.
O silêncio se intensificou depois que ela saiu.
- Ouvi a todos os interessados nesse caso, digamos “singular”. Temos uma criança -pois é isso que Emma Swan é, uma criança – e duas pessoas completamente diferentes que querem a sua guarda.
- De um lado temos o irmão e único parente vivo. Do outro, temos uma mulher sem laços sanguíneos. David estava sorrindo quando o juiz disse isso.
- No entanto aqui, não é parentesco nem sangue que conta, mas sim o bem estar de Emma Swan.
- E não posso deixar de dizer que que a Srta Mills está fazendo com ela é de um carinho e dedicação inquestionável. Emma Swan demonstra ser uma criança educada, alegre, saudável – exceto pelo braço mas não foi aos seus cuidados que aconteceu o acidente -enfim, ela é uma criança perfeitamente normal.
- Os laços que o senhor – apontou para David -possui com a criança se desvaneceram, quebraram Sr Swan. Ela não precisaria lembrar do irmão Sr Swan, ela precisaria apenas confiar no senhor. No entanto, não é isso que acontece. Parafraseando a Anais Nin “ o amor nunca morre de morte natural. Morre porque não sabemos reabastecer sua fonte”, pense nisso.
- Após ouvir os presentes e analisar as provas apresentadas concedo a guarda de Emma Swan a Regina Mills. Expeça- se após 30 dias guarda definitiva com vista favorável a adoção. E o Juiz Solomon bateu o martelo e a escrivã parou o termo de audiência.
Terminou.
Minha.
Emma era minha. Pelo direito do meu coração pelas vias legais.
Senti Zelena me abraçar e o olhar assassino de David sobre mim, mas estava anestesiada demais. Tinha um sorriso que eu desconfiava não sairia do meu rosto nunca mais.
As questões burocráticas passaram como um borrão pelos meus olhos e depois de meia hora Zel e eu saímos daquela sala.
- Mooooommy! Emma saiu correndo vindo até mim, se jogando em meus braços.
Eu abracei meu bebê forte. Ninguém ia me tirar ela agora.
- Minha filha! Ela me apertou em seus bracinhos e ficamos ali no nosso mundinho Swan-Mills.
Mamãe, Ruby e Granny vieram nos abraçar.
- Ooh querida, que felicidade. Nossa bebê agora é realmente nossa.
- Sim Mamãe! A lágrimas desciam.
- Nonono mommy cholando! Emma abriu a boca chorando também.
- Não chora meu amor. A mommy já parou olha. Ela foi parando aos poucos e passando as mãozinhas pelo meu rosto limpando as lágrimas.
- Que tocante. David disse sarcástico ao parar ao nosso lado.
Coloquei Emma no chão atrás do meu corpo.
- Fique longe de nós. Eu disse.
- Ou o quê? Você atrapalhou TUDO! Ele ia avança um passo na minha direção quando senti Emma sair de trás de mim.
- Não guita com mommy! BOBO! Ela gritou e deu um murro com o bracinho engessado nos países baixos dele. Deve ter doído
- Oooow isso doeu. Ruby disse enquanto David estava em posição fetal caído no chão.
Peguei Emma nos braços.
- Vamos para casa, minha filha...e vamos limpar esse gesso, ok?
- Kay. Tujo né mommy. Eca ! Disse deitando no meu ombro, passando os bracinhos pelo meu pescoço.
