Meia hora depois, ouço os pezinhos batendo rápidos no piso e ela chegar ao meu lado.
- Té(ic) le(ic)tinho(icic). Engatinhou para os meus braços, sobre o sofá.
- Festa da fralda patinho? Ruby sorriu. Zel olhou, sorrindo também.
- Hahaha onde vai sem roupa?
- Na(ic) mo(ic)mmy.
- Pode pegar uma blusinha na bolsa pra mim Ruby?
- Claro. Ela pegou e logo estava sentada novamente.
- Nono(ic)no. Não(ic) té(ic).
- Mas você vai ficar sem roupa na frente das titias?
Ela olhou pra Zel e Ruby e confirmou com a cabeça.
- Vem na mommy. Puxei ela para os meus braços, ajeitando ela para mamar. Meus seios estavam pesados e rapidamente ela abocanhou o bico, e começou a sugar. Depois de uns minutos os soluços passaram.
- Ruby, pegue o tênis que compramos pra ela. Esquecemos no carro.
- Mais presente? Vocês mimam o meu bebê. Falei sorrindo.
Emma estava tão vidrada em mim que nem reparou na movimentação.
- Pronto. Ruby trouxe uma caixa e colocou ao lado de Emma.
- Obrigada.
- Nós amamos mimar o patinho. E também, precisava de alguém pra usar de parzinho comigo. Zel não quis. Disse apontando os pés.
Ela abriu a caixa mostrando um par de tênis branco igual ao que ela usava. Emma agora mamava mais prestava atenção na conversa também.
- Veja Regina! Olha patinho! Olha amor! Ela mexeu em alguma coisa - Zelena começou a rir piscando para mim – o tênis começou a piscar com várias cores ao mesmo tempo
Emma soltou o bico do seio e foi depressa até Ruby.
- Oooooh! Os olhos dela brilhavam para o tênis da Ruby.
- Você também tem um patinho! Entregou um tênis na mãozinha sem gesso.
- Azuda! Mommy! Põe titia, azuda!
Sentei Emma entre Zel e eu e juntas calçamos uma menininha agitadíssima, que logo desceu do sofá.
Ela e Ruby colocaram os tênis para piscar e correram pela sala toda. Cansamos só de olhar.
- Vamos para a cozinha, quando elas acabarem de brincar a fome vai bater.
- Vamos. Zel me seguiu ate a cozinha.
Resolvi preparar minha lasanha para agradecer o presente do meu bebê.
Enquanto preparava a lasanha Zel preparava uma salada – segundo ela “a melhor salada do mundo”.
- E como anda o caso da Emma? Perguntei com receio na voz.
- Descobri algumas coisas interessantes sobre David Swan.
- Conte-me.
- Bem, ele se meteu com gente perigosa e vamos dizer que se não cumprir a parte dele no acordo, Emma não terá parentes vivos em pouco tempo.
Ao ouvir isso nos olhamos. E eu podia jurar que havia maldade ai, assim como sentia em mim. Um lado mau.
Voltamos a nossos afazeres. E eu não parava de pensar que um sujeito desses não merece ficar com o meu bebê inocente. Senti Zel se aproximando e um braço envolvendo minha cintura por trás, num abraço.
- Não se preocupe, nosso bebê não irá para longe de nós.
Ela me passava segurança e eu agradecia por isso.
- Ooow porque não me chamaram pra esse abraço? Estou com ciúmes! Ruby chegou com Emma nos braços.
- Ciúmes de quem Ruby? Eu perguntei e Zel e eu rimos da cara dela.
- Emma abaça você tia Uby! E apertou os bracinhos ao redor do pescoço dela.
Puxei Zelena para junto delas e nos abraçamos.
- Ta apetando Emma!
Hahahaha
- Já lavaram as mãos. A lasanha está pronta!
- Já! Emma gritou.
Ruby colocou os talheres e pratos na mesa, Emma falava com Zel sobre uma musiquinha e eu olhava feliz a interação entre nós. Realmente voltar para casa me trouxe mais do que eu imaginava. Amor e amizade. Felicidade.