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- Cadê ela? - perguntei, ao entrar na cozinha. 

- Tomando banho. - Lucas respondeu, enquanto olhava o Instagram no celular.

- Ela mandou a gente resolver. - Yuqi acrescentou, assoprando as unhas recém pintadas.

Eu tinha ido para o 10 resolver um pequeno problema com Park Jimin que dizia respeito a festa: não pode música alta no prédio depois das dez da noite, mas aparentemente ela estava ocupada demais lavando o cabelo.

- Ela manda em vocês? - perguntei, erguendo uma sobrancelha.

- Usualmente, sim.

- Quase sempre.

Os dois responderam juntos.

- Então, vamos lá? Vamos ter que falar com o porteiro e quanto antes formos melhor.

- Mais tempo para chantagear ele, né? - Yuqi sorriu animada.

- Podemos descobrir as merdas que ele fez durante a adolescência. - O rapaz falou sorrindo para a parceira de crime.

Saí com eles, preocupada. Minha ideia era só bater um lero com o porteiro até ele ceder, mas esses dois são meio exagerados.

Descemos de elevador até o térreo e caminhamos até o balcão da recepção, onde o senhor Bang jogava paciência no computador.

- Boa noite, senhor Bang. - O cumprimentei.

- Olá, Niki. - Ele abriu um sorriso por baixo do bigode. - Yuqi e Lusca.

- É Miki.

- É Lusca. Quero dizer, é Lucas.

- Olá. - Yuqi sorriu e acenou.

Por que ele só acertou o dela?

- O que fazem aqui? Você não trabalha hoje, Niki?

- Sim, vamos começar daqui a pouco. - falei. - Viemos aqui perguntar uma coisa.

- O que? - Ele nos olhou curioso.

- Queremos saber se podemos dar uma festa no prédio. - O garoto falou sem hesitar.

- Não. - O porteiro respondeu, curto e grosso.

- Ah qual é, senhor Han? - Yuqi protestou. - Todo mundo do prédio vai. Ninguém vai reclamar do som alto.

- Eu vou. - Ele respondeu.

- Mas você não mora aqui.

- Moro sim. No primeiro andar.

- O que? - Nós três perguntamos, surpresos.

O primeiro andar! Eu nunca fui lá! Achava que era vazio!

- Mas a festa vai ser no terceiro andar. - voltei a falar. - Você nem vai ouvir ruídos.

- Hum. - Ele resmungou, enrolando a ponta do bigode. - Eu deixo com uma condição.

- Qual? - Nós três nos inclinamos sobre o balcão.

- Um de vocês vai ter que sair com o meu filho.

Nós nos entreolhamos.

Filho? O senhor Bang tem um filho? Será que usa bigode também?

- Certo! - Lucas concordou, sem nem pensar direito.

Eu e Yuqi nos olhamos e assentimos uma para a outra.

- Já que você concordou, você que vai então. - Ela falou ao amigo.

- Psé, mais do que justo. - concordei.

- Não! - Ele nos olhou em pânico. - Vamos tirar no papel, pedra e tesoura.

- Não tem essa. Vai você e só você!

- Não gente! Vocês iam concordar de qualquer jeito! Por que estão jogando para mim?!

Meia hora depois

- Tá bom! - desisti. - Vamos tirar pedra, papel ou tesoura.

Yuqi já tinha desistido fazia dez minutos, só eu que ainda tentava empurrar o encontro as cegas para o Lusca oppa.

- Vamos lá. - Fizemos uma rodinha e erguemos nossas mãos.

Vou colocar pedra, porque quem começa sempre coloca tesoura na primeira rodada.

- Pedra, papel, tesoura!

Coloquei pedra e os dois colocaram papel.

- Não! - berrei, derrotada.

- Que bom, Niki. Vou falar para o meu filho te mandar mensagem pelo Facebook e vocês podem fazer a festa a vontade. Aliás, quando é mesmo?

- Amanhã. - respondi.

- Já? Meu filho pode ir?

- Ele não mora no prédio? A Jimin mandou mensagem para todo mundo.

- Para mim, não. - Ele respondeu, surpreso.

- Também, né? - Lucas resmungou.

- Vai que você vai lá dançar na boquinha da garrafa e trava a coluna! - Yuqi comentou.

Boquinha da garrafa? Mas que porcaria é essa?


🐛🌻🍁

Gente, acho que vou fazer um livro para colocar aviso só sobre as fic do Pentagon, aí não preciso colocar no mural.

Para dizer que eu coloco muita coisa lá, né? 

Amanhã sai outro cap piquichulo 🌸

É isso, tchau 👋😗

EM PAUSA- We are The Losers, We are The Best ▪ HuiOnde histórias criam vida. Descubra agora