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Lá estava à porta do passageiro do babe risada de fora a fora, fui tomada por um sentimento de raiva e tristeza, me aproximei passando o dedo sobre os riscos olhei para cima e me lembrei da câmera de segurança, corri para dentro da escola indo dir...

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Lá estava à porta do passageiro do babe risada de fora a fora, fui tomada por um sentimento de raiva e tristeza, me aproximei passando o dedo sobre os riscos olhei para cima e me lembrei da câmera de segurança, corri para dentro da escola indo direto pra diretoria, quem quer que seja a alma que tinha riscado o babe, ela me pagaria caro.
Não demorei a chegar até o andar da direção, mesma menina que me atendeu no meu primeira dia estava lá sentada sorrido pra sei lá oque, estava possessa demais para reparar.
— Boa tarde! — Cumprimentei. — será que eu consigo as imagens das câmeras de segurança? — perguntei, com a respiração valha, estava cansada de toda a correria.
— Desculpe, mas não sei se é possível fazer isso, qual o motivo de você quer isso? — Perguntou ela.
— Destruíram meu carro, quero a filmagem pra saber o que aconteceu com o babe. — disse ainda ofegante.
— Vou ver o que posso fazer! — Disse a garota e saiu.
Me sentei em frente a sala da secretaria enquanto aguardava esperançosa, demorou um pouco até que ela voltasse caminhando sem pressão alguma.
— Me acompanhe senhorita Carter. — Chamou-me ela. E de pronto me levantei e a segui.
fomos até uma pequena sala, onde ela se sentou em frente a um computador e colocou uma senha e um pen drive no CPU.
— Mae diga onde seu carro estava parado. — Pediu ela.
Expliquei onde tinha estacionado, e ela logo começou a digitar algumas coisas até achar a vaga que falei.
ela começou a correr a filmagem desde a hora em que eu cheguei, até a hora que meu carro tinha sido danificado.
Lá estava o momento exato cerca de 1 hora depois de eu deixar meu carro lá uma garota loira veio e o riscou, e pelo visto ela era tão burra que olhou pra câmera mostrando seu rosto.
Fúria corria pelas minhas veias e eu via tudo vermelho, peguei o pen drive que a menina da secretaria me deu e desci a escadaria correndo, aquela filha da puta me pagaria, trombei com Cléo e Ben.
e notando meu estado de raiva ficaram surpresos.
— Onde eu encontro aquela loira filha da puta? — eu falava entre dentes.
— Que loira — Disse Ben sem entender direito as coisas. — Seria a Annabel? — pergunto confuso.
Eu apenas assenti, confirmando ser essa maldita filha da puta.
— Ela está no ginásio no treino da torcida. — Respondeu Cléo com certo espanto.
Assim que recebi a informação correi até o ginásio que ficava no piso de baixo, cheguei mais rápido que uma bala e lá estava ela, treinando como se não tivesse feito, agora estava tudo claro as risadinhas e tudo mais, ela acha que pode riscar o Babe e sair impune ela está muito enganada, ela pagaria, ela me pagaria com sangue.
— Sua vagabunda filha da puta! — Gritava enquanto ia a sua direção.
ela me olhou como se eu fosse um nada, coitada ela estava prestes a se tornar um nada.
— Você acha mesmo que pode riscar o meu carro e sair impune? — Gritei com ela mais uma vez.
ela sorria sarcástica sem esperar pelo que viria logo a seguir.
— Aquela lata velha? Eu só redecorei. — Disse com o sorrisinho falso.— Amanhã faço do outro lado para ficar igualar. — Disse dando de ombros, ela continuava com o sorriso presunçoso no rosto.
— Pois agora eu vou redecorar a sua cara! — Gritei outra vez.
Estava fora de mim, em um total descontrole parti pra cima dela distribuindo tapas e socos em sua cara, ela não estava esperando e recebeu cada um de meus golpes sem se defender, estava possessa e irada, nunca na vida tinha estado assim, mais mexer com o meu Babe me tirava do eixo, e estava vendo isso agora.
Caímos no chão da quadra ela de costas para o chão e eu por cima dela, tapas e mais tapas eram dados enquanto ela se debatia e tentava se defender sem sucesso nenhum, podia ver o sangue escorrer de seu nariz e seu cabelo já estava emaranhado, mais eu não me importava.
— Nunca mais, escute bem o que eu estou dizendo. — Disse a ela, segurando sua cabeça com as duas mãos falando bem próximo ao seu rosto. — Nunca mais se aproxime do meu carro ou eu te mato, você tá ouvindo! — bati com sua cabeça no chão do ginásio com uma força que nem eu mesma sabia que tinha.
Eu escutava vários gritos em torno de mim, mas não conseguia discernir quem vinham ainda montada sobre o corpo de Annabel eu ainda a esbofeteava, e dava alguns socos e puxões de cabelo, sentia alguém me puxar para cima, fazendo eu me desmontar de Annabel, porém ainda estava tomada pela fúria e eu me debatia berrando para que me soltasse.

Repair   - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -Onde histórias criam vida. Descubra agora