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Logo que meus pais voltaram perceberam de imediato que tinha algo errado, explicar pra eles que Adan tinha ido embora com raiva depois de termos brigado foi no mínimo constrangedor, mas eles me entenderam, segundo Jack é normal surtar de ciúmes nessa idade, e minha mãe acabou retrucando dizendo que surtar de ciúmes não dava o direito dele me tratar como ele me tratou e antes que eles começassem a discutir quem estava certo e errado dei a conversa como encerrada, mas não antes de pedir pra sair com Sam e com a gloria do divino minha autorização foi concedida, ao que parece minha mãe já não estava tão brava pela minha briga com a Annabelle. "Annabelle, não consigo mais a chamar pelo nome desde que meus amigos compartilharam comigo o seu apelido"
Segui o conselho de Sam e mandei mensagem pra Cléo já que ela é a única que estaria disponível pra nós em um curto espaço de tempo, obviamente ela me fez explicar o porque do convite repentino já que era pra eu estar com meu digníssimo namorado, falei que contava a mais tarde pra evitar ter que explicar duas vezes a mesma história já que Sam também ia querer saber de tudo.
Passei o restante do dia deitada na varanda pensando em como as coisas tinham saído dos trilhos, nunca tinha pensado que passaria por isso, afinal nunca na vida tinha visto Adan ter esse acesso de raiva tão repentino, e analisando bem as coisas, acho que nunca aconteceu, pois nunca teve um concorrente, "não que Jhon fosse um" desde que ficamos juntos, nunca ninguém tentou nada comigo, ele nunca teve que se preocupar de ter mais alguém interessado em mim, e ao que parece agora tem, Jhon não esconde seu interesse mesmo eu já tendo deixado claro que seremos só amigos, logo ele não é uma ameaça ao nosso relacionamento.
Perto das sete da noite, sai do marasmo e descido começar a me arrumar, não fazia ideia de onde aquela maluca ia me levar mais gostei da ideia de sair um pouco, precisava disso, ver outras pessoas conhecer gente nova, não quero passar o resto da vida presa em casa.
Segui a sugestão de roupa confortável que Sam fez, coloquei uma calça jeans clara um croped preto e nos pés um vans, estava bonita e confortável, não tenho nenhuma intenção de ser ousada, fiz uma maquiagem um pouco mais forte, olhos marcados e batom vermelho, e o cabelo deixei liso e solto mesmo, o bom da calça é os bolsos, não precisava de bolsa, podia levar o documento, cartão e o celular sem ter a necessidade dela, perto das 21h Sam chegou ela vestia um shorts escuro e botas e uma camiseta grande o suficiente para parecer um vestido, assim como eu fez uma maquiagem forte e os cabelos lisos, estava linda, não que eu esperasse algo menos que isso dela.
— Você não vai mesmo me dizer aonde você vai me levar? — Perguntei enquanto me aproximava dela.
— Isso é um sequestro bebe. — Ela responde divertida. — Você está linda.
— Você também. — nos abraçamos e agradeci seu elogio — Vamos buscar a Cléo.
Ela assentiu e entramos no carro, era um Ford Ecosport novo e preto, seu carro combinava com ela.
não muito depois de sairmos da frente da minha casa ela começou a tagarelar.
— Pera... Não era pra você estar com o seu namorado? — questionou surpresa, por um momento ela tinha se esquecido que ele iria vir me ver.
— Pois é... Deveria, mas posso contar depois que a Cléo chegar ai conto pra duas de uma vez só? — Perguntei a ela que concordou de bom grado.
fomos o restante do caminho conversando bobeiras e rindo era incrível como ela era leve e deixava o ambiente leve, nesse meio tempo que estive com ela me esqueci por completo da tarde péssima que tive. Assim que chegamos a frente do prédio que Cléo mora avisei que tínhamos chegado, ela saiu da portaria vestida com uma roupa casual, calças jeans um bory escuro e tênis de cor chamativa, estava linda fez uma maquiagem de noite e ondulou os cabelos, estava um verdadeiro arraso. Ela entrou no banco de trás e eu logo tratei de fazer as devidas apresentações.
— Sam essa é a Cléo, minha amiga da escola. — Apontei para Cléo primeiro. — E Cléo essa é a Sam uma amiga que conheci no hospital.
Elas se cumprimentaram, Cléo olhou pra Sam pensando se ela também tinha alguma doença e antes que eu pudesse dizer alguma coisa Sam já foi logo se pronunciando.
— Não eu não tenho nenhuma doença, minha mãe namora o medico dela, e eu a conheci na sala de espera. — Ela foi logo colocando os pingos nos ís e esclarecendo as coisas.
— graças a deus, ia ficar sem saber o que te dizer caso você também tivesse câncer, quase não soube o que fazer com a Enn. — Cléo disse em alivio.
Ri da situação, a final não é sempre que você faz amizade com uma pessoa que pode morre.

Repair   - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -Onde histórias criam vida. Descubra agora