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"And tell, just tell me what you're doing with that other guy "
Chase Atlantic -  Friends

Maldita hora que eu aceitei essa carona e entrei nesse carro, me sentia inebriada com a presença dele, o cheiro dele já estava fixado no meu nariz, era como estar entorpecida, tudo absolutamente tudo nesse garoto e chamativo

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Maldita hora que eu aceitei essa carona e entrei nesse carro, me sentia inebriada com a presença dele, o cheiro dele já estava fixado no meu nariz, era como estar entorpecida, tudo absolutamente tudo nesse garoto e chamativo.
Durante todo o trajeto até minha casa ficamos em silencio, era extremamente reconfortante, mesmo eu sentindo meu corpo queimar com ele me olhando de rabo de olho á todo momento.
Ele dirigia calmo e sem nenhuma pressa parecia que queria prolongar ao máximo um caminho que eu faço tranquilamente em 10 minutos.
Comecei a agradecer mentalmente quando entramos em minha rua, finalmente eu sairia daquele carro e deixaria toda aquele espaço controlado pela presença dele,  em meros 2 minutos ele estacionou na frente da minha casa e olhou a estrutura da minha residência.
— Está entregue. — Começou a falar. — Sua casa é legal.
— Obrigado.  Agradeci sem jeito, pegando minhas coisas e tirando o sinto.
— Pela carona ou pela casa? — Perguntou passando a língua nos dentes.
— O dois. — Dei de ombros.
— Eu não ganho nem um beijinho de agradecimento e despedida? — perguntou travesso. Era quase uma provocação.
Ele estava tentando me fazer ficar mais tempo dentro do carro.
— Não! Sem contatos. — esclareci rápida demais.
— Tem medo de não resistir? — Provocou mais uma vez. — É só um beijinho na bochecha eu prometo nem me mexer.
Ele se aproximou de mim colocando o rosto bem perto do meu.
— Já cheguei até mais perto pra ajudar.
Conseguia sentir sua respiração e o hálito de menta batendo contra o meu rosto, ele estava perto demais.
— Porque eu teria que resistir a algo que não tenho interesse? — Fui rude e afastei meu rosto do dele, aumentando a distancia entre nós mais uma vez.
— Ai essa doeu. — Riu sem humor segurando o corpo como se algo realmente doesse se recolhendo outra vez no banco do motorista. — Até quando vai me tratar assim?
Olhei bem pra ele antes de responder sua pergunta, ele me olhava de cima a baixo, sentado de forma desleixada no banco do motorista e a verdade é que eu não sabia como responder sua pergunta.
Eu não quero essa coisa que está entre nós , esse desejo, essa fixação, eu não preciso disso na minha vida, eu já tenho dramas demais pra administrar, meus problemas com Adan, minha doença, meu tratamento novo, Brandon Bear seria mais um caos em minha vida.
— Assim como? — Estava confusa.
—Detestável. — Começou.
— intolerante. — Seu tom de voz baixou um pouco e seu corpo se moveu.
— Bruta — mais uma vez sua voz ficou mais baixa.
— malvada —  A cada nova palavra ele baixava o tom de voz, deixando-a ainda mais rouca e sensual e seu corpo chegava mais e mais perto de mim se movendo com muita sutileza.
— Irresistível — Sua voz agora era quase um sussurro sexy.
Procurava por palavras para lhe responder, mais minha fala tinha sido roubada e eu estava totalmente hipnotizada por aqueles olhos escuros, seu olhar parecia perfurar a minha carne, eu me sentia nua diante dele aquela voz sedutora, o magnetismo entre nós, estava quase cedendo ao meu desejo de deixar ele tocar seus lábios nos meus.
Alguns toques na janela me assustaram, me fazendo quase dar um pulo do banco, me fazendo acordar daquele transe, Coloquei a mão no peito sentindo o coração bater acelerado, mais do que já estava. Notando meu susto o idiota sentado a meu lado começou a rir.

Repair   - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -Onde histórias criam vida. Descubra agora