Repair - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -

30.

Como já era esperado á noite, Adan dormiu junto comigo na minha cama, era a primeira vez que dividíamos a cama juntos, quando eu ainda morava em Baltimore a mão dele nunca me deixou dormir lá e nem ele dormir na minha casa, até o atual momento fiquei sem conseguir entender como a mãe dele o deixou vir.
Já tínhamos nos deitado, passamos o resto da tarde cuidando dos meus irmãos e trocando beijos quando eles não estavam olhando, mesmo com a saudade ele continuava tímido com relação a nossa família nos ver trocando carinhos.
Me virei pra ele que vestia somente uma calça de moletom escura pra dormir, ele deixar o abdômen de fora não estava ajudando a minha imaginação, estava quase mandando tudo pro espaço e pulando em cima dele; Mas eu ia resistir o quando eu pudesse, forçar a barra não era um opção.
— Amor? — O chamei pra ver se ele ainda estava acordado.
— Oi! — Ele respondeu com a voz sonolenta. — tá tudo bem?
Ele se virou ficando de frente pra mim e abriu os olhos pra me ver.
— Está sim! — Respondi. — Só fiquei curiosa.
— Com o que? — Ele perguntou confuso.
— Como você convenceu sua mãe a deixar você vir? — O questionei.
— Eu disse que estava com saudade de você e que íamos dormir em quartos separados. — Ele respondeu se aproximando e me dando um beijo.
Um beijo que eu retribuo de bom grado, que foi interrompido só pra pegar ar.
— Seu mentiroso! — Brinquei com ele. — Se ela souber que você tá na mesma cama que eu, você nunca mais vem pra cá.
— Quer que eu durma em outro lugar? — ele perguntou travesso.
— Absolutamente não. — respondi tomando seus lábios pra mim mais uma vez.

Á medida que nos beijamos ele me puxava cada vez mais pra junto de seu corpo, até o momento que não me  aguentei e montei sobre seu corpo, passando uma perna de cada lado de seu quadril me acomodando sobre sua virilha. Assim como hoje mais cedo nosso beijo caminhava pro lado da luxuria, e cada vez mais me sentia com mais vontade dele e estava cedendo a todo o meu desejo.
— Amor; tem gente em casa! — Adan disse em um sinal de advertência sessando com o beijo quente que dávamos.
Acabei bufando em desgosto afundando a cabeça em seu peito.
— Eu sei, mas não estamos fazendo nada de mais. — respondi desgostosa mais ainda sentada em seu colo, alisando seu tórax desnudo.
— Se alguém entrar aqui vou morrer de vergonha. — Disse fazendo carinho em minhas coxas.
  Me debrucei sobre seu corpo colocando a boca ao lado de seu ouvido e automaticamente o senti levar uma das mãos até minha bunda.
— Ninguém vai entrar, sabe por quê? – Perguntei e logo ele negou com a cabeça. — Por que a porta está trancada. — Sussurrei pra ele.
— Nesse caso! — ele me puxou pra ele mais uma vez voltando a me beijar.

Um beijo atrevido, cheio de mãos, podia sentir que ele assim como eu estava excitado, sua ereção que perceptível e estava quase me dando oi, mas sei que não vamos passar disso, com meus pais e os gêmeos em casa podendo bater na porta a qualquer momento. Ele pode até estar mais atrevido, mas sua timidez ainda fala muito mais alto que seu desejo por mim.
E eu não estava errada, realmente não passamos de beijos quentes e
mãos bobas, por mais que eu quisesse arrancar as nossas roupas eu me proibi que forçar as coisas com Adan, não quero que ele faça algo sem ter vontade, por mais que suas novas atitudes me mostrem o contrario. E acabamos pegando no sono em algum momento da noite.