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A beleza do espírito causa admiração; a da alma, estima; e a do corpo, amor.

Bernard Fontenelle

Depois de levar Ly na estação de trem e voltar para casa, fiquei pensando na manhã desastrosa toda aquela briga, e as acusações de Adan acabaram comigo, foi como se uma parte de mim tivesse se quebrado por completo

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Depois de levar Ly na estação de trem e voltar para casa, fiquei pensando na manhã desastrosa toda aquela briga, e as acusações de Adan acabaram comigo, foi como se uma parte de mim tivesse se quebrado por completo.
Fui para a escola totalmente arrastada na segunda de manhã, tinha o total de zero animo para me levantar, mas me obriguei a ir, passei boa parte do dia quieta, escutei Bem e Cléo me contarem o que aconteceu depois que fui embora e em retribuição me fizeram contar o que aconteceu e porque estava tão para baixo.
Era lamentável que um amor como o que eu e Adan tínhamos construído ao longo dos anos foi abalado por completo com 300km de distância.
Eu estava completamente mexida com meus sentimentos, quero dizer por um instante de toda a loucura que aconteceu no domingo eu gostei de ser cuidada por Brandon, a forma protetora que ele teve comigo, me fez ter borboletas no estomago, borboletas que estão no meu estomago desde de sábado á noite, mas que morreram com a ceninha ridícula que Annabel protagonizou com ele na hora do almoço.

"pra quem não namora ele se explica demais para ela!".

Me senti desgostosa, com raiva, nervosa e com ciúmes, que droga eu não posso deixar isso ir para frente, esses sentimentos que vem surgindo dentro de mim, não estão me ajudando em absolutamente em nada, só vem piorando a situação, e o pior era que não conseguia disfarçar meu desgosto, ele ficou evidente, Cléo percebeu imediatamente e soltou uma risada nasalada que somente eu entendi.
Quando finalmente toda aquela palhaçada acabou e Annabel saiu batendo o pé senti alivio imediato.
"droga de sentimentos!"
passei o resto do dia evitando olhar na direção em que ele estava, ver ele com ela me irritava e eu não sou boa em disfarçar as coisas, quero dizer, o infeliz me cerca de todas as formas, me defende e depois fica se esfregando com outra, embaixo do meu nariz.
"Ele não é seu para te dever respeito! ". Meu cérebro me lembrava disso a cada vez que me pegava pensando nos dois e sentia ciúmes, não posso ter esse tipo de sentimentos, por pessoa que não são nada minha, e mais uma vez me pequei pensando nele e no que ele disso no sábado "Eu não namoro! ". Não posso criar nenhum tipo de expectativa com ele, que futuro nos dois teríamos juntos? Nenhum a final como ele mesmo fez questão de dizer e deixar bem claro, ele não namora.
Estava perdida nos pensamentos quando escutei sua voz e senti sua presença na minha frente.
— Oi! — ele falou me despertando do transe!
acabei me assuntado com sua aproximação sorrateira.— Fala assombração. — Fui grosseira sem perceber.
— Achei que tínhamos passado da fase da grosseria. — Brincou descontraindo a situação
Evitei olhar para ele, sua presença, seu toquei o cheiro dele são muito tentadores para mim.
— Ei. — ele me fez olhar para ele puxando meu queixo gentil. — Eu só quero me desculpar por ontem.
Lembrar de domingo de me doía e não consegui evitar sentir vontade de chorar.
— Me desculpa, não era pra ter saído do controle. — pediu com um tom de voz doce que nunca tinha visto. — mas não gostei do jeito que ele falou com você e sai de mim.
Não consegui responder, sentia que se falasse qualquer coisa agora não seria capaz de segurar o choro, só balancei a cabeça em afirmação ao seu pedido de desculpas.
— Como você tá? — Perguntou. — Que pergunta burra obvio que não tá bem.
Mesmo ele sendo idiota na maioria das vezes, sua preocupação comigo fez as borboletas voltarem.
— Vou ficar bem.... Obrigado por ter me defendido. — Agradeci senti a face esquentar.
"Jhoenna volta pra terra, isso não é certo.".
— Como sinal de paz, me ofereço para pagar o almoço, topa? — Convidou sorridente.
— Eu não posso já tenho compromisso hoje. — Recusei, mais adoraria poder ir.
Vi ele estreitar os olhos, como se não acreditasse em mim, mas no fundo podia ver que estava brincando.
— Sempre escorregadia... você algum dia vai sair comigo? — perguntou ainda brincando
— Provavelmente não, mas você pode tentar. — Sorri para ele, em um claro sinal de brincadeira.
— Eu sei ser bem insistente ouviu. — Avisou ele se levantando.
Só notei que aa sala já estava cheia quando ele saiu totalmente do meu campo de visão.
"Devo estar com a cara mais patética da história!"
antes de sair ele deu um beijo na minha bochecha e seu toque fez uma eletricidade e um calor irradiar do lugar, senti meu corpo aquecer como um todo e minhas borboletas se agitarem no estomago.
"Não posso deixar isso acontecer! "

Repair   - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -Onde histórias criam vida. Descubra agora