Jhoenna Carter é uma adolescente sonhadora. Na flor dos seus 17 anos, tem sua vida revirada ainda jovem quando descobre estar doente.
Com o tempo sua vida começa a se reajustar e sem aviso novas mudanças chegam bagunçado sua vida outra vez.
Ela pre...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No dia seguinte, levei meu carro à oficina de Jhon; fui logo depois de sair da minha primeira consulta depois de ter começado com os medicamentos, e devo admitir que por agora isso não parecia tão ruim, quase não sentia os efeitos colaterais, ou talvez eles só fossem começar em algumas semanas. A oficia não era longe, pra falar a verdade, lá é tudo muito perto, o endereço que ele me passou ficava a alguns quarteirões do hospital, assim que cheguei lá o vi escorado em um carro bebendo uma garrafa de água vestia uma regata branca suja de óleo , calças jeans e botas surradas, o rosto estava levemente suado, pois hoje era um dia quente. Estacionei o Babe a seu lado que sorriu assim que me viu, me aproximei sem jeito dele, pois mal o conhecia. — Oi Jhon! — O cumprimentei. — Oi Enn. — Cumprimentou-me de volta — Que bom que veio. O sorriso dele era lindo; devo ressaltar que ele era muito bonito. — Vamos ver o que a Annabelle fez com essa belezinha! — ele passou por mim indo em direção ao meu carro. — Ela danificou o lado do passageiro. — Disse a ele o seguindo. Ele agachou e passou o dedo sobre os riscos, os analisando e não demorou muito até saber o que precisava fazer. — Enn, é fácil de resolver, acho que sai tudo no polimento. — explicou ele. — E se não resolver? — Perguntei. — Eu faço o reparo da porta, a pintura e o polimento. — Explicou-se. — nunca vão saber que a porta foi riscada. — Disse ele. — Jura? — Perguntei descrente. — Juro. — foi gentil. — e quando posso deixar o carro? — sorri para ele. — Pode deixar hoje, acho q até sexta eu te entrego. — Alegou ele.
— Ótimo! Obrigado. — Agradeci. — E qual o valor, o pai dela vai pagar o conserto. — Pra você? Exclamou. — um cinema com direito a jantar Talvez? — Propôs ele galanteador. Desviei o olhar em um claro sinal de constrangimento e vergonha, "Droga", tenho certeza que estou corada agora. — Olha Jhon, — comecei a recusar sua oferta. — Eu tenho namorado; não me leve a mal.
— Eu sei; isso não impede de você sair comigo como uma amiga. — Afirmou convicto. — Certo, então podemos só ir comer alguma coisa como amigos? — Propus. — Pra mim pode ser! — Aceitou. Ele se aproximou de mim o suficiente a ponto de eu sentir o calor do seu corpo. E me deu um beijo na bochecha, e logo se afastou. — Tem como ir pra casa? — Perguntou. — Quer carona? — Não precisa eu vou de Uber. —recusei a oferta educadamente. — Minha casa é perto daqui. — Ok! Me passa seu telefone pra eu avisar quando o carro estiver pronto. — Pediu ele com o mesmo sorriso encantador no rosto. Passei meu numero par ele, achei que não teria problemas quanto a isso, a final, seriamos somente amigos. Me despedi de Jhon e voltei pra casa, me sentia um pouco cansada e tinha que ficar com o gêmeos como tinha sido ordenado pela minha mãe como forma de punição.
Os dias passaram rápidos, e a cada dia que passava mais e mais Brandon tentava me irritar de alguma forma, fosse esbarrando propositalmente em mim, fazendo suas caras e bocas ou lançando piadinhas sobre eu ter nascido no Brasil, teve um dia que ele perguntou se lá eu tinha um macaco de estimação, nesse dia eu quase explodi, como é possível ser tão alienado. Eu não tenho vergonha de ter nascido lá, muito pelo contrario, gostava disso, me tornava diferente. Mas no geral as pessoas tem uma impressão muito distorcida sobre o que é ser brasileiro. Os episódios de zoação pioravam conforme ele via Jhon perto de mim, parecia uma competição para ver quem chamava mais a minha atenção, e por diversas vezes essa semana os vi discutindo, o que era patético, já que eu tinha Adan.