Jhoenna Carter é uma adolescente sonhadora. Na flor dos seus 17 anos, tem sua vida revirada ainda jovem quando descobre estar doente.
Com o tempo sua vida começa a se reajustar e sem aviso novas mudanças chegam bagunçado sua vida outra vez.
Ela pre...
A violência é sempre terrível, mesmo que a causa seja justa!
- Friedrich Schiller
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Acordei no domingo com o celular tocando irritantemente, totalmente sonolenta atendi a pessoa que me ligava. — Aló. — Respondi sem nem abrir os olhos. — Te acordei amor? — Escutei a voz de Adan arrastada do outro lado da linha. — Acordou, é urgente? — Perguntei querendo voltar a dormir. — Não sei, acho que abrir a porta pra mim deve ser urgente. — Respondeu chateado. Dei um pulo da cama despertando parcialmente. — Pera você tá aqui em casa? — Perguntei tentando fazer os neurônios funcionarem. — Foi o que eu acabei de dizer, vem abrir pra mim. — Pediu ele. — To descendo. — Respondi e joguei o celular na cama. Me levantei sem fazer barulho para não acordar Ly que dormia em um colchão ao lado da minha cama. Desci as escadas apressada encontrando meu namorado na porta da minha casa. Não sabia muito bem como me comportar com ele agora, o fato dele ter ficado todo esse tempo em silencio me machucou mais que sua falta de zelo comigo. — Oi! — Ele disse por fim. Olhei ele bem de cima a baixo e ele parecia diferente, os olhos levemente avermelhados e o cheiro que sentia nele era de bebida. Dei passagem para que ele entrasse e assim que o fez fechei a porta seguindo para a cozinha, observei mais um pouco e não vi nenhuma bolsa ou mochila, o que significava que ele veio de passagem. — Você bebeu? — Perguntei assim que ele se aproximou de mim para tentar me abraçar. — Desculpa, eu só tenho feito merda ultimamente. — ele baixou a cabeça. fiquei incrédula, de todos os anos que nos nós conhecemos era a primeira vez que via ele assim. — Por que veio? — Perguntei surpresa. — Vim te ver, e me desculpar pela semana passada. Eu fui idiota. — Falou me encarando com o olhar caído. — Sim você foi e sumiu a semana toda, não me ligou nem mandou uma mensagem se quer. — Falei o que estava engasgado. — E agora aparece aqui bêbado. Juro não sei mais o que pensar. Estava frustrada, chateada e cansada, meus sentimentos eram todos um turbilhão. — Eu sei, me desculpa, eu não sei o que tá acontecendo comigo, achei que mesmo com você longe as coisas não iam mudar, mas é obvio que mudou e eu não sei lidar com isso. — Ele despejou um pouco dos seus pensamentos. — Eu também achei que ia ser mais fácil, não esperava que nossas vidas iam virar essa bola de neve gigantesca. — Concordei com sua linha de pensamento. — Você vai me deixar consertar as coisas? — Pediu ele com olhar de suplica. — Você sabe que tem coisas que não tem como modificar. —Alertei. — Eu sei, mas tem como fazer ser melhor de agora pra frente. Se você quiser. — Esse é o problema, eu não sei como fazer as coisas funcionarem agora. — Fui muito sincera. Eu amo ele, como meu amigo, como meu namorado, mas na última vez que estivemos juntos me senti tão desrespeitada, e foi tão diferente do tratamento que ele sempre teve comigo, de todo o cuidado e zelo, naquela noite eu vi um Adan que eu nunca tinha visto na minha vida, afobado e descuidado. — Vamos tentar fazer dar certo. — Ele se aproximou e me abraçou. E eu me permiti ser abraçada. — Por que sumiu todos esses dias? — Questionei ainda abraçada a ele. — Vergonha de ter estragado a nossa primeira noite juntos. — respondeu envergonhado. — Porque evitou a Ly esses dias? — eu estava mesmo fazendo um interrogatório. — por que sabia que você ia contar pra ela e tem certeza que ela brigaria comigo. — Contou. — e porque escolhei a Molly? — Continuei com as perguntas. — Como sabe que falei com a Mol? — ele me respondeu com uma pergunta. — Você não está me respondendo. — pressionei. — nem você. — Estava um pouco assustado. — Mas eu perguntei primeiro. — As coisas estavam mais uma vez mudando de rumo.