Jhoenna Carter é uma adolescente sonhadora. Na flor dos seus 17 anos, tem sua vida revirada ainda jovem quando descobre estar doente.
Com o tempo sua vida começa a se reajustar e sem aviso novas mudanças chegam bagunçado sua vida outra vez.
Ela pre...
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— Mãe? — a chamei batendo na porta do escritório de casa. — Oi meu amor pode entrar. — Ela sorria me encarando, sentada atrás da grande mesa de escritório. As vezes ficava assustado com todos os sorrisos e o bom humor que ela transmitia, principalmente pelo fato dela mal para em casa. — Como você já sabe eu estou namorando, e queria traze-la aqui para você e meu pai a conhecerem melhor. — fui direto. — Ah meu filho sei sim e fiquei muito feliz que conheceu uma garota por quem tenha se apaixonado, torci muito que isso acontecesse. — Seu rosto de iluminou ainda mais com o sorriso sincero. Dentre os meus pais minha mãe é com quem menos tenho convivo, desde sempre ela dava mais prioridade a sua carreira que a nossa família, só sabia das novidades porque mantinha contato direto com meu pai que a deixava a par de tudo. — Quero traze-la na sexta pode ser? — Perguntei ainda não acreditando que ela estaria aqui. — Vou estar aqui para finalmente conhecer a minha nora! — Continuou sorrindo se remexendo na cadeira— ai já estou ansiosa, seu pai e Leonor só fazem elogiar a menina quero muito conhecê-la. Ela se mostrava muito interessada em conhecer Jhoenna, geralmente ela só se interessava por ela mesma e por sua marca, e pouco se importava comigo. — Legal, vou falar com a Enn. — virei meus calcanhares proto para sair e a deixar sozinha com seu grande amor "seu trabalho.". Eu gostaria de tentar construir algo com ela, uma amizade ou afinidade assim como a que eu tinha construído com meu pai, principalmente depois de passar um mês junto a família da minha namorada, vendo como eles eram unidos a relação de amizade amor que eles tinham eu quis ter isso ou alguma coisa próxima disso, acho que minha família merece. "Eu mereço" — Bran volta, quero saber mais sobre a minha nora! — Escutei minha mãe me chamar quando alcancei a porta. Confesso que gostei dela se interessar por mim e pela minha vida, voltei para onde estava e me sentei frente a ela. — Me conte sobre ela, quero saber quem roubou o coração do meu filho! — pediu animada. — Ela é incrível mãe! É linda, inteligente determinada, esforçada, gentil, amorosa... ela extrai o melhor de mim! — contei sentindo o coração se agitar ao lembrar de minha namorada e de todos os sentimentos que ela me fazia sentir. — tenho certeza que ela é tudo isso, sempre achei que você não encontraria o amor, pelo estilo de vida que levava! —Se preocupou em falar sobre minhas atitudes no passado ela me olhou de rabo de olho. — não fiquei bravo comigo mas achei que você ia acabar ficando com a filha tenebrosa dos Contances por mera formalidade ou pior! Fiquei um tanto pasmo, sempre achei que minha mãe se dava bem com Annabel, já que ambas gostavam das mesmas coisas e não que eu as tenha apresentado, mas nossas famílias se conhecem e logo Annabel tratou de tentar se aproximar da minha mãe achando que chegaria até mim. "Coitada pegou o caminho errado!" — Eu sempre achei que você gostasse dela! — me levantei para me servir de um copo de café, e continuar com aquela inteiração. — Eu nunca gostei de meninas fingidas e sonsas e Annabel sempre me pareceu superficial, como um Lobo em pele de cordeiro, longa da mulher que eu idealizei e julgo a ideal para você! — Deu de ombros. — idealizou Ideal para mim? — Soltei uma risada nasalada voltando a me sentar com ela. — Sim, a garota ideal para você tinha que te tirar da sua zona de conforto, te fazer correr atrás e querer mudar por ela, virar o seu mundo do avesso, te fazer sentir tudo e nada ao mesmo tempo— suspirou — uma garota forte descida que não se acomoda nem aceita migalhas. — Você tem ração ela me tirou da minha zona de conforto, me virou do avesso bagunçou e organizou minha vida na mesma medida — Sorri satisfeito para mim mesmo me lembrando dela e do que estávamos construindo. — Agora tem mais uma coisinha, seu pai comentou que ela é paciente do seu primo — Coçou a garganta. —Eu não sei como é o quadro clinico dela, longe disso, mas se em algum momento ela não ficar bem quero que você tenha os pés no chão para ser o apoio dela. Fiquei um tanto incomodado com a insinuação, quero dizer eu sabia que durante o tratamento da Enn em algum momento as coisas podem dar errado, mas eu já me preparei para isso.... Eu acho. — O que quer dizer? — Perguntei com o cenho franzido. — Quero dizer filho que você tem que estar pronto para quando ela precisar de você, e você tem que cuidar do seu coração para não ficar forte pelos dois. — Ela me encarrava seria. — você não vai poder fraquejar ou fugir se alguma coisa ter errado. — Ela é importante pra mim mãe, sei que pode dar tudo errado e ela ficar mal e vou estar lá pra ela se isso acontecer. — tinha compreendido onde ela queria chegar. — não seria capaz de deixa-la — Muito bem filho, é isso que eu espero de você. — ela voltou a sorrir. — ai finalmente vou ter uma nora para paparicar — ela falava para sí mesma eufórica — vou trata-la como se fosse a filha menina que eu não tive. — tava demorando para reclamar de mim! — fiquei levemente irritado. — Não l, não filho não é isso, é que eu sempre quis... Ah deixa pra lá, não vamos falar de passado. — Desconversou. Notei imediatamente que ela ficou um pouco tensa com o assunto, os olhos marejaram, pelo jeito que ela esquivou achei melhor não remexer na situação. Ficamos conversando mais um pouco criando algum tipo de vínculo ou afinidade, e parecíamos estar fazendo isso com facilidade.