Notas da autora mais linda que existe...
FELIZ ANO NOVO PESSOAS LINDAS!!!
Gente desculpa minha sumida, é que essa autora ficou dodoi os primeiros dias dos ano, mas já está melhor, então já viu né, não serviu pra nada a pessoa, mas fiquem com um capitulo lindo pra vocês.
Ps: iria postar ontem mas, houver um imprevisto no meu serviço então tive que adiar pra hj.
Mas espero que gostem do capitulo.
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Emily...
Acordei de madrugada e senti o lado da cama, onde deveria está o Carlos, vazio, me levantei meio sonolenta e não o encontrei em lugar nenhum, quarto, então resolvi sair para o procurar. Andei pela casa silenciosamente, e quando cheguei a cozinha comecei a escutar uma linda melodia de violão tocando e vi que a luz da garagem estava acesa.
Não resistir e fui ver quem é que estava tocando, chegando na porta levei um susto, pois quem estava tocando era o Carlos, ele estava de costas para mim tocando violão para a irmã, que estava em sua frente, virada para porta, e quando ela me viu, abriu um sorriso.
- E que adianta dormir se não é com você, seu batom na minha bochecha parecendo uma tatuagem, minha bailarina balançando de um lado para o outro, mudo que eu preciso é um pouco de amor e carinho esta noite. - Carlos cantou o refrão, e isso me emocionou, essa musica é linda.
Quando ele parou de cantar ele abaixou a cabeça envergonhado, e sua irmã tirou o violão de suas mãos e colocou do lado pegando as mesmas com carinho.
- É linda. - ela falou sorrindo. - Tenho certeza que ela amou a musica tanto quanto eu.
De quem ela está falando? Ele escreveu essa musica para uma mulher? De repente me deu um aperto no coração, de imaginar ele cantando essa linda canção para outra pessoa.
- Na verdade você foi a única pessoa que escutou esta musica até agora. - Saio de meus pensamentos com a frase dele, então ele não cantou ela para mais ninguém? Mesmo assim isso não tira a hipótese, de que ele escreveu essa linda musica para outra mulher, e isso me deixa triste.
- Me sinto honrada, mas devo-lhe confessar que não fui a única pessoa a escutar. - Julie sorriu e voltou os olhos para mim, e isso me assustou.
Depois do que pareceu uma eternidade ele seguiu o olhar da irmã e eu coloquei as mãos na boca assustada, e ele me olhou da mesma forma, e seu rosto ficou vermelho, mas não soube se era de vergonha ou raiva.
- Bom, vou deixar os dois sozinhos para conversarem, boa noite. - ela falou saindo sem esperar resposta, nos deixando sozinhos.
- Oi! - ele falou quase em um sussurro.
- Oi! - falei tímida. - Des... desculpa, é que não te encontrei na cama, então vim te procurar. - falei meio sem jeito, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
- Não, tudo bem, é que eu estava meio sem sono, e acabei encontrando minha irmã na garagem. - ele falou me chamando com a mão para sentar em seu colo, e foi isso que eu fiz.
- Bonita musica. - falei sorrindo sem graça, e eu pude ver ele ficar vermelho.
- Obrigado. - ele falou escondendo sua cabeça em meu pescoço.
- A pessoa que te inspirou a fazer essa musica deve ser muito importante pra você. - falei tentando soar o mais indiferente possível, mas acho que não fui tão convincente quanto queria, porque ele abriu um sorriso traquina.
- Há ela é, ela é o amor da minha vida. - ele falou enrolando uma mecha do meu cabelo no dedo e olhou bem no fundo dos meus olhos.
Foi ai que eu me toquei o quanto boba eu fui, essa musica era para mim, ele fez ela pensando em mim. Não me contive abri um sorriso do tamanho do mundo e beijei seus lábios, com uma felicidade de uma criança que tinha ganhado o melhor presente de natal do mundo.
- Você achou que eu tinha escrito essa musica pra quem? - ele perguntou curioso, e agora foi minha vez de tentar esconder minha cabeça em seu pescoço, mas o mesmo interviu. - Há, há, nada disso, a senhorita vai me dizer de onde tirou esta ideia, como assim você achou que eu faria uma coisa tão intima como essa, se não fosse para pessoa que eu amo.
Olhei para ele envergonhada e baixei a cabeça, mas na hora ele pegou meu queixo delicadamente e o levantou para olhar em seus olhos, fazendo carinho em minha bochecha, sorrindo ternamente.
- Ainda duvida do meu amor por você? - pude ouvi medo em sua voz.
- As vezes eu acho que estou sonhado com tudo isso. - falei envergonhada. - Com você, eu tenho medo de acordar e ainda está naquela casa com aquele monstro, e tudo que eu fiz até agora seja só fruto da minha imaginação, tentando fugir do pesadelo que ele fez a minha vida.
Ele me olhou de uma forma que cortou meu coração, eu vi que ele sente minha dor, sente meus temores. Carlos Molina me entende totalmente, e isso as vezes me assusta, pois lá no fundo eu sei que isso não vai durar, que uma hora tudo isso irá acabar, e não sobrará cacos do meu coração para concertar, pois ele terá levando-o com ele.
- Isso não é um sonho, nós dois não somos um sonhos, isso é real, e eu te amo de verdade. - ele falou beijando a ponta do meu nariz.
- Obrigada. - sussurrei para ele, e olhei em seus olhos. - Linda a musica, quando escreveu?
- Bom... eu meio que escrevi ela na primeira noite que você dormiu lá em casa. - ele fala coçando a nuca envergonhado.
- Mas naquele dia você não sabia que eu dançava balé. - falei o obvio para ele.
- Sim, mas no dia seguinte eu soube, e isso me deixou mais feliz, por ter acertado algo de você. - ele falou fazendo carinho da minha bochecha com o polegar. - No dia que te vi dançando eu até te confundi com um anjo, de tão perfeita que você é.
Se eu estava vermelha antes, agora eu estou da cor do meu cabelo, céus, esse homem não existe, ele é... muito perfeito.
- Te amo. - ele arregalou os olhos e eu tapei minha boca assim que disse essas palavras.
- Eu te amo. - ele falou sorrindo e beijou com vontade.
Ficamos mais alguns minutos nos beijando então resolvemos voltar para no quarto, pois já eram quase três da manhã, e o dia seguinte iria ser puxado, por causa dos preparativos da ceia.
Quando chegamos no quarto eu vi meu celular apitar, com o aviso de uma nova mensagem, o que eu estranhei, quem mandaria uma mensagem uma hora desta, mas quando eu abri meu mundo caiu e eu gritei de pavor jogando o celular no chão.
Desconhecido: Estou morrendo de saudades minha pequena viking.
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Sombras do Passado
Romance11 anos se passaram desde que o Carlos conheceu a banda, e sua família cresceu. Com seu amor acido e um sorriso no rosto, ele consegue esconder uma grande ferida em seus peito, que está cicatrizada há muito tempo, mas que foi aberta e aumentada por...