Carlos...
Formatura, cara não acredito que vou me formar em dois dias, estou muito animado, animado mesmo. E daqui a três meses vou está indo para Harvard, HARVARD cara, estou muito feliz, mas ao mesmo tempo com medo, pois vou ter que morar em Boston, literalmente do outro lado do país, longe da minha família, amigos e principalmente minha namorada Donna, uma morena muito linda, sou louco apaixonado por ela.
Mas como diz a frase, melhor andar sozinho do que mal acompanhado, a vida mostra que isso é a mais pura verdade, e eu descobrir da pior forma, sabe porque, porque a vida é uma MERDA.
Estava com meus amigos, e a Donna, no refeitório, quando ela disse que iria no banheiro, e já voltava, minutos depois Thaylon, saiu dizendo que tinha algumas coisas do time para resolver, e até agora não não chegou.
- Donna está demorando, oque será que aconteceu? - perguntei para os meus amigos, que se olharam e sorriram amarelo.
- Deve ser coisa de mulher, logo, logo ela chega. - Harvy falou batendo em meu ombro de leve.
- Hmm, sei não, vou procurar ela para ver oque aconteceu. - Falei desconfiado tentando me levantar, mas fui impedido pelo Barry.
- Cara não precisa, ela já deve está voltando. - ele falou tentando me impedi.
- Não sei, eu vou mesmo assim. - sai de lá com meus amigos atrás tentando me impedi.
Estava procurando ela quando escutei um barulho de gemidos vindo da sala de química, e quando fui ver oque estava acontecendo eu vi uma cena que me deu nojo e partiu meu coração.
Donna e Thaylon, estavam prestes a transar, ela estava sentada na mesa, com os seios de fora, e ele estava com a cabeça entre suas pernas. Quando ela me viu deu um grito assustado.- CARLOS. - quando ela falou meu nome, Thaylon se virou e me olhou mais assustado ainda.
- Aí cara, fudeu. - Harvy falou apavorado.
- Carlos meu a... - Donna começou a falar e eu a interrompi.
- CALA A BOCA SUA PUTA. - gritei zangado, o que fez todo mundo me olhar assustado, pois eu sempre fui calmo.
- Do... do que você me chamou? - ela perguntou assustada.
- Te chamei de puta, ou prefere outro adjetivo? - perguntei cínico.
- Na... Não vou aceitar ser chamada assim. - ela falou zangada.
- Se não quer ser chamada de puta, então não haja como uma. - falei para ela cruzando os braços, depois virei para o desgraçado que estava com a cabeça entre suas pernas. - E você, tomara que tome cuidado, nunca se sabe para quantos caras ela deu, talvez tenha até uma doença. - Não espetei respostas deles e sai da do de cara para os outros dois traíras.
- Com certeza vocês estavam comendo ela também. - rir sem humor. - Claro, por isso vocês não queriam que eu visse, porque queriam me apunhalar pelas costas o tempo todo, vamos comer a vadia o corno não se importa. - falei rindo da minha desgraça.
- Cara não fala assim. - Barry falou compadecido. - Eu não queria que isso tivesse acontecido.
- Então porque deixou seu desgraçado? - Perguntei entre dentes e ele se calou. - foi o que eu imaginei.
Não falei mais nada, sai de lá e fui em direção ao minha moto, precisava sair de lá o quanto antes, como eu literalmente já tinha passado de ano, não tinha nenhum problema cabular o resto das aulas.
Cheguei em casa desesperado e tremendo, quando pisei na sala me escorei na porta e escorreguei no chão, sem ar, já conhecia esse sintoma, estava tendo uma crise de ansiedade.
- Meu pequeno, oque aconteceu? - Tia Sara perguntou quando me viu na porta.
- N... não es...estou conseguindo re... respirar - falei entre lufadas.
- Vou chamar ajuda, aguenta aí. - ela falou desesperada.
Só me lembro dela sair da sala desesperada, procurando ajuda, e o meu pai Reggie e Julie virem em minha direção tentando me acalmar, e depois de terem conseguido lhes contei sobre o ocorrido, e eles resolveram adiantar a viajem de férias, ou seja não fui para minha formatura, e também nem queria, o quanto eu ficasse longe deles melhor. Tive que trocar de numero porque Donna e Barry tentaram me ligar, e com isso eu taquei meu celular na parede quebrando.
Depois do ocorrido nunca mais confiei em mais ninguém além da minha família, não que eu tenha ficado no celibato durante minha época universitária, cheguei até sair com algumas mulheres, mas nada serio, nuca foi serio, pois nunca mais me apaixonei.
4 anos depois...
Agora, aqui estou eu, quase babando por uma garota que agora encontrei a menos de 5 minutos.
- Sou Emily, Emily Clarck, prazer. - ela abriu um sorriso que me deixou sem ar.
É acho que me ferrei.
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Sombras do Passado
Romance11 anos se passaram desde que o Carlos conheceu a banda, e sua família cresceu. Com seu amor acido e um sorriso no rosto, ele consegue esconder uma grande ferida em seus peito, que está cicatrizada há muito tempo, mas que foi aberta e aumentada por...