11 anos se passaram desde que o Carlos conheceu a banda, e sua família cresceu. Com seu amor acido e um sorriso no rosto, ele consegue esconder uma grande ferida em seus peito, que está cicatrizada há muito tempo, mas que foi aberta e aumentada por...
Estava literalmente uma festa no meu quarto de hospital, todos falavam ao mesmo tempo, e eu não conseguia entender, eu estava feliz por todos estarem aqui, bom quase todos, pois a alguns minutos eu vi Emily sair pela porta do meu quarto, e pelo olhar no seu rosto pude ver que ela estava muito apreensiva, e preocupada. O que será que aconteceu com ela? Fiquei divagando, por um tempo, me perguntando o que aconteceu, até ser tirado dos meus pensamentos pelo Mike.
- ... Então cara, o que deu na sua cabeça de se jogar na frente dum cara armado? - Mike perguntou sentando ao meu lado.
- Se eu não tivesse me jogado na frente da Emily, era ela que estaria aqui e poderia ser muito pior. - eu falei suspirando.
- Mas mesmo assim foi muita loucura, nunca mais nos assuste assim. - meu pai falou fazendo carinho na minha cabeça.
- Pode deixar, nunca mais quero passar por um perrengue deste nunca mais. - falei os fazendo rir.
- Bom mesmo, por que se não eu que vou fazer você parar no hospital, de tanto te bater. - hermana falou frisando as sobrancelhas.
- Com uma irmã desta quem precisa de inimiga meu povo. - brinquei revirando os olhos.
- Que bom que você sabe. - ela falou e beijou minha testa.
- Então o que eu perdi neste tempo que eu estava no mundo dos sonhos? - perguntei curioso.
- Não muita coisa, da até para fazer uma lista. - Mike falou dando de ombros.
- Primeiro, a Vacalice apareceu aqui dando uma de preocupada. - Bella falou tocando minha perna.
- Segundo, quando ela descobriu o que aconteceu começou atacar Emily com palavras que eu nem sabia que existia. - Oliver falou jogado no sofá.
- Terceiro e ultimo, quando ela soube de quem você era parente surtou geral, e então quando sua família não supriu suas expectavas ela pôs a boca no trombone, e contou para todos que queriam ouvir, quem era o misterioso irmão mais novo de Julie Molina, acabando com o mistério de mais de 11 anos. - quando Ross me falou o ultimo tópico eu engasguei com minha própria saliva.
- E-ela fez o que? - perguntei quando me recuperei, com a mamá fazendo carinho nas minhas costas.
- Não se preocupe querido, estamos dando um jeito nisso, a única coisa que tem se preocupar agora é com a sua recuperação. - mamá falou fazendo carinho nas minhas costas.
- Eu juro, quando eu ver aquela vaca loira ela vai se arrepender de ter se metido na minha vida. - falei zangado.
- Não se preocupe, já temos um vídeo da Bella quebrando a cara dela, foi hilario. - Ross falou me mostrando o vídeo do seu celular.
- É errado eu rir disso? - perguntei segurando a risada.
- Nem um pouco, eu até postei no meu twitter. - Reggie falou olhando para o celular e rindo. - E acreditem se quiser teve mais de um milhão de twits.
- Você é cruel. - falei com uma falsa pena.
Rimos e conversamos mais um pouco, durante algum tempo, mas os meus amigos tiveram que ir para a faculdade, enquanto mamá, Julie e Flynn foram para o meu apartamento cuidar dos meus sobrinhos, já Reggie, Luke e Alex foram cuidar dos repórteres e atualizar os policiais, enquanto isso meu pai foi falar com os médicos, enquanto isso eu fiquei sozinho naquele quarto branco e deprimente. Onde estava Emily? Essa pergunta não saia da minha cabeça.
Mas não precisei me fazer essa pergunta por muito tempo, por que a porta foi aberta e uma cabeleira ruiva apareceu por ela.
- Oi! - falei sorrindo. - Onde você estava?
- Oi! - ela falou se aproximando hesitantemente. - Eu não estava me sentindo muito bem, então uma enfermeira me levou ao pronto socorro.
- Oi? Como assim? Você está bem? - perguntei esticando minha mão para chamá-la para mais perto.
- Estou, estou bem sim, só foi um mal estar, mas vou ficar bem. - sua fala não me convenceu.
A puxei para deitar em meu peito, e abracei de lado, fiz carinho em seus cabelos, para tentar acalmá-la, mas parece que não deu muito certo, ficamos em silencio por alguns minutos, e nada dela se abrir comigo e isso já estava me irritando.
- Certo, agora já deu, eu está aqui não foi sua culpa. - falei me zangando.
- Do que você está falando? - ela perguntou se apoiando no cotovelo e me olhando.
- Desde que você chegou está tensa, mesmo eu tendo falado que não foi sua culpa que eu estou aqui. - falei de saco cheio.
- N-não é por isso que eu estou assim, é por outra coisa. - ela falou sem jeito.
- Então o que é? Você sabe que pode contar todo para mim, não sabe? - falei fazendo carinho em seu cabelo.
- Quando rolou, bom o que rolou na campina... - ela começou falar se embolando toda o que eu achei fofo.
- Sim... - falei sorrindo para ela.
- Nos, nos usamos camisinha? - quando ela perguntou isso fiquei branco que nem papel e prendi a respiração.
- Pela falta de cor no seu rosto, presumo que já tenho minha resposta. - ela falou olhando para suas mãos.
- P-porque está fazendo essa pergunta? - perguntei assustado.
- Por que o mal estar que eu estava sentindo hoje, não era a primeira vez que eu tive esses sintomas, então o medico pediu uns exames, e um desses exames foi um teste de gravidez. - ela falou ainda sem olhar nos meus olhos.
- E-e qual foi o resultado? - perguntei já imaginando a resposta.
Ela não me respondeu, em vez disso, pegou um papel que estava no bolso da sua jaqueta e me entregou. Com as mãos tremulas eu desdobrei o papel lendo a palavra que mudaria minha vida para sempre.
Gente estamos literalmente chegando ao final da historia, e como vocês devem ter percebido estou demorando, é porque está muito corrido para mim, ainda mais agora que irei começar meu estagio, então peço só um pouco de paciência.
Ps: leiam minha historia hiccstrid.
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