Capítulo 25

315 36 34
                                    

Emily:

Assim que chegamos em Boston, fomos direto para casa, e assim que o táxi nos deixou na entrada do prédio, fomos em direção ao apartamento, mas antes de entrar eu ouvi um miado baixo, e segui curiosa até uma caixa que estava bem na porta, e quando eu abri, pude ver um gatinho preto encolhido no canto da caixa.

- Tadinho quem foi o monstro que te deixou aqui? - perguntei o pegando na caixa e o colocando em meu peito, e automaticamente ele se encolheu em meu colo.  

- Amor, o que foi? Por que está aqui? - Carlos perguntou aparecendo na porta do prédio preocupado.

- Eu escutei o miado e vim ver o que é, e acabei encontrando este carinha aqui nesta caixa, acho que alguém o abandonou aqui. - falei mostrando o gatinho para ele, que viu e veio fazer carinho nele.

- Que fofo, quem foi o monstro que o abandonou ele aqui? - Carlos perguntou indignado.

- Não sei, mas não posso deixar ele aqui. - falei olhando para ele suplicando, e fui presenteada pelo um sorriso.

- Vamos, levar ele pra dentro, depois vemos o que fazemos. - Carlos falou pegando minha mala e me guiando para dentro, onde encontramos nossos amigos, que ao ver o gatinho em minhas mãos vieram atacar, achando muito fofo.

- Que lindinho, onde o encontrou? - Bella perguntou pegando ele do meu colo fazendo carinho com seu nariz.

- Ele é muito lindo. - Ross falou pegando ele da minha amiga que fez um bico, Oliver e Mike também fizeram carinho no gatinho, só que diferente dos outros dois eles não quiseram o pegar no colo.

- O encontrei dentro dentro de uma caixa na porta do prédio. - falei o pegando de novo.

- Que maldade. - Ross falou fazendo carinho no gatinho que estava no meu colo, depois que entramos no elevador.

- Sim, temos que ver o que fazemos com ele. - Carlos falou abraçando minha cintura.

- Ué se não for problema, podemos criá-lo. - Oliver falou olhando para o meu namorado, que balançou a cabeça pensativo e depois confirmou.

- Então ele será uma responsabilidade de todos, vacinação, ração e banho, e também precisará de um nome. - meu namorado falou e todos nó comemoramos.

- Ele tem cara de Banguela, em homenagem a como treinar o meu dragão. - Mike falou fazendo todos rirem.

- Ele também parece mal humorado como o Plagg de Miraculos. - Oliver falou quando o pequeno rosnou para ele.

- Eu voto no Bangela. - Ross disse sorrindo.

- Eu em Plagg. - Bella falou apoiou.

- Certo, ta empatado, ei gatão o que você acha? - Ross virou para o meu namorado que levantou as mão negando.

- Por mim eu botava Salem, da serie Sabrina, mas vou deixar para ruivinha decidir, pois foi ela que o encontrou. - Carlos falou olhando para o gato, o fuzilando com o olhar.

- Por que Salem? - perguntei confusa.

- Por que ele parece gato de bruxa, me olha até como um. - Carlos disse se abaixando para ficar encarando o gato que o encarou de volta e chiou para ele. - Não disse.

Ri de seu comentário, e saímos do elevador assim que ele parou no apartamento. Os meninos levaram as malas e colocaram no canto se jogando no sofá, e eu me sentei ao lado do meu namorado colocando o gatinho em cima da minha perna, que se encolheu e dormiu. Olhei para ele, e fiz carinho com o dedo na sua cabecinha.

- Gostei de banguela, acho que vou te chamar assim. - falei sorrindo.

- Então Banguela ganhou. - Mike falou sorrindo.

- Certo, então vamos arrumar as coisas para depois levar esse projeto de gato para o veterinário, e também precisamos comprar algumas coisas para ele. - Carlos falou fuzilando o gato com olhar, e depois resmungou. - Queria ta eu deitado nessas pernas. 

Ri de sua fala e o segui quando ele pegou nossas malas para levá-las para o nosso quarto. Entramos e ele as deixou em cima da cama, e eu coloquei o Banguela ao lado delas, e ele se encolheu mais ainda, Carlos olhou para o gato e depois foi desfazer sua mala, emburrado. Ri da sua cara de ciúmes e beijei o bico que ele estava fazendo.

- Sabia que seu ciúmes do gato é muito fofo? - Brinquei mordiscando seu lábio inferior.

- Essa bola de pelos fica roubando você de mim, isso é muito injusto. - ele falou emburrado.

- Ninguém vai me roubar de você. - falei e o beijei.

- Bom mesmo. - ele disse entre beijos.

Ficamos nos beijando mais um pouco e depois fomos desfazer as malas, e separa a roupa suja, fora algumas roupas que compramos lá, ou ganhamos das meninas, mesmo eu dizendo que era desnecessário, elas insistiram em me dar.

Após as roupas arrumadas, pegamos o Banguela e descermos para a sala encontrar os outros, o que não demorou muito, Carlos pegou duas chaves e entregou uma para o Oliver, e fomos para a garagem, pegar os carros, e rumamos para o veterinário, que o examinou e constatou que ele tinha apenas dois meses, e aplicou a primeira dose da vacina e lhe deu um vermífugo.

Enquanto eu e o Carlos estávamos falando como doutor, os outros ficaram encarregados de ver as coisas que o Banguela precisava, e quando saímos nos assustamos, com tanta coisa, tinha bebedouro, á roupinha, os quatro estavam com as mãos cheias de sacolas.

- Pra que tudo isso? - Carlos perguntou levantando a sobrancelha.

- Ué, aqui tem tudo que o Banguela precisa. - Ross falou sorrindo amarelo.

Carlos foi em direção em uma das sacolas, e pegou uma roupinha que tinha lá dentro, e deu um sorriso cínico, olhando para o loiro.

- Serio?

- Me deixa, tá. - Ross pegou a roupinha da mão do meu namorado e colocou na sacola.

- Pelo jeito esse gato vai ser muito mimado. - Carlos falou, e foi em direção a saída com as mãos no bolso e assoviando.

O seguimos em meio a conversas e carinhos no Banguela, e voltamos para nosso apartamento, assim que chegamos no prédio, Carlos e Oliver nos deixaram na entra e foram estacionar o carro, e quando entramos o porteiro me chamou.

- Senhorita Clarck. - o velhinho barrigudo me chamou.

- Sim? - respondi confusa, ele nunca tinha falado comigo até agora.

- Chegou uma encomenda para a senhorita. - ele falou me entregando uma caixa.

- Estranho, não estava esperando nada. - falei pegando a caixa com as sobrancelhas vincadas. - Obrigada. - o agradeci e fui para o elevador onde todos estavam me esperando.

- O que é isso? - Bella perguntou olhando para a caixa.

- Não sei, o porteiro falou que entregaram para mim. - disse olhando a caixa confusa.

- Bom então vamos ver. - Carlos falou segurando o Banguela.

O elevador parou no apartamento e seguimos todos para a sala, onde o Carlos deixou o pequeno deitado no sofá e veio para o meu lado, e quando abri a caixa, vi que tinha um cartão. Peguei e fiquei branca ao ler que tinha escrito.

Te achei, estou morrendo de saudades, use isso quando eu for te buscar.

Com amor Jhon.

Engoli em seco, e com as mãos tremendo peguei a camisola preta que ele tinha me feito usar no dia que assassinou minha mãe. Não acredito que ele me encontrou.

Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora