Emily:
Assim que chegamos em Boston, fomos direto para casa, e assim que o táxi nos deixou na entrada do prédio, fomos em direção ao apartamento, mas antes de entrar eu ouvi um miado baixo, e segui curiosa até uma caixa que estava bem na porta, e quando eu abri, pude ver um gatinho preto encolhido no canto da caixa.
- Tadinho quem foi o monstro que te deixou aqui? - perguntei o pegando na caixa e o colocando em meu peito, e automaticamente ele se encolheu em meu colo.
- Amor, o que foi? Por que está aqui? - Carlos perguntou aparecendo na porta do prédio preocupado.
- Eu escutei o miado e vim ver o que é, e acabei encontrando este carinha aqui nesta caixa, acho que alguém o abandonou aqui. - falei mostrando o gatinho para ele, que viu e veio fazer carinho nele.
- Que fofo, quem foi o monstro que o abandonou ele aqui? - Carlos perguntou indignado.
- Não sei, mas não posso deixar ele aqui. - falei olhando para ele suplicando, e fui presenteada pelo um sorriso.
- Vamos, levar ele pra dentro, depois vemos o que fazemos. - Carlos falou pegando minha mala e me guiando para dentro, onde encontramos nossos amigos, que ao ver o gatinho em minhas mãos vieram atacar, achando muito fofo.
- Que lindinho, onde o encontrou? - Bella perguntou pegando ele do meu colo fazendo carinho com seu nariz.
- Ele é muito lindo. - Ross falou pegando ele da minha amiga que fez um bico, Oliver e Mike também fizeram carinho no gatinho, só que diferente dos outros dois eles não quiseram o pegar no colo.
- O encontrei dentro dentro de uma caixa na porta do prédio. - falei o pegando de novo.
- Que maldade. - Ross falou fazendo carinho no gatinho que estava no meu colo, depois que entramos no elevador.
- Sim, temos que ver o que fazemos com ele. - Carlos falou abraçando minha cintura.
- Ué se não for problema, podemos criá-lo. - Oliver falou olhando para o meu namorado, que balançou a cabeça pensativo e depois confirmou.
- Então ele será uma responsabilidade de todos, vacinação, ração e banho, e também precisará de um nome. - meu namorado falou e todos nó comemoramos.
- Ele tem cara de Banguela, em homenagem a como treinar o meu dragão. - Mike falou fazendo todos rirem.
- Ele também parece mal humorado como o Plagg de Miraculos. - Oliver falou quando o pequeno rosnou para ele.
- Eu voto no Bangela. - Ross disse sorrindo.
- Eu em Plagg. - Bella falou apoiou.
- Certo, ta empatado, ei gatão o que você acha? - Ross virou para o meu namorado que levantou as mão negando.
- Por mim eu botava Salem, da serie Sabrina, mas vou deixar para ruivinha decidir, pois foi ela que o encontrou. - Carlos falou olhando para o gato, o fuzilando com o olhar.
- Por que Salem? - perguntei confusa.
- Por que ele parece gato de bruxa, me olha até como um. - Carlos disse se abaixando para ficar encarando o gato que o encarou de volta e chiou para ele. - Não disse.
Ri de seu comentário, e saímos do elevador assim que ele parou no apartamento. Os meninos levaram as malas e colocaram no canto se jogando no sofá, e eu me sentei ao lado do meu namorado colocando o gatinho em cima da minha perna, que se encolheu e dormiu. Olhei para ele, e fiz carinho com o dedo na sua cabecinha.
- Gostei de banguela, acho que vou te chamar assim. - falei sorrindo.
- Então Banguela ganhou. - Mike falou sorrindo.
- Certo, então vamos arrumar as coisas para depois levar esse projeto de gato para o veterinário, e também precisamos comprar algumas coisas para ele. - Carlos falou fuzilando o gato com olhar, e depois resmungou. - Queria ta eu deitado nessas pernas.
Ri de sua fala e o segui quando ele pegou nossas malas para levá-las para o nosso quarto. Entramos e ele as deixou em cima da cama, e eu coloquei o Banguela ao lado delas, e ele se encolheu mais ainda, Carlos olhou para o gato e depois foi desfazer sua mala, emburrado. Ri da sua cara de ciúmes e beijei o bico que ele estava fazendo.
- Sabia que seu ciúmes do gato é muito fofo? - Brinquei mordiscando seu lábio inferior.
- Essa bola de pelos fica roubando você de mim, isso é muito injusto. - ele falou emburrado.
- Ninguém vai me roubar de você. - falei e o beijei.
- Bom mesmo. - ele disse entre beijos.
Ficamos nos beijando mais um pouco e depois fomos desfazer as malas, e separa a roupa suja, fora algumas roupas que compramos lá, ou ganhamos das meninas, mesmo eu dizendo que era desnecessário, elas insistiram em me dar.
Após as roupas arrumadas, pegamos o Banguela e descermos para a sala encontrar os outros, o que não demorou muito, Carlos pegou duas chaves e entregou uma para o Oliver, e fomos para a garagem, pegar os carros, e rumamos para o veterinário, que o examinou e constatou que ele tinha apenas dois meses, e aplicou a primeira dose da vacina e lhe deu um vermífugo.
Enquanto eu e o Carlos estávamos falando como doutor, os outros ficaram encarregados de ver as coisas que o Banguela precisava, e quando saímos nos assustamos, com tanta coisa, tinha bebedouro, á roupinha, os quatro estavam com as mãos cheias de sacolas.
- Pra que tudo isso? - Carlos perguntou levantando a sobrancelha.
- Ué, aqui tem tudo que o Banguela precisa. - Ross falou sorrindo amarelo.
Carlos foi em direção em uma das sacolas, e pegou uma roupinha que tinha lá dentro, e deu um sorriso cínico, olhando para o loiro.
- Serio?
- Me deixa, tá. - Ross pegou a roupinha da mão do meu namorado e colocou na sacola.
- Pelo jeito esse gato vai ser muito mimado. - Carlos falou, e foi em direção a saída com as mãos no bolso e assoviando.
O seguimos em meio a conversas e carinhos no Banguela, e voltamos para nosso apartamento, assim que chegamos no prédio, Carlos e Oliver nos deixaram na entra e foram estacionar o carro, e quando entramos o porteiro me chamou.
- Senhorita Clarck. - o velhinho barrigudo me chamou.
- Sim? - respondi confusa, ele nunca tinha falado comigo até agora.
- Chegou uma encomenda para a senhorita. - ele falou me entregando uma caixa.
- Estranho, não estava esperando nada. - falei pegando a caixa com as sobrancelhas vincadas. - Obrigada. - o agradeci e fui para o elevador onde todos estavam me esperando.
- O que é isso? - Bella perguntou olhando para a caixa.
- Não sei, o porteiro falou que entregaram para mim. - disse olhando a caixa confusa.
- Bom então vamos ver. - Carlos falou segurando o Banguela.
O elevador parou no apartamento e seguimos todos para a sala, onde o Carlos deixou o pequeno deitado no sofá e veio para o meu lado, e quando abri a caixa, vi que tinha um cartão. Peguei e fiquei branca ao ler que tinha escrito.
Te achei, estou morrendo de saudades, use isso quando eu for te buscar.
Com amor Jhon.
Engoli em seco, e com as mãos tremendo peguei a camisola preta que ele tinha me feito usar no dia que assassinou minha mãe. Não acredito que ele me encontrou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sombras do Passado
Romance11 anos se passaram desde que o Carlos conheceu a banda, e sua família cresceu. Com seu amor acido e um sorriso no rosto, ele consegue esconder uma grande ferida em seus peito, que está cicatrizada há muito tempo, mas que foi aberta e aumentada por...