Anteriormente...
- Você não vai se safar dessa. - ele falou pegando a arma, e apontando para a Emily, que deu um grito assustada. - Se eu não posso ter você, ninguém mais terá.
Foi tudo em câmera lenta, corri para frente da Emily, ao mesmo tempo que o tiro ecoou por todo o apartamento.
- Carlos. - ela falou em um fio de voz, e pude escutar a risada do Jhon e os sons da sirenes em frente ao prédio.
Olhei para minha namorada, e sorri.
- Vai ficar tudo bem.
Não, não ia, pois comecei a cuspir sangue, e tudo ficou preto.
Emily...
NÃO, NÃO, NÃO, não acredito que tudo está se repetindo, que aquele desgraçado atirou de novo em quem eu amo. Ver o Carlos desmaiado no chão, e sangrando, foi como um grande flashback em minha cabeça, era como no dia que minha mãe morreu, mas o sentimento parecia muito mais potente, mais forte, era como se tivessem arrancando uma parte da minha alma.
- Carlos, Carlos, por favor, acorda. - falei desesperada o colocando em meu colo, e o abraçando com toda minha força.
- Há larga ele. - Jhon falou esnobe. - Vamos, temos que ir, antes que a policia chegue.
Ele pegou meu braço tentando me fazer levantar, mas o puxei e o fulminei com o olhar.
- Eu não vou a lugar nenhum com você. - falei abraçando Carlos com mais força, sem me importar se estava sujando minha roupa de sangue.
- Você não sabe o que está falando, vamos AGORA. - ele falou apertando meu braço.
- Não, nunca. - falei tentando sair de seu aperto.
- Garota insolente. - ele me deu um murro no rosto, me fazendo cuspir sangue. - Você vai comigo por bem ou por mal.
Então me deu um puxão, me fazendo levantar e deixar o Carlos no chão, mas foi em vão, eu o chutei na canela e voltei para o meu namorado, sentindo sua respiração fraca e entrecortada.
- Garota insolente, já que não vai comigo, então morrerá junto com o seu namoradinho. - Ele apontou a arma para mim, e destravou o gatilho.
Então quando ele estava prestes a atirar a policia aparece e o prende, foi quando tudo ficou em câmera lenta, os policiais o interceptando, e o prendendo, os paramédicos me tirando de cima do Carlos e o socorrendo, eles me tirando do apartamento, meus amigos me abraçando e fazendo mil perguntas, mas quando o Carlos foi levado para dentro da ambulância um estralo surgiu dentro de mim, e eu corri para ele.
- Não, por favor não o tire de perto de mim. - supliquei para os médicos.
- Senhora por favor, se acalme, precisamos levá-lo para o hospital, ele está em estado grave. - o paramédico disse.
- Então deixe eu ir junto. - implorei para ele.
- Amiga, se acalme, precisamos ter calma. - Ross falou tocando em meu ombro, mas eu tirei na ora, e olhei zangada.
- NÃO, não vou ficar longe do Carlos, ninguém vai me impedir de ficar perto dele. - falei zangada.
- Mas, Emys... - ele tentou argumentar, mas eu já estava me dirigindo para ambulância.
- Deixa ela, é o melhor agora, precisamos avisar a família dele sobre o ocorrido. - Escutei Oliver falando para o meu amigo.
Depois disso as portas se fecharam partimos para o hospital, correndo contra o tempo para salvar o amor da minha vida.
......................
Reggie...
Hoje eu acordei com um aperto no peito, e uma sensação ruim, eu sentia que iria acontecer algo, e que não era nem um pouco bom, e parece que todos da família estavam sentindo a mesma coisa. O clima na casa estava diferente do habitual, em vez da alegria e festança que normalmente tem, o lugar estava com um clima pesado, e até as crianças estavam tristes.
- Estou tentando ligar para o Carlos faz tempo, mas ele não atende. - papi falou me tirando dos meus pensamentos.
- Talvez ele deve está na aula. - Alex o tentou acalmar, mas dava para sentir que nem ele mesmo acreditava na sua fala.
- Isso não é normal dele, mesmo em aula ele responde as mensagens que enviamos, mas nem visualizar ele visualizou. - Julie falou angustiada. - Isso não é do feitio dele.
- Eu não estou com uma sensação boa desde que eu acordei. - mamá falou com a mão no peito.
- Vamos ter fé, ele pode nos ligar depois. - Flynn falou passando a mão na barriga.
- Não sei, vou ligar para ele de novo. - falei pegando meu celular, mas então ele começa a tocar, e eu vejo o nome do Olive, um dos amigos do Carlos, na tela.
Ligação on...
- Alô? - falei sentindo a sensação ruim no peito aumentar.
- Reggie, é o Oliver. - o rapaz fala angustiado no outro lado da linha
- Oi Oliver, no que eu posso ajudar? - perguntei preocupado.
- Desculpa ligar deste jeito, mas é que... o Carlos. - ele falou afoito.
- O que tem o Carlo? - perguntei me sentando no sofá, e vi o Alex pedindo para colocar no viva voz, e eu fiz.
- O... o Carlos, está no hospital, ele, ele levou um tiro do ex padrasto da Emily, e está em estado critico. - quando ele falou isso meu mundo caiu.
Como assim meu menino levou um tiro? Como isso aconteceu?
- V-você s-só pode está brincando, d-diz que isso não passa de uma brincadeira. - falei desesperando, e quando eu olhei para minha família, todos estavam com um olhar apavorado, sem acreditar que isso estava acontecendo.
- Sinto muito, mas eu nunca brincaria com uma coisa dessas. - Oliver falou suspirando.
- C-como aconteceu? P-porque o ex padrasto da Emily atiraria no Carlos? - Luke perguntou tremendo.
- A historia é longa, a-acho melhor contar tudo pessoalmente. - ele falou nervoso.
- Estamos indo para Boston agora. - papi falou serio.
- Ok, aguardaremos vocês. - ele falou e desligou.
Nos levantamos em uma velocidade impressionante, e fomos arrumar nossas coisas para irmos a Boston, iremos esclarecer essa historia tintim por tintim.
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Sombras do Passado
Romance11 anos se passaram desde que o Carlos conheceu a banda, e sua família cresceu. Com seu amor acido e um sorriso no rosto, ele consegue esconder uma grande ferida em seus peito, que está cicatrizada há muito tempo, mas que foi aberta e aumentada por...