A simplicidade é o último grau da sofisticação!
- Leonardo da Vinci -
"A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tais danos". No diagnóstico médico, a dor é considerada como um sintoma de uma condição subjacente. Isso é para o que a Associação Internacional para o estudo da dor aponta, e incrivelmente essa é uma sensação muito ruim, ninguém quer sentir dor, nem física e muito menos emocional, na verdade a dor é muito desagradável em todos os aspectos! Mas a maioria é suportável, mas se falando do encontro romântico de seu dedo mindinho com a quina de algum móvel? Huum, chega a ser ridículo! Parece obra do demônio, ôh dorzinha miserável!
Mas a merda do meu celular insiste em tocar, em algum lugar dessa casa, e eu não sei exatamente onde o miserável está!
Por causa disso, eu bati meu dedinho na esquina da mesa, estou mancando e praguejando, mas finalmente achei o meu celular entre as almofadas do sofá, até que enfim!
- alô? - eu nem olhei o visor do celular, mas a voz da senhora Sana tocou o meu ouvido e eu sorri instantâneamente.
- olá meu bem, como você esta? Estava longe do celular? - eu fiz uma careta pela dorzinha chata no meu dedinho.
- estou bem, estava um pouco longe! - sorri e ela limpou a garganta.
- estou voltando do banco! - ela ficou em silêncio e eu engoli em seco, a gente não tá recebendo muita renda, e as contas estão se acumulando, eu amo o orfanato, foi lá que eu cresci, eu não quero vê-lo desfazer e as crianças ficarem desamparadas!
- e...como foi? - disse mordendo o lábio inferior e resistindo a vontade de morder as unhas, eu parei com essa mania, mas às vezes é bem tentador, ela deixou um suspiro longo escapar.
- parece que se a gente não pagar a nossa dívida, vamos ser despejados - eu senti o ar faltar - eles vão tomar o prédio como o pagamento! - eu sentei no sofá, sentindo as minhas pernas amolecerem, o que vamos fazer?
- eu vou dar um jeito omma, eu vou dar meu jeito! - disse, eu amo chama-la de omma, ela me criou como uma! ela suspirou.
- não precisa, se for para ser assim, será! - eu neguei, eu não vou desistir.
- eu vou dar um jeito, vou trabalhar em outros lugares, qualquer coisa! - eu disse e comecei a pensar em várias pessoas que poderia me dar um trabalho.
- filha, a gente mora em um lugar afastado de Seoul, a gente mora na zona rural afastada da cidade, não quero que você vá sozinha para a cidade, apenas para trabalhar! - ela parecia obstinada, mas eu não vou desistir fácil! - para uma coisa que não vale a pena.... - eu neguei.
- okay, eu vou me arrumar, estou indo ver as crianças! - ela suspirou.
- está bem, mas nada se caçar emprego! - eu revirei os olhos e mandei um beijo.
- até mais omma! - eu desliguei o telefone e corri para o banheiro, tomei um bom banho, sai do banheiro enrolada em uma toalha, fui até o meu quarto e escolhi uma roupa para vestir.Eu peguei meu celular e liguei para um amigo meu em Seoul, ele trabalhava nas empresas Jeon, ele disse que ia me ajudar a procurar um serviço, mas não deu garantias.
Eu passei para o próximo, eu preciso de um trabalho, que me pague bem!
Andando de uma lado para o outro no meio da sala, levei um susto com o voz rouca tanto conhecida.
- vai abrir um buraco no chão, se você ficar andando assim de um lado para o outro! - eu olhei para os olhos castanhos no tom mel, cabelos pretos com alguns fios brancos e a barba por fazer.
- pai, eu preciso achar um trabalho! - meu pai olhou para mim e levantou uma sobrancelha, sorrindo meio desacreditado.
- mas você já trabalha, ou foi demitida? Finalmente elas te demitiram por encobrir as crianças? - ele começou a rir e eu fiz um bico, foi só uma fez!
- Para de me lembrar disso, eles disseram que não tinham feito, eu só acreditei na inocência deles! - cruzei os braços, Baek Jae Han era um homem muito inteligente, se sobressaia em qualquer trabalho, mas nunca arrumou ninguém depois da mamãe, que eu nem me lembro direito, meu pai acostumou assim, só com alguns encontros causais e só!
- então, o que está acontecendo? - eu desfiz o aperto dos braços e sentei.
- o banco quer tomar o prédio, se a gente não pagar as dúvidas! - ele se sentou comigo e tocou nas minhas costas, nós sabemos como aquele Orfanato é importante para nós!
- vai dar um jeito, eu sei que vai, só não se esforce demais! - disse e eu assenti - agora eu estou de saída, você vai sair? - eu assenti e me levantei, peguei meu celular e enfiei no bolso, vou ver os meus bebês.
- vou ao orfanato, e o senhor? - ele olhou para o relógio, e depois olhou para mim.
- vou para a cidade, vamos vou te levar até a estrada! - eu assenti acompanhando o meu pai até o carro, entramos no carro e fomos até a estrada, desci do carro e dei um beijo no belo homem de meia idade na cabine da caminhonete azul marinho.
- beijo pai, te vejo a noite! - disse e andei na direção oposta.
A gente mora em uma casa até boa, a uma certa distância da estrada que sai da grande capital, é uma floresta para ser mais exata, o orfanato também fica no meio da floresta. Mas também tem uma mansão no topo da montanha, ninguém nunca vai lá, mas ouvir falar que é da família Kim, é uma das magnatas de Seoul.
Da estrada até a minha casa, é uns dois Km e da estrada até o orfanato mais afastado dentro da floresta é uns quatro Km, mas eu me dou muito bem com a floresta, já que eu moro aqui desde pequena!
A chuva recente deixou várias possas d'água, e lama em alguns lugares, andando com cuidado para não pisar em uma e me sujar. Andei mais um pouco e escutei um carro vindo, muito estranho, carros não passam muito por aqui, andei mais um pouco sem me preocupar com quem era, mas assim que passei ao lado de uma possa enorme, o carro passou com tudo na mesma e a água voou tudo em mim!
- mas que merda! - eu estava coberta de lama, eu não acredito nisso! O carro andou mais um pouco, parou e ficou, eu estou esperando um pedido de desculpas, mas ele não veio, ao invés disso um braço foi estendido para fora da janela do carro com um lenço, pelo tamanho do braço e os músculos, é um homem e ele só pode estar brincando comigo!
Andei até o carro e quando eu fui pegar o lenço, ele soltou o mesmo caindo no chão, eu passei a língua por dentro da bochecha, eu gosto muito de ser educada, mas só com quem merece, e esse cara não está merecendo!
- você me molhou! - eu olhei para minha roupa e olhei para o homem pela primeira vez, mas não vi nada demais, além da boina cobrindo seus cabelos longos com cachos na ponta, um óculos escuro e uma máscara, sério? Eu queria ver a cara dele para marcar em minha lista negra - não vai pedir desculpas? - ele sorriu, eu não podia vê-lo, mas ele está me vendo...Continua.........
Espero que gostem! ☺️
O cabelo dele vai ser assim, grande e ondulados nas pontas, pq eu amo 💕💕
Atenção:os nomes dos meninos estarão em Hangul (alfabeto Coreano) por preferência minha, obrigada!
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Our Singularity
FanficPor alguma razão a sua mãe foi embora sem motivos. Baek S/n cresceu sem a mãe, e seu pai tinha que trabalhar para sustentar os dois, graças a um pequeno orfanato e uma boa senhora que se ofereceu para cuidar da pequena, enquanto seu pai trabalhava. ...