Por alguma razão a sua mãe foi embora sem motivos. Baek S/n cresceu sem a mãe, e seu pai tinha que trabalhar para sustentar os dois, graças a um pequeno orfanato e uma boa senhora que se ofereceu para cuidar da pequena, enquanto seu pai trabalhava.
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"Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra" - William Shakespeare -
Enquanto batucava os meus dedos na mesa do restaurante do Hotel. Pela enésima vez, eu olhei no relógio, falta apenas alguns minutos para o meio-dia. Tornei a olhar ao redor caçando por ela e nada, no fim ela não veio! Chamei o garçom e paguei a minha conta, me levantei da mesa e peguei a minha mala e fui em rumo a porta, esperei a porta se abri e saí para fora. Chamei um táxi e coloquei a mala dentro, olhei novamente no relógio, meio-dia em ponto! - onde o senhor deseja ir? - eu respirei fundo. - aeroporto, por favor! - ele deu partida no carro e eu senti a minha primeira lágrima descer pelo meu rosto, seguida por várias outras e meu rosto se encheu. O taxista olhava para mim desesperado, eu também não saberia reagir, se tivesse uma pessoa desmanchando em lágrimas no banco de seu carro, mas é que dói muito! Lembrar das nossas conversas, das nossas brigas e reconciliações, dos toques e da sua presença, eu a amo demais e a perdi para sempre!
Algumas horas antes
S/n:on Passei o resto da madrugada pensando, eu não deveria deixar coisas desnecessárias me perturbar, por que eu deveria me deixar de lado, por alguém que não merece? Aish, isso é uma coisa, que saco! Olhei no relógio, já ia dar 8:30 da manhã, me levantei e fui até o banheiro, eu quero tanto ficar com ele, por que tem que ser tão complicado, por que não pode ser simples? Tomei o meu banho e terminei a minha higiene matinal, fui até o meu guarda roupa e escolhi uma roupa para o dia, respirei fundo e me vesti.
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Eu estava saindo do meu quarto, quando o celular tocou, eu fui até ele e vi o nome da tela, não tardando em atender. - alô? - a voz suava preencheu o outro lado da linha e eu sorri, a voz dele parece de um anjo! - olá, me fala que vocês se resolveram? - ele disse e eu dei uma risadinha. - não Jimin, ele pediu que eu o encontrasse no Hotel que ele está hospedado! - ele comemorou no celular e eu dei outra risada. - que bom! Aquela cobra da Dan Hyun quase separa o meu casal! - ele disse com um pouco de irritação na voz, o que a fez engrossar um pouco no sotaque de Busan - aquela menina é prima dele, por isso sempre vinha até a mansão...ela é uma cobra, inventando coisas, o Tae vê ela como uma irmã caçula e ela sempre soltando veneno, ainda bem que ela se mostrou para ele! - eu fiquei escutando atentamente, eu realmente não preciso me sacrificar, por gente desprezível! - você acha que eu deveria ir? - eu mordi a ponta do meu dedo e esperei por sua resposta. - mas é claro, ela não existe para ele, só você! - ele suspirou - essas semanas foram as mais difíceis para cuidar do Tae Hyeong, ele ficou muito mal, ninguém ficava perto dele, ele mal come e dorme e chora sempre, ele ama você e se é sobre o sonho dele que te preocupa? Você... é o sonho dele! - ele disse e eu sorri boba, eu vou atrás da minha felicidade, da nossa felicidade! - obrigada Jimin, você me ajudou muito! - eu disse e ele sorriu sapeca. - você e o meu soulmate? Sempre! - eu dei risada, a gente se despediu e ele desligou, eu estava pronta para sair, quando escutei a minha mãe fazer um barulho, meu pai não está em casa! Corri até o quarto dela, ela estava sentada no chão do banheiro em frente ao vaso, eu corri até ela, ela ainda está de observação, passar mal, pode ser uma complicação! - mãe, mãe? A senhora está bem? - eu estava desesperada, ela assentiu e tentou se levantar, eu a ajudei e fiz ela se sentar na beira da banheira - o que aconteceu? - ela lavou a boca e olhou para mim. - foi só um enjôo e uma vertigem, está tudo bem! - não está nada bem, temos que ir ao médico, já! - mãe, vamos ao médico! - ela fez uma careta para mim e negou, ela odeia hospital, mas não temos tempo para isso agora! - eu não quero ir em um hospital, eu estou bem! - eu fiz uma careta reprovando ela e ela fez uma de desgosto, eu peguei o meu celular e chamei um táxi, voltei a atenção para ela, que desceu do vaso e vomitou, novamente! - ah, mas você vai sim! - eu disse e preparei uma roupa para ela, ela veio do banheiro e a contragosto vestiu a roupa e descemos, o táxi que eu pedi já tinha chegado, agora era só ir em um hospital. Fomos para o hospital principal e entramos direto para a recepção, eu disse a situação e fiz o registro da minha mãe, ele foi encaminhada para a sala do médico e eu fiquei do lado de fora esperando por ela. Passou algumas horas e nada do médico aparecer, eu liguei para o meu pai e expliquei a situação, ele logo viria para cá. Olhei no relógio e vi que já ia dar meio-dia, eu fechei os olhos com força e a porta se abriu, o médico saiu de lá de dentro e eu fui até ele. Eu estava desesperada, desesperada pela minha mãe, desesperada pelo Tae Hyeong, desesperada por mim mesmo, que posso perder tudo que eu em um único momento! - como a minha mãe está doutor? - ele tirou a máscara e me encarou. - ela é sua mãe? - eu assenti e ele colocou as mãos para frente do corpo. - sua mãe fez uma cirurgia na cabeça esses dias? - eu assenti novamente - mas não se preocupe, não tem nada a ver com a cirurgia, ela está bem, na verdade, ela vai ter um bebê! - eu arregalei os olhos, meu pai chegou e o médico disse a notícia para ele, ele ficou meio atordoado, mas depois ele começou a chorar de alegria e me abraçou apertado, comemoramos a a notícia e eu me lembrei de repente, Tae Hyeong! Olhei no relógio, ia dar meio-dia e meia, ai meu Deus! Eu saí correndo do hospital e chamei um táxi, fui direto para o Hotel, eu estava desesperada, entrei no Hotel e cacei ele, perguntei ao garçom e ele me disse que o Tae Hyeong tinha ido embora. Eu saí e peguei o táxi novamente e fui direto para o aeroporto, ele estava com malas, ele deve estar indo embora de Daegu! Corri o máximo que eu pude quando cheguei no aeroporto, eu procurava por ele e nada, olhei para o telão, o avião de Seoul ainda não saiu! Cacei ele por todo lado, perguntei a moça sobre ele e ela recusou a dar informação pessoal do passageiro. Eu olhei em volta e nada de achar o Tae Hyeong, eu me lembrei dele falando, "nunca mais vou atrás de você, nem nos encontraremos novamente, te dou a minha palavra!" O meu desespero era quase palpável, eu fui até o meio do aeroporto, olhei para um lado e para o outro e juntei todas as minhas forças e gritei, gritei muito alto! - KIM TAE HYEONG! - onde você está?...
