"Geralmente aqueles que sabem pouco, falam muito e aqueles que sabem muito, falam pouco"
- Jean Jacques Rousseau -S/n:on
Após receber uma mensagem do meu pai, avisando que não voltaria aqui para casa, tão cedo e que eu ficaria sozinha. Deitei no sofá da sala para assistir um filme ou uma série, a lareira estava acesa e a chuva ameaçava cair lá fora. Minha casa por ser meio longe da estrada, não costuma muito chamar a antenção, por isso eu nunca me preocupo muito de ficar sozinha, bem, até hoje!
- Ai meu Deus! - alguém falou, eu jurava estar só escutando coisas, mas aí eu escutei de novo - SOCORRO! - eu não estou ficando louca não, tem alguém pedindo socorro, levantei do sofá e peguei um taco de beisebol do meu pai e fui até a porta, estava meio silencioso, eu abri a porta devagar e fui lá para fora, assim que eu vi uma figura parada ao lado do carro - S/N, pelo amor de Deus, me ajuda! - eu esperava muito, menos Kim Tae Hyeong em minha casa me pendindo ajuda, quase dei risada, se ele não estivesse em perigo, quer dizer, um pouco!
- Roxo, ele é amigo, senta! - meu cachorro sentou no chão e abanou o rabo para mim - como você tem um Shiba e não conhece um pastor alemão? - ele deu de ombros.
- tira ele daí! - ele apontou para o cachorro e eu dei uma risadinha.
- pode passar, ele não vai fazer nada! - ele fez uma careta mais deu alguns passos, meu cachorro foi até ele e ele parou, como se ele fizesse um movimento brusco, ele morreria e eu dei uma risada, chamando a atenção dele.
- deixa ele te cheirar, você tem o Yeotan, ele não vai te morder! - ele deixou o Roxo cheirar ele e veio até a mim na porta da casa - o que você veio fazer aqui? - ele fez uma careta.
- não vai me convidar para entrar? - ele disse e eu revirei os olhos, saindo da frente da porta e ele entrou, eu chamei o meu cachorro e ele entrou na sala e foi para a cama dele, acho que vai chover logo!
Passei por ele e fui em direção a sala, com ele ao meu pé, ele estava olhando ao redor, eu olhei para ele por cima do ombro.
- e então? O que traz a ilustre presença do herdeiro do conglomerado Kim aqui, em minha humilde casa? - eu falei com um pouco de deboche, não conseguindo me conter.
- minha vó dispensou os criados e saiu, estava sozinho em casa! - ele olhou ao redor antes de olhar para mim - e você não é a minha "babá"? Devia cuidar de mim! - ele levantou as mãos para fazer as aspas e assim que abaixou a mão, seu dedo indicador bateu na pequena estante - Au! - eu mordi o lábio inferior, como ele pode ser tão fofo e parecendo um bebê e ser um puto de um homão da porra ao mesmo tempo? Eu sempre me pergunto isso, desde quando eu o vi!
- está com medo de ficar sozinho é? - ele fez uma careta para mim e eu sentei no sofá.
- não seja ridícula caipira, eu não tenho medo! - deu um trovão e ele deu um pulo, eu escondi minha boca com a mão, para esconder o riso - eu não tenho medo! - eu levantei a mão em rendimento.
- se você diz vossa majestade, quem sou eu para discordar? - eu levantei uma sobrancelha irônica, ele fez outra careta - senta aí! - ele sentou no sofá, eu olhei para a TV e depois para ele - quer comer alguma coisa? - ele olhou para mim e pensou.
- não, eu estou bem! - eu dei de ombros e fui buscar pipoca, sempre tem uma pipoca para comer enquanto assiste um filme.
Num piscar de olhos, já estávamos assistindo o filme, no segundo balde de pipoca, sentados juntos e rindo das cenas de comédia do filme. A chuva estava caindo lá fora, em algum momento já tinha se transformado em uma tempestade.
Primeiro, um barulho muito alto e a TV desligou, depois um relâmpago seguido de um trovão e as luzes se apagaram e ficamos em total escuro, com o Tae Hyeong me abraçando e eu agarrada ao torço dele.
- misericórdia, o que foi isso? - ele disse próximo ao meu ouvido, eu olhei para a claridade da lareira e olhei para ele, logo percebendo nossas posições e me soltei dele, limpando a garganta.
- a energia acabou, vou lá fora ver o gerador - eu disse e ia me levantar, mas ele segurou meu pulso.
- está louca? Você não pode sair para fora, está tendo uma tempestade agora! - eu não podia ver claramente sua expressão, mas eu pude sentir em seu tom, a preocupação que ele estava comigo!
- não se preocupe, vai ser rápido! - eu fui até o armário da entrada e peguei uma capa de chuva e um farol, deve ser o suficiente.
- você devia deixar isso para lá, não? - eu dei de ombros e abri a porta, um vento frio bateu em meu rosto e dei uma arrepiada de frio, okay, agora vamos lá! - esquece isso caipira, vamos... - deixei ele falando e entrei na chuva, a sensação das gotas da chuva batendo na capa, era bem forte e barulhenta, muito grossos! Os pingos da mesma escorria sobre a capa, molhando os meus sapatos e parte da minha calça.
Fui até o gerador e tentei mexer com ele, mas estava emperrado e não ia de jeito nenhum, fora os resmungos do Tae Hyeong na porta da casa, de que estava frio e do quanto eu era descuidada de estar ali.
Acabei desistindo e torcendo para meu pai voltar logo, presa nesse pensamento, o que me rendeu um belo de um tombo e roupas molhadas, agora um frio quebrando meus ossos!
- meu Deus, o que aconteceu? - ele estava da porta me olhando, sem medo nenhum, ele tacou na chuva e veio até a mim - você está bem? - ele pareceu procurar por possíveis machucados em mim - eu te disse que não era uma boa idéia você vir aqui! - eu olhei para ele, tão molhado quanto eu agora, Ótimo!
Levei ele para dentro, já pensou se ele ficar doente? Eu mandei ele direto para o banheiro, dei uma roupa do meu pai para ele se vestir e arrumei uma para mim.Depois que eu saí do banheiro eu fui até a sala, eu ainda estou congelando e temo que o Tae Hyeong está do mesmo jeito!
Claro, ele está sentado em frente a lareira com a roupa do meu pai, ficou bom nele, na verdade qualquer roupa fica boa nesse homem.Ele me viu chegando, eu me sentei ao lado dele, estava batendo queixo.
- sabe o que é indicado fazer, caso duas pessoas se molham e precisam se aquecer? - ele disse e eu neguei - elas tiram a roupa e se abraçam para se esquentarem! - eu arregalei os olhos e desviei corada.
- mas não estamos molhados! - eu disse e senti seu braço passar ao redor do meu corpo e me puxar para ele - o que você está fazendo? - ele me aconchegou nele.
- estou nos aquecendo! - eu mordi o lábio, eu não vou mentir e dizer que eu não estou gostando do abraço dele, mas eu seria muito louca, se eu dissesse que também queria que dormíssemos juntos e abraçados e olha só? Isso realmente aconteceu!Continua..........
esses são a senhora e o senhor Kim? Talvez, fontes aponta que sim!
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Our Singularity
FanficPor alguma razão a sua mãe foi embora sem motivos. Baek S/n cresceu sem a mãe, e seu pai tinha que trabalhar para sustentar os dois, graças a um pequeno orfanato e uma boa senhora que se ofereceu para cuidar da pequena, enquanto seu pai trabalhava. ...