Capítulo 37 - Melhor Parte

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"Paciência e tempo dão mais resultado do que força e raiva"
- Jean de La Fontaine -

S/n:on
Eu estava pensando em uma forma de sair daqui, até que pela primeira vez desde que chegamos, ela percebeu a minha presença.
- e ela, quem é? - eu diria que ela não está tão feliz, com a minha presença, isso é fato!
- essa é a Baek S/n! - ele me apresentou a ela - s/n, essa é Kim Dan Hyun! - eu sorri para ela e me curvei, ela se curvou também, estava um clima tenso, quase palpável!
Meu celular tocou e eu agradeci a Deus por isso! Cacei ele na minha bolsa e vi que era o meu pai, eu me lembrei das ligações de mais cedo e franzi a testa preocupada.
- eu preciso atender essa ligação, com licença! - eu saí depois de uma última olhada para os dois e para a senhora Kim sem expressão no sofá.
Saí da sala e fui até o jardim no fundo da mansão, é incrível e bonito aqui! Fui direto para o coreto no jardim, as luzes acesas, deixa tudo mais lindo ainda!

Saí da sala e fui até o jardim no fundo da mansão, é incrível e bonito aqui! Fui direto para o coreto no jardim, as luzes acesas, deixa tudo mais lindo ainda!

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Eu fui até lá e me sentei no pequeno sofá e atendi a ligação.
- alô? - a voz do meu pai preencheu o ar, alcançando os meus ouvidos.
- oi filha, tudo bem? - eu sorri, eu estou realmente com saudades dele!
- oi pai, bem e o senhor? - ele suspirou um pouco pesado, eu sei que não está de todo bem e que ele está preparando para me contar e eu quero que ele conte, qual é o problema!
- estou bem filha, estou bem! - eu parei e esperei ele continuar.
- o senhor sabe que, se tem alguma coisa, pode falar comigo! - ele sorriu do outro lado.
- eu preciso te contar uma coisa filha, mas eu preciso que você seja compreensiva, você entendeu? - eu mordi o lábio, e respirei fundo.
- okay, pode mandar! - eu disse e ele deu risada.
- sobre a sua mãe... - eu não sei se eu estou gostando do rumo dessa conversa, mas tudo bem! - eu a encontrei por acaso... - eu fiquei sem reação, ele a encontrou?
- como assim pai? Ela não tinha desaparecido? - ele suspirou e continuou.
- na verdade filha, ela teve um motivo e por isso ela foi embora, eu não queria acreditar nisso, mas depois do que eu vi, eu tive certeza! - eu ainda estava digerindo a história toda.
- e qual é o problema agora? Ela não quis ver o senhor? - eu estava mordendo as pontas dos meus dedos, ansiosa, mas sem saber o que eu estava esperando de resposta...
- na verdade filha, ela vai ter que fazer uma cirurgia na cabeça, não é muito garantida as chances de vida... - ele ficou quieto um momento, e eu pensando que talvez a minha mãe morra de vez, e eu nem me lembro de seu rosto, merda!
- e então? Ela vai morrer quando a gente finalmente encontrou ela? - ele suspirou pesado do outro lado.
- ela quer te ver, antes de fazer a cirurgia! - eu parei de morder os dedos e fiquei petrificada, ela quer me ver? - eu sei que é de repente, mas eu não posso deixar ela sozinha, eu pedi a minha transferência e ela vai ser assinada amanhã... Não seríamos diferentes, se a tratarmos da mesma forma que ela nos tratou! - eu sei o que é isso, não podemos abandonar ela, como ela fez com a gente, mesmo que ela tinha um motivo para isso!
Depois de um tempo em silêncio, meu pai suspirou no outro lado da linha e voltou a dizer.
- eu sei que é muita coisa a assimilar e que você deve estar confusa, mas você pode pensar um pouco nisso, ela vai fazer a cirurgia a semana que vem...você tem tempo! - eu fiquei pensando, eu não tenho muita coisa aqui, já foram pagas as contas do Orfanato, o Tae Hyeong? Bem, o Tae Hyeong com certeza, ficaria bem sem mim, ele tem aquela moça bonita, que diz serem apaixonados, eu sou um caso temporário para ele!
Mas ainda sim, eu não me arrependo do tempo que eu passei com ele, talvez ele goste de mim, pelo menos um pouquinho!
- okay, eu vou pensar nisso e depois eu te falo! - eu disse e ele sorriu um pouco.
- filha, ela quer falar com você! - eu fiquei indecisa, se eu falava com ela ou não, mas eu acabei cedendo e ele passou o telefone para ela.
- oi s/n...tudo bem? - ouvi a voz dela, me trouxe algumas lembranças de quando eu era pequena, lembranças dela cantando para mim, para eu dormir, até elas sumirem!
- oi... - eu não sei como chama-la, deveria chamar ela de mãe ou apenas pelo seu nome? - estou bem e a senhora? - ela sorriu fraco.
- estou bem até, vou ter que fazer essa cirurgia, não pensei que chegaria a esse ponto! - então ela sabia do problema! - eu sei que nada que eu fizer, é suficiente para compensar o que eu fiz, mas por favor, pense com carinho, eu desejo muito ver a minha filha antes de entrar naquela sala... Aquela que talvez eu não saia viva! - eu senti um arrepio ruim, um sentimento triste, eu não quero que ela morra, ela ainda é a minha mãe!
- okay, eu vou pense bem nisso! - ela sorriu um pouco animada e eu sorri fraco.
- obrigada! - o meu pai pegou de volta o celular e conversou mais comigo e depois ele desligou.
Continuei sentada naquele sofá, pensando em tudo, inclusive no Tae Hyeong, ele é a melhor parte da minha vida! Mas ele não me pertence, isso é muito complexo, aí eu me lembrei que o meu pai me disse uma vez, "o amor é complexo!", Ele disse na sala de casa. Casa... talvez... ela não será mais o lugar que eu chamo de casa!
Fiquei tanto tempo lá, que nem percebi a hora que eu dormi, apenas quando eu senti selares na minha testa e bochecha. Abri os olhos devagar e dei de cara com o sorriso quadrado e os cabelos pretos e longos roçando a minha testa, ele é tão lindo, que eu não sou capaz de não sorrir!
- você dormiu, meu bem! - ele deu um beijo na minha testa e outro na minha boca - vai ficar com dor, pelo mau jeito! - eu me levantei e ele se sentou ao meu lado e me puxou para seu colo.
- o que você está fazendo? - ele deu uma risadinha e beijou o meu pescoço, me fazendo ficar confortável em seu colo.
- estou cuidando de você, meu colo é melhor que esse sofá! - ele disse e eu sorri, mas me lembrei da mulher lá dentro e parei de sorrir.
- onde essa a senhorita Kim? - ele deu de ombros de leve.
- deve estar no quarto dela - Ele abraçou a minha cintura e voltou a beijar o meu pescoço, eu gemi, digamos que o meu pescoço é um ponto sensível! - s/n? - eu olhei para ele.
- o que? - eu segurei seu rosto.
- faz amor comigo, aqui? - eu arregalei os olhos para ele, ele me olhou fazendo uma carinha irresistível e eu me rendi, eu sempre me rendo para ele....

Continua........

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