Capítulo 15

1.1K 110 15
                                    

" Você quer um coração? Você não sabe o quão sortudo és por não ter um. Coração nunca serão práticos enquantos não forem feitos para se partirem."

                   - O Mágico de Oz.

                            ***

Necessariamente na sua percepção desnorteada, nada valeria mais apenas do que desenhar a jovem loba que estava sentada no sofá do chalé Ivanov, conversando com a sua melhor amiga.

Não entendia a manifestação daquela vontade súbita e simpatizante, queria acreditar pelo menos provisoriamente que tudo aquilo não passava de abstinência espalhando os seus sintomas ocupacionais; pelo tempo que ficou sem praticar a sua Arte. Resultando no enriquecimento da vistoria em achar uma modelo ideal para os seus desenhos futuros e Amanda se encaixava no desenvolvimento da criação com o seu penteado rebuscado e olhos ferozes.

Então, o desejo de recriar os traços detalhista da moça não passava de algo artístico com potencialidade extraordinária, como Leonardo da Vinci pintando a Mona lisa. Eram esses argumentos inseparáveis e debilitante que a sua mente usava para explicar anormalidades ascencional, não abrindo espaço para outro motivo avassaladoramente intrigante, mesmo que desconfiasse.

Na sua frente prontamente estava Sergei tagarelando, o pai do seu duplicata insistiu que deveria ensina-lo conhecimentos básicos sobre a vida. Enumerava com aquilo seria um desinteresse palpitante, o qual geraria tédio na cabeça do híbrido.

- Filho, você será o próximo Alfa, na sua idade quando chegou esse momento para mim, eu sentir uma mistura de sentimentos loucos.- Rir ao confidência algo íntimo para depois ficar sério e voltar com a sua expressão inicial.- Mas o principal de tudo isso é aprender que errar faz parte do caminho, porque mostra os motivos para não repeti-lo, o que torna uma escolha individualista.

Atualmente esse era o problema, o Alfa conseguia envolve-lo com as suas palavras sabiás e preventivas, mesmo que fosse só para argumenta contra. Mascarando o desconforto por ter uma figura paterna tão presente, desconhecia aquele afeto depositado exclusivamente para ele.

- Até quando as pessoas me acharem um monstro impiedoso e torçam incansavelmente por um erro meu, que traga a minha infelicidade.- Klaus formula a suposição, omitindo a veracidade do exemplo que persistia.

- Primeiro, você não é um monstro.- Sergei responde contando nos dedos.- Segundo, viver para agradar os outros trás infelicidade e terceiro depende também como você trata as pessoas do seu redor.

- Mesmo elas merecendo a minha irá?- O híbrido reforça identificando o possível erro de Sergei.- Porque nem todo mundo pertence a um conto de fadas, onde os indivíduos são bonzinhos demais e o loba mal é morto pelo caçador.

- Pode até não ser, mas as atitudes certas transformam o mundo e por mais cruel que seja moramos aqui, na terra.- O homem diz sabiamente, ele realmente acreditava no que dizia fielmente em cada vírgula identificada. Sergei tinha ideologias explicitas demais.- Entendo a sua revolta, às vezes o resultado não é como esperavamos. Como o seu acidente de carro, eu queria muito saber quem era o vampiro que perseguia você naquela noite? Qual era finalidade desse ato?

O que aconteceu no acidente ainda era um mistério obscuro e inacabado, o impostor sabia que houve uma transferência, isso a obviedade apontava claramente. Ainda não conseguiu se aprofundar no assunto, talvez os seu irmãos estivesse envolvido nisso ou não.

Tudo mobilizava a desconfiança.

- Uma pena que eu não lembrem de nada daquela noite.- Klaus sorrir desconversando, preferia fingir que sofreu um colapso de memória negligente.- Ocorre um apagão...

Unconquerable | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora