Capítulo 32

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"Não se encontram diamantes senão nas profundezas da terra; não se encontram verdade senão no mais íntimo da alma.”

       — Victor Hugo

Os minutos estava agoniante e ele não sabia a razão por se sentir assim, ao seu redor a normalidade habitava e seus assuntos pendentes estavam se resolvendo com tanta naturalidade que não estranhava

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Os minutos estava agoniante e ele não sabia a razão por se sentir assim, ao seu redor a normalidade habitava e seus assuntos pendentes estavam se resolvendo com tanta naturalidade que não estranhava.

Mas parado, algo mexia com a sua coordenação motora o deixando com gestos impulsivos; como abrir e fechar a mão repetidamente.

Um tique nervoso.

O que a sua intuição queria dizer, não tinha nem palpite do que seria. Porém algo não estava certo, repassava a sua nova rotina que se desenvolvia aos poucos. Não encarando o incomum de frente, porque ele estava escondido.

O que estava deixando passar, sentia que era um detalhe de intensa importância. Mas era tão pequeno que passava quase invisível, provocando apenas ondulações nos seus pensamentos querendo ser compreendidos.

Estava batendo a cabeça com essa dúvida, analisando todo o seu percurso.

Cogitou a ideia de ligar novamente para Amanda, conversar com ela ajudava a clarear as idéias. No entanto, se conteve, conseguia lidar com as suas paranóias sozinho.

Descobriria em breve, tinha quase certeza que desvendaria o incômodo que estava ficando estressante demais.

— Klaus, você parece está perturbado com alguma coisa. — Sidorov o avaliava com atenção, chegando por atrás dele.

Os outros que tinham se aliados a eles naquela cidade, já estavam distantes o suficiente para não presenciarem uma conversa mais adequada para a situação atual e quem saber passar a adiante pedaços que poderia ocasionar problemas.

Tinham que ficar atentos, qualquer um podia ser um inimigo em potencial.

— E quando não estou? — Perguntou dando um sorriso mínimo. — Sabe quando você tem a sensação de está esquecendo alguma coisa?

O ex-psicólogo cruzou os braços com a língua coçando sobre um assunto que ele tinha que trazer a tona, era familiarizado com a sensação mais por motivos contrários.

— Sabe já faz um tempinho que quero falar com você, mas não conseguia achar uma brecha. — Falou num mumurro rápido, se preparando para contar as novidades. — Não sou a pessoa mais indicada para dar essa notícia.

Klaus virou lentamente fitando a postura de Alexei, mostrando todo a sua monótona curiosidade.

Não podia nem respirar um instante aliviado que isso era visto como um imã para mais problematização.

— Sidorov, não enrola e diga logo o que te deixou com essa cara de que fez coisa errada na minha ausência. — Instruiu impaciente.

— Não necessariamente errado, digamos que foi uma descoberta casual. — Falou gesticulando mecanicamente.

Unconquerable | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora