Capítulo 36

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" Meu pensamento. Em ti se perde."
— Fernando Pessoa

Não fluiu como imaginavam, pois a realidade seletiva não permitia que a definição fizesse jus com a ideia que tinham

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Não fluiu como imaginavam, pois a realidade seletiva não permitia que a definição fizesse jus com a ideia que tinham. Mas os começo nem sempre são grandiosos, ter esse pensamento ajudava amenizar um pouco. O problema de ter impasses familiares mal resolvidos é que em qualquer oportunidades eles são despejados como ácido na sua frente. O estilo comportamental dos Mikaelson's, a qual já estava ficando habituada, demonstrava a irritação sinuosa que asperamente se instalou depois da desastrosa refeição.

Apesar das tentativas homogêneas para continuarem, chegou a um certo ponto em que os componentes não queriam mais se misturarem e a frustração falou mais alto. Amanda observou a saídas dos indíviduos que tiveram desavença em ordem alfabética. Seu pai não demorou em ir embora, assim como se comportou, saiu. Um pouco rude, beirando a inconveniência. Mas preocupado, não o julgava por isso, não mais. Um dia ela sentiria o mesmo tipo de preocupação, seu filho ou filha poderia se envolver com alguém que ela achasse estranho. Num futuro que não estava muito longe agora dos seus planos, ela também seria sogra de alguém e faria o seu impossível para que eles fossem plenamente felizes. Por todos esses motivos entendeu amplamente o que o seu pai queria com tudo aquilo.

Para alguém que tinha tantas perguntas em mente baseadas num curiosidade latejante, o vislumbre da veracidade o fez recuar mais rapidamente que o usual. Amanda subiu para o seu quarto um tempo depois, sentido dores musculares por ficar tanto tempo sentada; estava ficando preguiçosa e cheia de exaustão sem nenhum esforço significativo, acompanhado de um calor sufocante. Precisava andar períodos longos que fossem além das paredes da sua moradia, ficar exposta ao vento natural e poluído da terra. Talvez o híbrido pudesse a acompanha, já que a sua presença por ser próxima a ele fosse considerada um perigo no joguinhos de poder que estava em formatação fatal. Não tinha esquecido as acusações vinda dele, mas não era boba de sai desacompanhada em uma cidade que claramente declarou guerra aos vampiros indesejado a qual ela tinha uma amizade.

Passaria no seu quarto antes de procura-lo, trocaria a sua roupa atual por tercidos mais leves, tinha certeza que ajudaria atenuar as sensações escaldantes que sentia. Mas os seus planos tiveram que espera um pouquinho. Com passos desacelerados e a surpresa ressurgindo nas suas células, estancou na passagem da porta quando avistou sua recém adquirida cunhada, sentada na cama e abrindo um sorriso brilhante, dando a entender que a esperava.

— Rebekah? — Questinou seriamente, ainda desacredita, pois também é de se supor que a vampira gostaria de conversar em particular com ela. Nada fora do comum para uma família que já chega te enfiando uma adaga.

— Amanda, você demorou. — Se aproximou tão rapidamente que o leve toque da sua mão nem fez cócegas. — Se esperava animação lá em baixo, sinto dizer que não iria rola. Era o tempo que as refeições aqui em casa viravam entretenimento.

Unconquerable | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora