Unconquerable | Klaus Mikaelson

Capítulo 20

" O que sempre fez do estado um verdadeiro inferno foram justamente as tentativas de torná-lo um paraíso."

                  - F. Hoelderlin

                            ***

Num passado distante não buscaria distrações autênticas e sensacionalistas em base do conformismo. Como criar listas enormes de tarefas para serem concluídas no dia marcado o mais rápido possível  eficientemente; não tolerando atrasos dela mesma. Buscando ocupações monótona e coerentes, mesmo que fosse banalidades ocorrentes. Usava esse metódo para impedir a materialização de pensamentos paranoicos.

Estardalhaço para todos os lados, permitia apenas a sua vida de universitária que precisava ralar persistentemente para manter a nota acima da média. Mas o lado positivo do tempo é que algumas coisas podem mudar, sendo em alguns casos auxiliado-se nos dilemas morais e éticos.

Apontando para duas definições com significados diferentes: melhor ou pior. Dependia razoavelmente da percepção internamente ou o julgamento descarado de cada um.

Mesmo que intimamente não acreditasse em mudanças. Suas reflexões estavam ficavam cada vez mais criativas e afloradas.

Faltava alguns detalhes para serem acertados, considerados amplamente indispensáveis que garantiria a finalização da organização do aniversário surpresa do Dimitri. Apenas algumas peça complementares envolvendo o local e os convidados, isso contribuiria com a originalidade da perfeição.

O lugar escolhido já estava pronto e arrumado, esperando chegar o horário combinado para a festa acontecer. Sochi era uma praia Russa localizada no sudoeste do país com pouco areia, mas a textura grossa dos grãos dava um aspecto exuberante na localidade ao pôr-do-sol. O que precisamente coincidia em sintonia com as pedras, permitido que as pessoas pudessem deitar nelas e favorecendo uma visão do mar negro.

Não existia lugar melhor para um aniversário. Seria uma grande dosagem de entretenimento, um cenário espetacular para fotos e diversão.

Amanda retira da bolsa o seu celular com a tela trincada, procurando nos contatos um número em especial. Precisava esclarecer algumas dúvidas importantes.

- Lukyan, vocês já estão em Sochi?- Pergunta assim que ele atende no primeiro toque. Pelo sinal ruim, esperava que sim.

Devia evitar a desordem a todo custo, seria bastante emblemático se aparecesse na hora situações inacreditáveis sem soluções. Como a ausência de algum parente.

- Vamos embarcar agora.- Informa em tom alto, a garota conseguia ouvi o barulho da água correndo ao fundo.- Mas está um pouco cheio...e se afundar?

A loba estava do lado de fora da chácara, encostada no impala descoladamente. Naquele momento esperava o seu noivo terminar de se arrumar. Como era uma festa surpresa, o encaminhamento da decoração ou a entrega dos convites tinha que ser feita em segredo. Então sempre tratava de qualquer assunto relacionado a isso quando tinha total privacidade.

- Se naufragar, você reuni toda a sua família numa porta e nada até a superfície. Mas diferente do titanic, ninguém vai congelar na água.- A garota diz ao achar uma solução plausível, mesmo que estivesse brincando.

- E se não tiver uma porta?- Lukyan questiona curioso, a embarcação era pequena e não tinha muito o se aproveitar.

- Sempre sai algum coisa do compartimento do barco que fica em deriva, basta fazer a divisão que vai dar tudo certo.- Disse ela garantido o sucesso da ideia.

- Mas somos três pessoas.- O garoto argumenta insistindo no erro, mas era só implicância.

- Dá o teu jeito, mas por favor fiquem bem.- A jovem pede colocando a responsabilidade nas mãos do cunhado.- Coloque a sua mãe nas suas costas, sei lá.